ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA

terça-feira, 22 de agosto de 2023

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Precisão de integração de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico craniofacial com escaneamentos tridimensionais faciais de acordo com diferentes áreas de registro

 










Neste artigo de 2023, publicado na Angle Orthodontist, pelos Autores Hussein Aljawad; Nara Kang; Kyungmin Clara Lee. Do Department of Orthodontics, School of Dentistry, Chonnam National University, Gwangju, Korea; Department of Oral and Maxillofacial Surgery, Division of Jaw Surgery and Sleep Surgery, Sun Dental Hospital, DaeJeon, Korea. Avaliou a precisão da integração de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) com escaneamentos faciais tridimensionais (3D) de acordo com diferentes áreas de registro. 

Vinte e cinco pacientes (14 homens e 11 mulheres), com idade média de 19,0 +- 11,3 anos, foram incluídos neste estudo. Cada paciente foi submetido a TCFC e escaneamentos faciais no mesmo dia em posição vertical. Os escaneamentos faciais foram integrados com as imagens de tecidos moles correspondentes das varreduras TCFC. Três métodos foram usados para integrar as duas modalidades de imagens com base nas regiões faciais escaneadas: R1, apenas a testa e a área da ponte nasal foram incluídas; R2, foram incluídas as áreas malar direita e esquerda; e R3, a testa, ponte nasal e áreas malares foram incluídas. A precisão da integração entre os escaneamentos faciais e as imagens TCFC foi avaliada por métodos de mapeamento de cores e distâncias médias de superfície, calculadas medindo as distâncias 3D entre os pontos de superfície nas duas imagens sobrepostas.

As diferenças médias de superfície entre  escaneamentos faciais e imagens TCFC foram inferiores a 1,0 mm em todos os três métodos. O método R3 mostrou menores diferenças entre os exames faciais e as imagens TCFC do que os outros métodos.

Os autores concluíram que os escaneamentos faciais obtidas com um scanner facial de baixo custo mostraram desempenho clinicamente aceitável. A precisão da integração das escaneamentos faciais e TCFC pode ser aumentada incluindo a testa, a ponte nasal e as áreas malares como áreas de registro.

Link do Artigo na inteira via Meridian:

https://meridian.allenpress.com/angle-orthodontist/article/93/1/66/484155/Integration-accuracy-of-craniofacial-cone-beam


segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Precisão de modelos tridimensionais impressos derivados de tomografia computadorizada de feixe cônico

 




Neste artigo de 2022, publicado na Angle Orthodontist pelos autores Joshua M. Ferraro; Jacob Falter; Sanghee Lee; Keiichiro Watanabe; Tai-Hsien Wu; Do-Gyoon Kim; Ching-Chang Ko; Eiji Tanaka; Toru Deguchi. Da Division of Orthodontics, College of Dentistry, The Ohio State University, Columbus, Ohio, USA; Department of Orthodontics and Den- tofacial Orthopedics, Graduate School of Biomedical Sciences, Tokushima University, Tokushima, Japan. Determinou a precisão de modelos impressos tridimensionais (3D) fabricados a partir de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de mandibulas humanas de crânios secos  em comparação com modelos derivados de dados de scanner intraoral (SIO).

Seis mandibulas humanas de crânios secos foram escaneadas por SIO e TCFC. Modelos digitais (MDs) construídos a partir dos dados SIO e TCFC foram fabricados fisicamente usando uma impressora 3D. A largura e espessura dos dentes individualmente e as larguras intercaninas e molares foram medidas usando um paquímetro digital. A precisão dos MDs foi comparada entre SIO e TCFC. Testes t pareados foram usados para comparações intergrupos.

Todos os valores do coeficiente de correlação intraclasse para as três medidas (mesial-distal, vestíbulo-lingual, largura) excederam 0,9. Para os dentes inferiores, houveram discrepâncias significativas na precisão do modelo entre o SIO (discrepâncias médias de 0,18 6 0,08 mm e 0,16 6 0,12 mm para largura e espessura, respectivamente) e CBCT (0,28 +- 0,07 mm para largura, 0,37 +- 0,2 mm para espessura; P < 0,01). Intercaninos (P = .38) e larguras molares (P = .41) não apresentaram diferença significativa entre os grupos.

Os autores concluíram que houve diferença estatisticamente significativa na acurácia dos MDs obtidos da TCFC e SIO; no entanto, isso não pareceu resultar em nenhuma diferença clínica importante. A TCFC pode ser usada rotineiramente como uma ferramenta de diagnóstico ortodôntico e para a construção de aparelhos.

Link do Artigo na Integra via Meridian:

https://meridian.allenpress.com/angle-orthodontist/article/92/6/722/483919/Accuracy-of-three-dimensional-printed-models


quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Ortodontia Mundial em Luto - Perdemos o Professor Dr. Nelson Mucha














 
Infelizmente perdemos o Professor Dr. José Nelson Mucha, um dos grandes nomes da Ortodontia Mundial. Deixou um grande legado em prol da nossa especialidade. Com uma vida pautada na ética e excelência em tudo que fazia. 

O Professor Dr. Nelson Mucha era Graduado em Odontologia, Faculdade de Odontologia, UPF, RS, Brasil (1975); Mestre e Doutor em Ortodontia, UFRJ – Brasil (1980 e 1987); Professor de Ortodontia, UFRJ. Rio de Janeiro - Brasil (1980 - 1994); Coordenador do Programa de Mestrado em Ortodontia, UFRJ (1990 - 1994); Professor Titular de Ortodontia, Faculdade de Odontologia - UFF, Niterói (1994 - 2019); Ex-Diretor-Presidente e Cofundador do Board Brasileiro de Ortodontia, BBO; “Visitor Professor”, SLU, CADE, Saint Louis, MO, USA (Jan-Jul. de 2017); Professor Convidado de Ortodontia, PUC-RS, Porto Alegre, RS, Brasil, desde 2019. Com centenas de artigos publicados em periódicos de referencia mundial, Cursos e conferências no Brasil, Argentina, Uruguai, Peru, Austrália, México, Asia e Estados Unidos.

Com mais de 40 anos de carreira profissional no segmento, Mucha destacou a importância de ver os tratamentos ortodônticos para além do aspecto estético. Segundo ele, a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) determina três níveis de atenção à saúde dentária, nesta ordem: combate à cárie – prioridade número 1 como problema da Humanidade; à doença periodontal – enfermidades de gengiva, para evitar a perda de dentes; e às maloclusões – desarmonia no alinhamento entre os dentes. 

De acordo com Mucha, a doença cárie já está controlada no Brasil. O que resta melhorar é a atenção às doenças de gengiva e às maloclusões, “que são inerentes às pessoas, e nem sempre é possível prevenir ou interceptar. A maioria das vezes necessita de profissionais bem capacitados”, destaca. Questionado sobre o impacto dos dentes desarmônicos na saúde física, o docente afirma que frequentemente isso causa dor, estresse e outras disfunções, especialmente em atletas. “A função mastigatória está relacionada a duas articulações. Se os dentes tiverem uma ótima relações entre si, haverá equilíbrio funcional, repercutindo na qualidade de vida”, explica.

Sobre o ensino da odontologia no País, em nível de Graduação e de Pós-Graduação, Mucha aponta a necessidade de um controle maior de órgãos reguladores e do Ministério da Educação, especialmente na ortodontia. Em relação ao acesso da população com carência financeira a tratamentos ortodônticos, considera que a grande contribuição das universidades está em oferecer na Extensão o atendimento aos pacientes por valores acessíveis.

Participou da ideia da criação do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO), que nasceu da necessidade de se estabelecer padrões de excelência clínica no exercício da especialidade. Dando início à concretização desse projeto, em outubro de 1998, por iniciativa da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial (ABOR), foi criada a Comissão de Implantação do Exame para Especialistas em Ortodontia. Essa comissão apresentou projeto para a implantação do BBO durante o 2º Congresso da ABOR, realizado em outubro de 1999, em Florianópolis. O projeto foi discutido e avaliado em Reunião Ordinária pelo Conselho Superior da ABOR, tendo sido aprovado em sua essência e com o apoio da totalidade de seus membros. Com a finalidade de adquirir experiência internacional e conhecer mais sobre a filosofia de um Board, membros da Comissão de Implantação foram para Chicago, EUA, em abril de 2000, onde participaram do International Symposium of the American Board of Orthodontics (ABO).  Em agosto de 2000, foi eleita a primeira Diretoria do BBO, composta pelos Drs. Roberto Mário Lima Filho, Carlos Jorge Vogel, Francisco Damico, Estélio Zen, Anna Letícia Lima, Ana Maria Bolognese, José Nelson Mucha e Telma Martins de Araújo. A legitimidade para exercer os cargos foi obtida por meio de exames realizados durante o 101º Congresso da American Association of Orthodontics (AAO), na cidade de Toronto, Canadá, no dia 7 de maio de 2001. 

“o sucesso não é algo que se ganha, ele é conquistado quando a sinceridade, a humildade e a perseverança moram dentro de nós”. 

Links das informações coletadas:

https://www.pucrs.br/saude/2019/04/15/especializacao-recebe-jose-nelson-mucha-referencia-nacional-em-ortodontia/

https://bbo.org.br/historia

Gazeta - Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facialhttps://abor.com.br › dfd



segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Avaliação de um modelo individualizado de predição do crescimento facial baseado no método multivariado dos mínimos quadrados parciais

 






Neste artigo de 2022, publicado na Angle Orthodontist, pelos autores Jun-Ho Moon; Min-Gyu Kim; Hye-Won Hwang; Sung Joo Cho; Richard E. Donatelli; Shin-Jae Lee. Do Department of Orthodontics, Graduate School, Seoul National University, Seoul, Korea. Mostrou o Desenvolvimento de um modelo de previsão de crescimento facial que incorporou características individuais do esqueleto e dos tecidos moles de pacientes.

Foram coletados cefalogramas longitudinais laterais seriados de 303 crianças (166 meninas e 137 meninos), que nunca haviam se submetido a tratamento ortodôntico. Um modelo de predição de crescimento foi desenvolvido aplicando-se o algoritmo de mínimos quadrados parciais multivariados (PLS), com 161 variáveis preditoras. As variáveis de resposta compreendiam 78 pontos de cefalograma lateral. A análise de regressão linear múltipla foi realizada para investigar os fatores que influenciam os erros de previsão do crescimento.

Usando o método de validação cruzada "leave-one-out", um modelo PLS com 30 componentes foi desenvolvido. Idade mais jovem na previsão resultou em maior erro de previsão (0,03 mm/ano). Além disso, o erro de previsão aumentou proporcionalmente ao intervalo de previsão de crescimento (0,24 mm/ano). Meninas,  com má oclusão de Classe II, crescimento na direção vertical, pontos de referência esqueléticos e pontos de referência na maxila foram associados a resultados de previsão mais precisos do que meninos, indivíduos com má oclusão de Classe I ou III, crescimento na direção ântero-posterior, pontos de referência de tecidos moles, e pontos de referência na mandíbula, respectivamente.

Os autores concluiram que o erro da previsão do modelo de previsão foi proporcional ao potencial de crescimento remanescente. A previsão de crescimento PLS parece ser uma abordagem versátil que pode incorporar um grande número de variáveis preditoras para prever vários pontos de referência para um sujeito individual.


Link do artigo na integra via Meridian:

https://meridian.allenpress.com/angle-orthodontist/article/92/6/705/484895/Evaluation-of-an-individualized-facial-growth



terça-feira, 29 de novembro de 2022

Avaliação do dispositivo Forsus resistente à fadiga ancorado em miniplacas, em indivíduos na fase de crescimento portadores de Classe II esquelética: Um ensaio clínico randomizado





Neste artigo de 2019, publicado pela Angle Orthodontist, pelos Autores Sherif A. Elkordy; Amr M. Abouelezz; Mona M. S. Fayed; Mai H. Aboulfotouh, Yehya A. Mostafa. Do Department of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics, Faculty of Dentistry, Cairo University, Cairo, Egypt e do Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, Faculty of Dentistry, University of Malaya, Malaysia. Teve o objetivo de avaliar o uso da ancoragem direta com miniplacas em conjunto com o dispositivo Forsus  resistente à fadiga (DFRF) no tratamento da má oclusão esquelética de Classe II.

Quarenta e oito meninas portadoras de Classe II esquelética foram alocadas aleatoriamente para o grupo Forsus plus miniplacas (FMP) (16 pacientes, idade 12,5 +- 0,9 anos), Forsus sozinho (FFRD; 16 pacientes, idade 12,1 +- 0,9 anos), ou o grupo controle não tratado  (16 sujeitos, idade 12,1 +- 0,9 anos). Após o nivelamento e o alinhamento, miniplacas foram inseridas na sínfise mandibular no grupo FMP. O DFRF foi inserido diretamente nas miniplacas do grupo FMP e nos arcos mandibulares no grupo FFRD. Os aparelhos foram removidos após atingir um relacionamento incisivo de borda a borda.

Os dados de 46 sujeitos foram analisados. O comprimento mandibular efetivo aumentou significativamente apenas no grupo FMP (4,05 +- 0,78). Os incisivos inferiores apresentaram uma proclinação significativa no grupo FFRD (9,17 +- 2,42) e uma retroclinização não significativa no grupo FMP (􏰀1,49 +- 4,70). A taxa de falha das miniplacas foi de 13,3%.

Os autores concluíram que o uso de miniplacas com o dispositivo Forsus  resistente à fadiga foi bem sucedido em aumentar o comprimento mandibular efetivo em indivíduos com má oclusão de Classe II no curto prazo. O dispositivo Forsus  resistente à fadiga ancorado com miniplaca eliminou a proclinação desfavorável dos incisivos inferiores em contraste com o Forsus utilizado de forma convencional.


Link do Artigo na Integra via Angle Orthodontist:




segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Avaliação tridimensional da acurácia de transferência com jigs para braquetes confeccionados usando projeto de fabricação auxiliado por computador para os dentes anteriores: um estudo in vitro






Neste artigo de 2021, publicado pelo The Koran Journal of Orthodontics, pelos autores Jae-Hyun Park; Jin-Young ChoiSeong-Hun KimSu-Jung Kim;  Kee-Joon LeeGerald Nelson. Department of Orthodontics, Graduate School of Dentistry, Kyung Hee University, Seoul, Korea e do Department of Orthodontics, Institute of Craniofacial Deformity, Yonsei University College of Dentistry, Seoul, Korea. Teve o objetivo de Avaliar a precisão de um sistema de jigs para braquetes de uma peça, fabricados usando projeto e manufatura auxiliados por computador (CAD / CAM), empregando sobreposição digital tridimensional (3D).

Este estudo in vitro incluiu 226 dentes anteriores selecionados de 20 pacientes em tratamento ortodôntico. Os erros de posição dos braquetes de cada um dos 40 arcos foram analisados quantitativamente por meio da sobreposição digital 3D (algoritmo de melhor ajuste) do braquete virtual e real após a colagem indireta, após levar em consideração possíveis variáveis que podem afetar a precisão, como apinhamentos e presença de base de resina.

O dispositivo pode transferir o braquete com precisão para a posição desejada nos dentes do paciente dentro de uma faixa clinicamente aceitável de ± 0,05 mm e 2,0 ° para medições lineares e angulares, respectivamente. As medidas lineares médias variaram de 0,029 a 0,101 mm. Dentre as medidas angulares, os valores de rotação apresentaram o menor desvio e variaram de 0,396 ° a 0,623 °. O viés direcional foi pronunciado na direção vertical, e muitos braquetes foram colados em direção à superfície oclusal. No entanto, não foi encontrada diferença estatística para os três valores de medidas angulares (torque, angulação e rotação) em nenhum dos grupos classificados de acordo com o apinhamento. Quando os dentes estavam moderadamente apinhados, os valores das medidas mésio-distal, vestíbulo-lingual e rotação foram afetados pela presença da base de resina.

Os autores concluíram que as características do sistema na construção de jigs em uma peça por CAD / CAM   foram demonstradas de acordo com os fatores de influência, e a precisão da transferência foi verificada como estando dentro de um nível clinicamente aceitável para a colagem indireta de braquetes em dentes anteriores.


Link do artigo na integra via E-KJO:

https://e-kjo.org/journal/view.html?doi=10.4041/kjod.2021.51.6.375

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Caracterizando forças que limitam na fase de alinhamento do tratamento ortodôntico



Neste artigo de 2018, publicado pela Angle Orthodontist, pelos Autores Christopher G. GibsonFeng-Chang LinCeib PhillipsAlex Edelman e Ching-Chang KoDepartment of Orthodontics, School of Dentistry, University of North Carolina, Chapel Hill, NC; Department of Biostatistics, University of North Carolina, Chapel Hill, NC e Department of Orthodontics, and Department of Oral and Craniofacial Health Sciences, School of Dentistry, University of North Carolina, Chapel Hill, NC. 

Descrevem as forças de atrito (FF) que limitam o deslizamento do fio na fase inicial do tratamento usando um novo termo, a “força constringente” (FC), e levantar a hipótese de que a FC é dependente de dois fatores: o comportamento hiperelástico dos arcos e o tipo específico de dente em desalinhamento geométrico presente.

Um dispositivo de laboratório que simula os quatro tipos distintos de desalinhamento (in-out, rotação, inclinação e degrau vertical) foi usado para acoplar com um aparato de teste da Instron. Dados incrementais da FC para os quatro tipos de desalinhamento foram registrados. Cada tipo teve cinco tentativas por incremento de severidade, a partir dos quais a FC obteve a média usando arcos de cobre-níquel-titânio (CuNiTi) de 0,016 polegadas.

Dois tipos de curvas de fricção foram obtidas: uma tradicional de resposta à função de degrau e uma resposta de regressão de potência. Para todos os tipos de desalinhamento, o aumento dos graus de irregularidade aumentou as respostas de regressão de potência e a FC. Um ponto de virada de severidade, exibido como um aumento súbito de FC, ocorreu para cada desalinhamento. O tipo de rotação de desalinhamento gerou o menor FC, enquanto o tipo de degrau vertical resultou no maior FC.

Os autores concluíram que os dados inferem em uma hipótese de que o tipo de má rotação com FC fraco pode atuar como um fator limitante na fase de alinhamento para desapinmhar os dentes vizinhos. Futuras investigações que busquem comparar dados clínicos e de bancada podem ajudar a explicar mais detalhadamente as restrições que impedem a resolução do alinhamento e os fatores que governam a capacidade de alinhar os dentes mal alinhados.

Link do Artigo na Integra via NCBI:


segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Variabilidade do tamanho do slot em braquetes ortodônticos

 


Neste artigo de 2019, publicado pelo Clinical and Experimental Dental Research, pelos Autores Clémentine Lefebvre;  Hassan Saadaoui; Jean-Marc Olive; Stéphane Renaudin; Fabienne Jordana. Do Dental Faculty, University of Nantes, Nantes, France; Paul Pascal Research Center (CRPP), CNRS (UPR 8641), University of Bordeaux, Pessac, France e Institute of Mechanical Engineering - UMR 5295, CNRS, University of Bordeaux, Talence, France. Teve o objetivo de avaliar se a precisão das informações incorporadas aos braquetes é um fator determinante para a eficácia do torque aplicado aos dentes. O estudo foi comparou as dimensões das canaletas de um braquete com os valores nominais anunciados pelo fabricante.

Um total de 730 braquetes centrais direitos superiores fabricados por sete empresas (Dentsply Gac, American Orthodontics, Rocky Mountain Orthodontics, GC Orthodontics, 3M Unitek e Dentaurum) foram estudados. A amostra incluiu canaletas de 0,018 × 0,025 e 0,022 × 0,028 pol., De metal e cerâmica, braquetes convencionais e autoligáveis. As imagens foram obtidas com um microscópio óptico Olympus BX51. As dimensões da canaleta foram medidas na base e na face em ambos os lados mesial e distal usando o software ImageJ. Os dados foram analisados usando Wilcoxon, testes de sinais, ANOVA de dois e três fatores e testes de Tukey. O coeficiente de correlação intraclasse foi empregado para avaliar a variabilidade intra e interobservador. O limite de significância estatística foi p ≤ 0,05.

A análise estatística mostrou que as dimensões do slot de 90% a 97% dos braquetes estudados eram significativamente diferentes dos valores nominais. Em geral, o tamanho do slot era superdimensionado, com um tamanho de face maior que o tamanho de base. A comparação entre os lados mesial e distal mostrou que até 45% dos braquetes eram significativamente assimétricos. O fabricante teve um efeito significativo para as larguras da base e da face (p = 0,0001) e para o comprimento (p = 0,003).

Este estudo mostrou que uma grande proporção dos braquetes medidos exibiam imprecisões dimensionais quando comparados com os valores declarados. Clinicamente, o sobredimensionamento da canaleta e a divergência das paredes da canaleta causam um aumento da folga da ranhura do fio, induzindo uma perda de controle do binário. Os profissionais não podem confiar totalmente na precisão dos aparelhos usados e devem estar cientes de que ajustes podem ser necessários nos estágios de finalização do tratamento.

Link do artigo na integra via NCBI:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6820806/pdf/CRE2-5-528.pdf

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Entrevista com o Professor Dr Jay Bowman - Parte 1






Marlos Loiola - Professor Jay Bowman, por favor, conte-nos um pouco sobre sua História: Graduação, Pós-Graduação, Trabalhos Científicos, Trabalho em Associações e Clínica Privada.

Prof. Jay Bowman - Eu sou natural de uma pequena comunidade agrícola em Illinois, graduado na Illinois Wesleyan University com Bacharelado em Biologia (1979), completei minha formação em odontologia na Southern Illinois University (DMD, 1983) e em seguida, uma residência em ortodontia na Saint Louis University (MSD, 1985). Em 1985, iniciei minha clinica particular na cidade de Kalamazoo, Michigan. Dei minhas primeiras palestras em 1993, comecei a pesquisar o Distal Jet em 1996 e desenvolvi o sistema de aparelhos “Butterfly”, que foram introduzidos em 2000. Tive a boa sorte de ter mais de 150 artigos e capítulos de livros publicados e palestras em mais de 38 estados dos EUA e 35 países.




                                              Sistema “Butterfly”

Sou diplomado pela American Board of Orthodontics,  membro da Sociedade de Ortodontistas do Edward H. Angle, membro do Colégio Internacional e Americano de Dentistas, membro de honra da Organização Internacional da Academia Pierre Fauchard,  fundador da Federação Mundial de Ortodontistas . Desenvolvi e leciono o curso Straightwire na Universidade de Michigan, sou professor associado adjunto na Saint Louis University, professor clínico assistente na Case Western Reserve University, professor visitante na Seton Hill University e professor visitante Milton Sims  da Universidade de Adelaide. Recebi o Angle Research Award em 2000, o Alumni Merit Award da Saint Louis University em 2005 e o Orthodontic Education e Research Foundation Merit Award em 2017. Possuo 1 em cada 4  pesquisas com Invisalign Teen Team.




Marlos Loiola - Com a introdução dos Mini-implantes na rotina ortodôntica, surgiram diversas possibilidades biomecânicas. Você é um dos autores dos primeiros livros sobre o assunto em 2008, com o Dr. Ludwing e o Dr. Baumgaertel. Nesta ultima década, quais foram na sua opinião as principais mudanças? E hoje quais ainda são limitações desses recursos?

Professor Jay Bowman - Em 2004, fui solicitado pelos meus três mentores para me envolver profundamente com o novo conceito de ancoragem esquelética. Quando os Drs. Lysle Johnston, Buzz Behrents e Tony Gianelly me sugeriram que fizesse alguma coisa e tomando isso como um mandamento, pulei no "fundo da piscina" e não olhei para trás. 

            Professores Drs. Buzz Behrents, Lysle Johnston e Jay Bowman


Nestes últimos 14 anos,  coloquei mais de 5000 mini parafusos de 17 sistemas diferentes e em praticamente todas as aplicações que eu pude conceber. Tive a sorte de participar de uma incrível colaboração com Bjorn Ludwig e Sebastien Baumgaertel, ajudando a escrever e editar o livro didático Mini-implantes em Ortodontia. Embora o livro tenha sido publicado há 10 anos, ainda acho que é bastante completo e previ muitos conceitos bem antes de sua adoção hoje. Consequentemente, parece ainda ser uma referência muito útil.


Em termos de grandes mudanças no campo de ancoragem de mini parafusos desde a sua introdução, a principal seria a mudança de foco da inserção inter-radicular no alvéolo e em locais de inserção palatina para qualquer má oclusão, juntamente com inserções extra-alveolares na região mandibular “Bucal Shelf” e no arco infra zigomatico. Mais recentemente, tem havido um interesse crescente também em usar os mini parafusos em uma variedade de aparelhos de expansão maxilar.

Embora já tenham passado os dias dos primeiros adeptos e até mesmo o ponto de inflexão em que a maioria dos ortodontistas pensaram ou tentaram, pelo menos em usar os mini-implantes. Infelizmente, há também um número significativo de ortodontistas que não têm utilizado por várias razões. Certamente, a inserção dos mini-implantes é um procedimento invasivo e requer alguma diligência e aplicação de anestésicos, mas na verdade existem situações de biomecânica nas quais estes dispositivos são uma ferramenta muito útil.




Marlos Loiola - Em 2011, você participou de um artigo na JCO que determinou as linhas de referência para a inserção dos  mini parafusos na região palatina para os aparelhos híbridos e ancorados no osso maxilar. Estamos chegando à época das intervenções ortopédicas em adultos? Qual as aplicações e sua experiência com esses recursos?




O artigo faz referência às diretrizes anatômicas para a inserção dos mini parafusos palatinos e, portanto, está um pouco à frente de seu tempo. Como muitos de nós estávamos frustrados com a perda dos dispositivos colocados entre as raízes do alvéolo vestibular, consideramos o palato como um outro local para projetar aparelhos para várias aplicações ortodônticas. 

Esta avaliação baseada em tomografias de feixe cônico forneceu orientação para dois locais de favoráveis para os mini-implantes: o palato anterior e também no alvéolo palatino entre o 2º pré-molar e o 1º molar. Ambos os locais têm taxas de perda mais baixas do que o alvéolo vestibular e a criação de expansores palatais (como o MARPE e o Hyrax Hibrido), juntamente com distalizadores de molares (como o “ferradura” Jet que desenvolvi) fornecem resultados mais previsíveis. 

Eu também introduzi algumas modificações simples na barra transpalatina (BTP + em um artigo recente, “Uno, Dos, Três: Um Conceito para Três Classes de Angle”) que pode ser adaptado para  as três classes de má oclusão Angle. 




Em relação aos tratamentos para adultos, parece que os mini-implantes são indispensáveis ​​em muitas situações,  melhorando a previsibilidade do tratamento que antes era aparentemente intransponível sem intervenção cirúrgica.


Link dos Sites do Professor Dr Jay Bowman:



Entrevista com o Professor Dr Jay Bowman - Parte 2





Marlos Loiola - A má oclusão de classe II, é a condição clínica mais prevalente em ortodontia segundo vários estudos, em 2014 você foi o editor da Seminars in Orthodontics que abordou esta questão. Até hoje utilizamos a clássica  classificação dentária e sagital, descrita pelo professor Edward H. Angle em 1899, mas com a introdução de diversos elementos de diagnóstico ao longo do tempo, surgiram novas formas de enxergar, classificar e tratar essa complexa alteração da relação maxilo mandibular nos três planos do espaço (sagital, vertical e transversal). Quais suas observações sobre esta condição ?

Prof. Jay Bowman - Tive o prazer de ter sido chamado para ser o editor convidado da edição de dezembro de 2014 (Vol. 20, nº 4) da Seminars in Orthodontics que intitulei, “Todos os caminhos levam a Roma: novas direções para a classe II”. Obtive a permissão para convidar meu próprio time de autores e o resultado foi uma seleção muito esclarecedora de artigos sobre a Classe II. Prova de que, mesmo após 100 anos, podemos aprender algumas coisas novas, embora seja importante notar que a correção da Classe II no paciente em crescimento ainda é principalmente devido à a compensação dentoalveolar  e não do crescimento mandibular. 



Eu recomendo um artigo na edição de março de 2014 de Seminars in Orthodontics (Vol. 20, n. 1) dos professores Tsourakis e Johnston Jr. intitulado “Má oclusão de Classe II: O resultado de uma 'tempestade perfeita' ”. Os autores relataram que os dados atuais mostram que a estratégia de manter o “Lee way space” inferior e a manobra de “distalização” dos molares superiores é uma estratégia de tratamento racional. Ou em outras palavras, o arco superior é o arco certo para atenção e, de fato, o único arco.





Marlos Loiola - Quanto aos tratamentos precoces da classe II. Qual é a sua posição ao tratamento em dois estágios? Estimulo do crescimento mandibular durante o surto de crescimento existe? Correção da classe II em hiperdivergentes usando expansores ancorados em mini-implantes palatinos com vetores de forças verticais?

Prof. Jay Bowman - O tratamento precoce custa mais, demora mais e os resultados não são melhores. Essa é uma conclusão baseada em evidências. A maioria dos pacientes pode ser tratada em uma única etapa do tratamento, começando na fase tardia da dentição mista. Qualquer estimulação do crescimento mandibular (se acreditarmos que isso acontece) se dissipa e é inexistente a longo prazo. De fato, nos estudos de longo prazo dos defensores do Herbst mostraram que não há mais nada e a recidiva das diferenças esqueléticas é prevalente. Lembre-se, McNamara não demonstrou diferença na resposta mandibular em pacientes que foram tratados com distalização de molar versus aqueles tratados com aparelhos funcionais fixos. Isso é importante  reconhecer, que apesar das esperanças piedosas dos "cultivadores de mandíbulas", reitera que a chave para a correção da Classe II está na  interrupção do mecanismo de compensação dento alveolar de Beni Solow.

No que diz respeito à correção de Classes II em pacientes com ângulo alto (Hiperdivergente), sempre é necessário muito cuidado e cautela. É interessante notar que não foram observadas diferenças significativas nos planos mandibulares para FMA obtuso versus normal ao usar o distal jet e especialmente os aparelhos de distal jet tipo ferradura (molares não são extraídos ​​e podem ser intruidos). A intenção dos mini parafusos suportados por barras transpalatinas seria controlar melhor as posições verticais dos molares superiores. Quanto aos expansores apoiados com parafusos, suspeito que também haverá melhor controle vertical.



Marlos Loiola - Para correção da classe II dentaria em adultos, qual a melhor solução? Antes da introdução dos mini implantes em ortodontia, você estudou e publicou artigos sobre o uso de distalizadores intraorais, como o Distal Jet. Atualmente, qual é a sua abordagem clínica nesses pacientes?

O tratamento da Classe II em pacientes sem crescimento depende de muitos fatores de diagnósticos. Para simplificar, aqueles com overjet substancial, retrusão mandibular e ângulos naso-labiais obtusos provavelmente  exigem um encaminhamento cirúrgico ortognático. Aqueles que recusarem a cirurgia podem requerer a remoção de pré-molares superiores (1º ou 2º +  barra transpalatina para ancoragem) para reduzir o overjet. Sabemos que a resposta labial não é totalmente previsível e, no entanto, a mudança estética é ainda vista como bastante positiva.

Agora, para aqueles pacientes no meio da estrada, pode-se tentar algum tipo de distalização do molar com apoio em mini parafusos. Finalmente, o uso de mini parafusos junto ao distalizador de Carriere, acompanhado com Invisalign é possível.



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Entrevista com o Professor Dr Jay Bowman - Parte 3



Marlos Loiola - Em 2000, você publicou um estudo clássico na Angle Orthodontist, realizado em conjunto com o professor Lysle E. Johnston. Em que avaliaram o impacto estético no perfil de pacientes tratados com e sem extrações. Após 18 anos da publicação, alguma coisa mudou? Quais são os cuidados que você toma para tomar a decisão de extrair ou não extrair em casos ortodônticos?

Prof. Jay Bowman - Tive a sorte de ter sido orientado por Lysle Johnston, em colaborar com ele na pesquisa e redação, tê-lo como mentor e, finalmente, considerá-lo um bom amigo. Dou o crédito a ele por seu incentivo, orientação e estímulo para “pensar” sobre ortodontia. O artigo que você observou foi o resultado de uma pesquisa que eu precisava para me tornar membro da regional Oriental da Sociedade Edward H. Angle de Ortodontistas. Fiquei muito honrado por ter ganho o Angle Research Award da Angle Orthodontist por este artigo.



Na época, alguns dentistas clínicos gerais afirmavam que as extrações estavam rotineiramente destruindo os perfis dos pacientes e as articulações temporo mandibulares. Foram aplicados os mesmos protocolos em amostras de Caucasianos, Afro-americanos, Mexicanos e Coreanos. Com resultados semelhantes, ou seja, as extrações produziram alguma redução da protrusão labial nos pacientes beneficiados que precisavam (aqueles com apinhamento inicial e protrusão [As chaves para a decisão de extração ]). 

Uma vez que essas conclusões esmagadoras foram publicadas, os críticos seguiram em frente como vírus em mutação com ideias de que tipos especiais de braquetes autoligáveis ​​permitiriam evitar extrações, sem necessidade de expansores, e produziriam “diferentes”, “melhores”, “rápidos” e Resultados “mais estéticos”. Até agora, não houve nenhuma prova prometida de crescimento ósseo (a menos que você queira arriscar a expansão dos dentes no alvéolo), sem resultados diferentes, mais rápidos ou melhores, e quando é mostrada a luz em sorrisos tímidos onde os corredores bucais desaparecem.

Marlos Loiola - Atualmente, alguns profissionais vêm realizando tratamento ortodôntico com o uso de estímulos vibratórios. Em 2016, você publicou um artigo no Journal of Clinical Orthodontics relatando o uso deste recurso no tratamento de pacientes combinados com mecânicas de distalização dos molares. Suas conclusões na época foram reservadas quanto à adoção do protocolo. E agora, em 2018, algo mudou?


Prof. Jay Bowman - Mais uma vez, eu estava procurando por um projeto de pesquisa clínica como requisito da Angle Society. Eu pensei que com a grande amostra de pacientes com distalização molar que eu vinha acompanhando desde 1996 (Mais de 800), seria interessante determinar se algo simples e não invasivo como a aplicação de vibração, que poderia fazer diferença na taxa de movimento molar. O único aspecto do meu estudo é que eu estava determinado a medir a periodicidade do paciente ao aplicar a vibração diariamente. Outros estudos que não mostraram diferenças são suspeitos porque não mediram a cooperação ou se os pacientes não estavam em conformidade. Minhas conclusões são de que parece haver um efeito na taxa de movimento distal do molar e no nivelamento da arcada dentária inferior com aparelho ortodôntico; no entanto, a cooperação absoluta é provavelmente necessária para enxergá-lo. A questão mais importante é o custo de temporal do dinheiro ou o valor monetário do tempo: E o efeito vale o custo?

Marlos Loiola - Percebe-se que os alinhadores estéticos estão se tornando cada vez mais populares, com aplicações cada vez mais elaboradas. Como você observa esses recursos que eliminam em algumas situações o uso dos centenários braquetes? E o uso desse recurso seria só restrito ao Especialista em Ortodôntia?

Prof. Jay Bowman - O conceito de alinhadores transparentes é baseado no uso de Harold Kesling de uma série de posicionadores de dentes em 1945. Fui treinado por Peter Kesling, então quando Invisalign foi introduzido em 1999, eu certamente estava interessado em tentar fazer o sistema funcionar; um processo que tem sido frustrante. Alinhadores são imprevisíveis  atualmente, uma conclusão baseada em evidências. Minha intenção foi encontrar maneiras de torná-la mais previsível, resultando na criação de abordagens adjuntas, como o Aligner Chewies e o os instrumentais Clear Collection da Hu-Friedy.



Seria bom ter apenas ortodontistas especialistas realizando tratamento ortodôntico? Certamente, no entanto, no ambiente de hoje, isso não vai mais acontecer. Isso não deve impedir que o especialista  se esforce em produzir os melhores resultados da maneira mais profissional e ética possível.

Marlos Loiola - Quanto às novas tecnologias, como tem sido para o ortodontista americano a implementação da utilização de imagens tomográficas, modelos digitais, escaneamento intra-orais e a impressão 3D (prototipagem) na rotina clínica?

Prof. Jay Bowman - A tecnologia certamente avançou desde a concepção do aparelho padrão edgewise bandado. Eu experimentei um gostinho do final daquela era de ouro em que as lições aprendidas vem sendo tristemente perdidas pela geração seguinte. Há tantas informações incrivelmente úteis na nossa história que são ignoradas nessa corrida em direção a "próxima novidade".

A introdução dos aparelhos pré-ajustados, colagens diretas, ligas superelásticas, auto-ligaduras, braquetes linguais, alinhadores invisiveis e mini-parafusos melhoraram nossos resultados de tratamento? Possivelmente. O diagnóstico melhorou usando Tomografias, escaneamentos intraorais, modelos digitais, e impressão 3D? Talvez. Pode um tratamento ortodôntico excelente ser produzido sem a maioria desta tecnologia? Provavelmente sim.

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