quarta-feira, 31 de março de 2010
Movimento dentario rápido no tratamento ortodontico usando distração dento alveolar (DAD)
terça-feira, 30 de março de 2010
EFEITO DOS APARELHOS ORTODÔNTICOS REMOVÍVEIS SOBRE A FONOARTICULAÇÃO

Feldman (1957) selecionou 32 pacientes, com idades variando entre nove e dezoito anos, com o objetivo de examinar os efeitos produzidos na fala pela colocação de aparelhos ortodônticos. Organizou dois grupos: o primeiro com pacientes que usavam plano de mordida ou aparelho de contenção de Hamley, e o segundo composto pelos que usavam técnica labiolingual associada ao aparelho de Johnson; não foi considerado o tipo de maloclusão para a seleção dos pacientes, por ser irrelevante para este estudo.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Ortodontia Baseada em Evidência Científica: Incorporando ciência na prática clínica
Um artigo primoroso da conhecida revista Dental Press, escrito por Maria Tereza Scardua MarianoI; Eduardo JanuzziII; Eduardo GrossmannIII
IMestre em Disfunção Temporomandibular - Unifesp. Especialista em Ortodontia - USP/Bauru. Especialista em Saúde Baseada em Evidência Científica - Hospital Sírio Libanês. Diplomada pelo Board Brasileiro de Ortodontia
IIMestre em Disfunção Temporomandibular - Unifesp. Especialista em Prótese e Periodontia USP/Bauru
IIIProfessor doutor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Diretor do Centro de Dor e Deformidade Orofacial (CENDDOR), Porto Alegre/RS
RESUMO
O objetivo deste artigo é despertar o ortodontista e conscientizá-lo sobre a importância da tomada de decisão baseada em evidência científica no cuidado aos pacientes. Serão descritos os passos essenciais para a prática da Odontologia baseada em evidência (OBE), assim como os princípios da ciência e da pesquisa. Existem caminhos adequados para a busca da informação de qualidade, sendo esses a única garantia de encontrar artigos válidos. Na seleção de artigos científicos, o primeiro passo é definir o seu desenho, pois para cada dúvida clínica há um delineamento adequado capaz de respondê-la. Dessa maneira, questões sobre tratamento, etiologia, diagnóstico, prognóstico ou prevenção só podem ser respondidas por um artigo que tenha sido delineado para tal. O conhecimento da alocação randomizada, do mascaramento e do grupo-controle é fundamental para que possamos realizar uma leitura crítica dos artigos científicos, reconhecendo os que merecem credibilidade. Em meio a tantas publicações, precisamos definir, com segurança, o que deve ser incorporado ao nosso conhecimento e o que deve ser incorporado à prática clínica, mudando a nossa conduta. Desse modo, poderemos oferecer aos nossos pacientes opções terapêuticas mais consistentes e previsíveis.

CONCLUSÕES
Informações baseadas em provas científicas são as mais confiáveis para uma tomada de decisão conscienciosa em relação à abordagem clínica oferecida aos pacientes. Diante das inúmeras publicações e da crescente inovação tecnológica, torna-se necessário que o ortodontista se familiarize com a utilização das ferramentas para a prática da Odontologia Baseada em Evidência. Pacientes ortodônticos merecem um alto nível de cuidado, que somente é alcançado por meio do uso judicioso das melhores informações disponíveis. Assim, o profissional deve estar apto a realizar uma leitura crítica dos artigos científicos, decidindo, com segurança, qual conhecimento será incorporado à sua prática clínica.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Confiabilidade do uso de modelos digitais tridimensionais como exame auxiliar ao diagnóstico ortodôntico: um estudo piloto
manifestando, principalmente, em instrumentos de diagnóstico. O emprego de fotografias e radiografias digitais, programas de avaliação cefalométrica e de previsão dos resultados de cirurgias ortognáticas são cada vez mais comuns no cotidiano da clínica ortodôntica atual. Recentemente, a utilização de modelos dentários digitais foi anunciada pela indústria ortodôntica como o novo componente da documentação totalmente digitalizada.
também citada por Marcel.
terça-feira, 23 de março de 2010
Análise do Sorriso
Para avaliar o sorriso, o ortodontista deve levar em consideração algumas características que, segundo Cardoso, se enquadram em dois grupos: aquelas relacionadas à aparência do sorriso, quando ocorre o "descortinamento dos lábios", formando o desenho do sorriso. "Neste aspecto se inclui a avaliação do contorno dos lábios em repouso, em função e no sorriso, como determinante no grau de exposição de dentes e de gengiva, de exposição do corredor bucal e da forma da curvatura das bordas dos lábios, devendo haver um paralelismo entre as bordas incisais dos dentes ântero-superiores e o lábio inferior. Ainda, ao sorrir, podemos constatar também os tipos de sorriso (cordial e espontâneo), as linhas do sorriso (alta, média e baixa) e a linha média dentária que deve estar coincidente ou paralela ao plano facial mediano no centro do lábio superior. Se houver uma disposição oblíqua da linha média dentária devido a angulação dos incisivos centrais superiores em relação a linha média facial, qualquer desvio, por menor que seja, torna-se facilmente perceptível", explica.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Ajuste oclusal na Ortodontia: por que, quando e como?
domingo, 21 de março de 2010
Pensamento da Semana


quinta-feira, 18 de março de 2010
Técnicas tomográficas aplicadas à Ortodontia: a evolução do diagnóstico por imagens




com a radiologia bucomaxilofacial (“radiologia odontológica”). Sendo assim, o objetivo desta revisão ilustrada por casos clínicos é fornecer ao profissional uma noção geral da importância e das principais aplicações das técnicas tomográficas no contexto da Ortodontia.
para medir e registrar tamanho e forma das estruturas craniofaciais (telerradiografia e panorâmica). Os princípios da modalidade ideal devem incluir a determinação de uma anatomia o mais próximo do real em termos de precisão da orientação espacial, tamanho, forma e relação com as estruturas anatômicas circunjacentes.
do espaço físico para armazenamento das imagens; além da transmissão eletrônica das mesmas (teleradiologia).
um importante papel, especialmente as reconstruções 3-D.
caso individualmente, baseados em exame clínico minucioso. Nenhuma única modalidade pode oferecer imagens de todos os componentes da articulação. TC e RM são usadas, freqüentemente,
como exames complementares.
cirurgião segurança para uma boa intervenção. É uma técnica capaz de fornecer essas informações sobre o osso cortical e trabecular de forma separada, diferentemente das técnicas convencionais, em que a cortical externa pode mascarar a qualidade óssea de partes internas do osso.
quarta-feira, 17 de março de 2010
TRATAMENTO ORTODÔNTICO CIRÚRGICO DA ASSIMETRIA FACIAL CAUSADA POR HIPERPLASIA CONDILAR
A beleza pode ser definida como um estado de harmonia e de equilíbrio das proporções faciais, estabelecidas pelas estruturas esqueléticas, dentes e tecidos moles. A assimetria na região crânio-facial foi previamente revelada pela artista Hasse, em 1887, por meio de investigações sobre estátuas da Grécia antiga que possuíam assimetria de leve a moderada.
A assimetria craniomandibular pode ser hereditária, congênita ou ambienta e a sua causa, funcional, esquelética, dentária ou a combinação das três. Os fatores genéticos podem afetar o desenvolvimento da maxila, da mandíbula ou de outros ossos da face, proporcionando tamanho e formas diferentes para esses ossos. Os fatores congênitos podem ser causados por distúrbios embriológicos na proliferação e no desenvolvimento celular na crista neural, que causam alterações no desenvolvimento craniofacial. Fatores ambientais são aqueles que alteram o desenvolvimento e o crescimento crânio-facial, tais como fraturas e traumas na região condilar, anquilose na região temporomandibular ou patologias como tumor ou artrite nessa região.
A hiperplasia condilar consiste em crescimento anormal do côndilo, produzindo assimetria facial e crescimento mais do lado afetado. Alguns autores6 relatam que a hipótese mais aceita sobre o crescimento condilar anormal pode estar associada à hiperatividade das células précartilaginosas na zona de crescimento condilar.
O objetivo da ortodontia pré-cirúrgica é alinhar e nivelar os dentes superiores e inferiores com o uso de aparelho fixo, superior e inferior, para corrigir as posições verticais e sagitais dos incisivos e a coordenação interarcos e estabelecer as inclinações axiais mesiodistais e vestibulolinguais desejadas, permitindo obtenção de relação de Classe I para caninos e molares, após a cirurgia. Se o tratamento pré-cirúrgico não for realizado corretamente, a qualidade do resultado será comprometida, e o tratamento ortodôntico pós-cirúrgico, mais demorado.
Após alinhamento e nivelamento dentário com uso de aparelho ortodôntico fixo, o paciente foi encaminhado à cirurgia ortognática, na qual foi realizado diagnóstico cirúrgico, pelo traçado predictivo, e feita a cirurgia de modelo. Conforme planejado, optou-se pelo avanço da maxila e da mandíbula, assim como a correção condilar do lado direito, o que propiciou bom encaixe oclusal.
Após a cirurgia ortognática, o paciente ficou cerca de três meses com aparelho ortodôntico, fazendo uso de elástico intermaxilar com a finalidade de obter uma oclusão de Classe I. No entanto, como o tratamento propiciou melhora estética facial significativa, o paciente solicitou, por escrito, a remoção do aparelho ortodôntico antes do tempo previsto.
As assimetrias, com grau de alterações esqueléticas moderadas ou apenas desvios de origem dentária, podem ser tratadas exclusivamente com ortodônticas mecânicas e extrações unilaterais. Quando as assimetrias esqueletais atingem graus mais severos, o tratamento ortodôntico cirúrgico torna-se necessário.
Os autores verificaram que, para o sucesso do tratamento ortodôntico cirúrgico, tanto o diagnóstico quanto o planejamento criterioso são fundamentais. Nesse contexto, a correção da assimetria facial e a devolução da estética são primordiais para a interação social do paciente e a plena recuperação da auto-estima, e, nesse aspecto, a cirurgia ortognatia é forte aliada para restabelecer, em conjunto com a ortodontia, a harmonia dentofacial.
Link do artigo na integra via uaemex:
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/929/92970104.pdf
terça-feira, 16 de março de 2010
Relação entre mordida cruzada posterior e alterações posturais em crianças
A mordida cruzada posterior caracteriza-se por uma relação transversal inadequada dos dentes posteriores superiores em relação aos dentes inferiores, ou seja, quando as cúspides vestibulares dos dentes superiores ocluem nas fossas centrais dos antagonistas inferiores. Esta má oclusão, frequentemente, é observada quando há diminuição das dimensões transversais do arco dentário superior. Segundo Moyers é um termo utilizado para indicar a relação lábio lingual anormal dos dentes. Dentre as más oclusões de maior prevalência, destacam-se as mordidas cruzadas. A prevalência das mordidas cruzadas posteriores está situada entre 8 e 23,5%, segundo diferentes estudos, sendo mais frequentes as unilaterais funcionais que as bilaterais. Esta má oclusão figura na terceira posição da escala de prioridade e de problemas de saúde bucal do Brasil.
Na maioria das vezes, a mordida cruzada desenvolve-se precocemente, já na dentadura decídua, e apresenta baixo índice de autocorreção, independente do fator etiológico envolvido. Deste modo, diversos autores preocupam-se em esclarecer sua etiologia, procurando conduzir o diagnóstico e racionalizar da melhor forma o tratamento8. É desejável empregar um tratamento precoce, pois um movimento mandibular incorreto produziria modificações indesejáveis de crescimento, com compensação dentária, podendo acarretar, futuramente, uma assimetria esquelética e padrões funcionais potencialmente prejudiciais, como por exemplo, alteração da mastigação.
O ser humano, mesmo que aparentemente esteja imóvel, ajusta constantemente sua postura para adequar seu corpo ao meio externo que o rodeia. As modificações no crescimento e desenvolvimento não ocorrem somente por fatores morfogenéticos, mas também as variações morfológicas são determinadas por influências pós-natais. Recentemente, dois fatores fisiológicos maiores, a postura e a respiração, têm sido descritos como possíveis modificadores no controle do crescimento e do estabelecimento da morfologia dentofacia. A alteração postural mais comum, relacionada à posição oclusal dentária, é a cabeça projetada para frente.
Para Barony & Santiago Junior, em um indivíduo normal, a postura apresenta o crânio articulado na porção mais alta da coluna cervical, sustendo e equilibrado pelos côndilos do occipital, na articulação atlanto occipital. Uma alteração na posição craniocervical é capaz de gerar trocas definidas na morfologia craniofacial. Os planos escapulares e glúteos deverão estar alinhados e deverá haver uma lordose cervical mais acentuada do que a lordose lombar, tanto no adulto como na criança. No plano frontal, sete linhas imaginárias são traçadas, paralelas ao solo, para observar a assimetria da face e do corpo; a linha bipupilar, a linha entre os trágus, a linha da comissura labial, a cintura escapular e a cintura pélvica. Assim, a boca deve ser entendida como uma unidade estabilizadora do mecanismo esquelético, tornando imprescindível extrapolar seus limites para compreender sua relação como um todo.
Durante a vida do indivíduo, a postura corporal vai se tornando cada vez mais ereta, sendo que os sistemas respiratório, sensorial, dentário, etc. promovem a adaptação anatômica do tronco em relação ao pescoço. Tendo os músculos do tronco e do pescoço um papel muito importante no equilíbrio da cabeça, se ocorrer alguma interferência neste equilíbrio, a postura da cabeça também sofre mudanças. Essas mudanças foram constatadas, nesse estudo, através das imagens do plano lateral, nas quais 63,64% apresentaram a anteriorização da cabeça, gerando um desequilíbrio postural.
Segundo Souchard os segmentos do corpo humano, assim como as funções hegemônicas, estão anatômica e funcionalmente relacionadas, de tal forma que se endereçando uma alteração a uma parte do indivíduo, toca-se o conjunto dele. Ele ainda afirma que a manutenção do equilíbrio é fundamental e a desorganização de um segmento do corpo implicará em uma nova organização de todos os outros, assumindo, então, uma postura compensatória, a qual também influenciará as funções motoras dependentes. Foi possível observar que os indivíduos analisados apresentam mordida cruzada posterior funcional, desenvolvendo a mastigação unilateral. Ocorre, assim, um desequilíbrio das funções mastigatórias e uma postura compensatória, podendo refletir nas alterações posturais e desenvolvendo assimetrias.
De acordo com Ferraz Júnior et al., trabalhos recentes constataram que a postura corporal global interfere na posição da cabeça que, por sua vez, é diretamente responsável pela postura da mandíbula, mas a relação inversa pode ocorrer com uma disfunção no sistema estomatognático, levando a alterações na postura corporal.
A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que as alterações posturais dos indivíduos com mordida cruzada posterior funcional, nos planos descritos foram:
http://www.revistargo.com.br/include/getdoc.php?id=4255&article=1892&mode=pdf
segunda-feira, 15 de março de 2010
Cirurgia ortognática: abordagem psicossocial em pacientes Classe III de Angle submetidos à correção cirúrgica da deformidade dentofacial


A cirurgia ortognática trata da correção cirúrgica das deformidades dentofaciais e a sua importância encontra-se não só na correção da oclusão, mas também da estética facial. Isto significa que os aspectos psicossociais estão diretamente relacionados a este tipo de tratamento, pois a aparência facial influencia a formação da imagem corporal, da identidade e da auto-estima.
A deformidade facial, com potencial psicológico e social destrutivo, causa impacto negativo, podendo influenciar não somente a autoconfiança dos pacientes, como também os relacionamentos externos, resultando em desvantagens sociais e psicológicas. Os objetivos do paciente com deformidade dentofacial, relacionados à reparação, são também psicossociais e este pode expressar a expectativa de resolver suas dificuldades pessoais e sociais com a mudança física, ou seja, com a melhora de sua aparência pela correção cirúrgica.
Sendo assim, o processo de reparação da deformidade dentofacial, que envolve aspectos técnicos e psicossociais, necessita da cooperação do paciente e exige do profissional uma conduta integradora no trabalho em equipe multiprofissiona. A desconsideração de tais aspectos pode levar não só à insatisfação do paciente com os resultados do tratamento cirúrgico, mas até mesmo a problemas psicológicos pós-operatórios, como também à compreensão tardia, do cirurgião e equipe, que o insucesso (se ocorrido) pode ter sido resultado da falta de avaliação psicológica preliminar e falta de orientação apropriada. Em pesquisa realizada por Power et al., na avaliação da percepção da qualidade de vida em 15 diferentes culturas, a auto-estima foi o item mais pontuado do domínio psicológico, denotando a importância da investigação destes fatores.
Os autores Concluiram que:
1) os pacientes procuraram a correção cirúrgica motivados a melhorar o aspecto funcional e a estética;
2) fantasiavam melhorar as relações sociais e a aparência;
3) esperavam, de forma realista, que a correção cirúrgica reparasse a função e a estética - objetivos propostos pela cirurgia ortognática.
Link do artigo na integra via Scielo:
http://www.scielo.br/pdf/dpress/v12n5/a07v12n5.pdf
domingo, 14 de março de 2010
Pensamento da Semana

quinta-feira, 11 de março de 2010
Prevalência de agenesia dentária em pacientes ortodônticos da cidade de São Paulo
quarta-feira, 10 de março de 2010
Typodont eletrônico - a revolução tecnológica na simulação dos movimentos ortodônticos
terça-feira, 9 de março de 2010
TRANSPLANTES DENTÁRIOS EM ORTODONTIA
domingo, 7 de março de 2010
Pensamento da Semana
