ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: novembro 2018

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Alterações iniciais pós-tratamento das suturas circumaxilares em pacientes jovens tratados com expansão rápida da maxila




Neste artigo publicado em 2011, pela Angle Orthodothist, pelos autores Rosalia Leonardi; Edoardo Sicurezza; Alice Cutrera; Ersilia Barbato; do Department of Orthodontics, School of Dentistry,University of Catania, Catania, Italy e do Department of Orthodontics, School, of Dentistry,University La Sapienza of Rome, Rome, Italy. Mostra um estudo com tomografia computadorizada das alterações na sutura maxilar em pacientes tratados com o protocolo da expansão rápida da maxila.


Este estudo foi realizado para testar a hipótese de que as suturas circumaxilares não mostram o deslocamento ósseo em resposta à terapia da expansão rápida da maxila (ERM).


O grupo era composto de oito pacientes em crescimento (dois do sexo masculino e seis do feminino) com má oclusão Classe I de Angle, mordida cruzada posterior bilateral, deficiência maxilar transversal, abóbada palatina profunda, e apinhamento dentário no início do tratamento. Um expansor Hyrax palatal foi utilizado para cada paciente, e protocolo de ativação necessário o parafuso para ser aberto três vezes por dia (0,25 mm por volta) em uma média de 18 dias para todas as disciplinas. Exames com tomografia computadorizada multislice (TC) foram realizados antes de expansão rápida da maxila (T0 tempo) e novamente no final da fase de expansão ativa (tempo T1), sem retirar o expansor. As medições foram realizadas diretamente sobre a imagem utilizando o programa CT OsiriX Imaging. Os dados foram analisados estatisticamente através do teste de Wilcoxon.


Todas as medidas mostraram um aumento linear entre T0 e T1 e a RME determinou um alargamento da sutura, no entanto, longe das suturas da maxila que apresentaram um menor grau de desarticulação.


A hipótese do estudo foi rejeitada. O tratamento precoce com RME produziu um deslocamento significativo de abertura da sutura óssea circumaxilar. A quantidade de mudanças de pontos depende de diferentes fatores relacionados às particularidades e variaveis entre as diferentes suturas, mostrando que as suturas que se articulam diretamente com a maxila enfrentam uma maior influência pela RME em comparação com aquelas localizadas mais distantes.



Link do artigo na integra via Angle Orthodontist:


terça-feira, 13 de novembro de 2018

Localização do centro de resistência dos dentes anteriores superiores submetidos a retração pelo retrator duplo J ancorado em microparafusos palatinos















Neste artigo de 2010, publicado pela Angle Orthodontist, pelos autores Hyoung-Jun Jang; Won-Jong Roh; Bo-Hoon Joo; Ki-Ho Park; Su-Jung Kim; Young-Guk Park; School of Dentistry and Department of Orthodontics, Kyung Hee University, Seoul, Coreia do Sul; Mostra um belo estudo realizado com o método dos elementos finitos, para determinar o posicionamento ideal dos micro parafusos ortodonticos para viabilisar a mecanoterapia de retração ortodontica.


Este estudo foi realizado com o objetivo de localizar o centro de resistência dos seis dentes anteriores superiores retraidos pelo Retrator Duplo J (DJR) e desta forma, encontrar a posição ideal para os microparafusos palatinos.


Modelos de elementos finitos tridimensionais (3D) com 12 dentes e com os dois primeiros pré-molares extraídos. A DJR foi modelada como um elemento em 3D beam. Os mini-implantes foram inseridos sagitalmente entre o segundo pré-molar e primeiro molar, e a posição vertical dos miniparafusos foram estabelecidos em cinco condições: 6, 7, 8, 9 e 10 milímetros apicalmente a partir da linha cervical do primeiro molar. O comprimento do braço de alavanca para retração foi determinada de acordo com a posição do microparafuso, para que a direção da força de retração seja paralela ao plano oclusal maxilar. O método dos elementos finitos 3D foi utilizado para determinar a localização do centro de resistência dos dentes anteriores, visualizando o deslocamento dos dentes e distribuição das tensões.


Os miniparafusos ficaram localizados apicalmente, o estresse se dissipou na região do ápice da raiz e ao osso alveolar adjacente. Os microparafusos localizados apartir dos 8 mm, determinaram a retração do corpo - pois já possibilitava o paralelismo com o DJR.


Neste estudo, o centro de resistência dos seis dentes anteriores superiores retraidos pelo DJR com microparafusos palatal foi estimado em 12,2 milímetros apicalmente a partir da borda incisal do incisivo central.


Link do artigo na integra via Angle Orthodontist: