ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: junho 2013

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Você reutiliza brackets em pacientes novos?

O jateamento de brackets para sua recolagem é um procedimento bastante difundido e já estudado quanto as suas alterações na malha de colagem. Mas a utilização de brackets usados em novos pacientes é uma idéia que me incomoda e a muitos colegas (e pacientes) também.

Não tenho certeza se a cultura brasileira tolera esse procedimento, mas se você não concorda comigo e trabalha dessa forma, poderá gostar muito desse artigo.

Neste estudo realizado no Reino Unido mostra que quase metade dos ortodontistas usam brackets reutilizados e apenas 7,2% informam isso aos pacientes. Apesar da legislação local (acredito que a nossa também) exigir a validação do processo e comprovação de que ele não altera as características originais, informação na embalagem de quantas vezes o processo foi realizado e o expresso consentimento  do paciente e/ou responsáveis.

Discussão dos autores:

O fato de quase 90 por cento de questionários foram devolvidos sugere um elevado grau de interesse no assunto de reciclagem no presente. Reciclagem Comercial de braquetes metálicos ortodônticos parece ser uma prática generalizada entre os ortodontistas britânicos. Os resultados do estudo sugerem que cerca de metade dos britânicos ortodontistas reciclam brackets metálicos e que a reciclagem é mais popular entre os profissionais especializados do que os consultores hospitalares. Uma série de fatores parecem influenciar a decisão sobre reciclar ou não reciclar, indicando que reciclagem não é puramente de cunho financeiro. Os resultados deste questionário sugerem que os ortodontistas não costumam informar seus pacientes de que os seus brackets são reciclados, uma prática  antiética na visão dos Professores da Universidade. 


Autores: A. COLEY-SMITH, W. P. ROCK 


1. Coley-Smith A, Rock W. Bracket recycling--who does what? Journal of Orthodontics [Internet]. Br Orthodontic Soc; 1997;24(2):172–4. Available from: http://jorthod.maneyjournals.org/content/24/2/172.full.pdf

Arquivo na íntegra: Clique aqui.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

ESTABILIDADE DA CIRURGIA COMBINADA DE MAXILA E MANDÍBULA PARA TRATAMENTO DA MÁ OCLUSÃO DO TIPO CLASSE III


Nesta monografia de 2010, publicada no site da Academia Tiradentes do Odontologia, pelos autores Sérgio Henrique de Oliveira BRANDT FILHO; Cláudio Maldonado PASTORI; Clóvis MARZOLA; João Lopes TOLEDO-FILHO; Daniel Luiz Gaertner ZORZETTO; Marcos Maurício CAPELARI; Gustavo Lopes TOLEDO; Lucas CAVALIERI-PEREIRA; do Curso de Residência e Especialização em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial, Hospital de Base da Associação Hospitalar de Bauru e da APCD Regional de Bauru - São Paulo. Mostra uma revisão da literatura e apresenta um caso clinico, no qual mostra o protocolo de tratamento orto-cirurgico de uma deformidade de classe III.


A má oclusão de Classe III é definida pela presença de uma mandíbula larga, maxila pequena, maxila retroposicionada ou a combinação destes três fatores. Os estudos demonstraram que 42% a 60% das más oclusões de Classe III apresentam maxila deficiente ou retruída, em combinação com uma mandíbula normal ou levemente prognata (LEE; RYU; PARK et al., 1997).

A Cirurgia Ortognática é o ramo da Cirurgia Buco-Maxilo-Facial que tem por objetivo a reestruturação do esqueleto facial, corrigindo-lhe as deformidades e, posicionando-o harmoniosamente em relação à base do crânio, de tal modo que os dentes possam relacionar-se em perfeita oclusão. A conduta de tratamento visa atender a 5 princípios, a harmonia facial, a harmonia dentária, a oclusão funcional, a saúde das estruturas orofaciais e, a estabilidade do procedimento. Sendo assim, situações clínicas nas quais a discrepância maxilomandibular é grande (>12mm), não alcançarão êxito somente com movimentações ortodônticas e/ou cirurgias ortognáticas isoladas de maxila e mandíbula. Com isso, a cirurgia ortognática combinada é o procedimento que melhor irá preencher tais requisitos, uma vez que os movimentos de correção não são feitos em apenas um segmento e sim, divididos entre maxila/mandíbula, obtendo-se resultados mais estáveis e satisfatórios (ARAÚJO; SCARIOT; REBELLATO et al., 2007).

O tratamento ortodôntico-cirúrgico envolve a interação de vários profissionais. Um paciente com má-oclusão esquelética desenvolve compensações dentárias, impossibilitando ou restringindo a correção cirúrgica (GONÇALVES; MAGNANI; NOUER et al., 2000). Por esta razão, o tratamento ortodôntico pré- cirúrgico deve posicionar os dentes corretamente em suas bases ósseas, eliminando as compensações dentárias, permitindo a obtenção de uma face mais harmoniosa, além de uma melhoria funcional, conduzindo a resultados mais previsíveis e estáveis, com o decorrer do tempo.

A má oclusão de Classe III representa uma das mais frequentes discrepâncias esqueléticas, podendo resultar de um crescimento mandibular excessivo e, uma provável interação com mudanças estruturais da base do crânio. Entretanto sua etiologia não é completamente clara, sendo a hipótese mais concreta para sua origem, fatores genéticos modelados por fatores endócrinos e/ou ambientais (CAPELOZZA FILHO; MARTINS; MAZZOTINI et al., 1996).

O avanço da maxila encontra-se na segunda categoria, com possibilidade de 20% ou menos de recidiva de 2 a 4mm. Para se obter uma estabilidade aceitável em procedimentos combinados de maxila e mandíbula, a fixação interna rígida torna-se indispensável. Três procedimentos são classificados como problemáticos com possibilidade de 40 a 50% de recidiva de 2 a 4mm, o recuo mandibular, o reposicionamento inferior da maxila e a expansão maxilar. A direção do movimento cirúrgico, o tipo de fixação e a técnica cirúrgica empregada podem afetar a estabilidade da cirurgia ortognática (PROFFIT; TURVEY; PHILLIPS, 1996).

A estabilidade melhorou com a utilização da fixação interna estável, uma vez que acelera a reparação óssea, permite a imediata restauração da função, diminuem complicações decorrentes do bloqueio maxilomandibular, favorecendo a aceitação ao tratamento, além de facilitar a higiene bucal e a alimentação do paciente (LAW; ROTSKOFF; SMITH, 1989).

Para classificar a estabilidade da cirurgia ortognática, foram utilizados quatro grupos de acordo com a porcentagem de alterações, sendo: (a) grande estabilidade, possibilidade de 90% de recidiva inferior a 2mm, como a cirurgia para reposicionamento superior da maxila, (b) estável, possibilidade de 80% de recidiva inferior a 2mm, 20% de recidiva de 2 a 4mm, como a cirurgia para avanço maxilar, (c) estáveis com modificações específicas, como a utilização da FIR em cirurgia combinada de maxila e mandíbula; (d) problemático, 40 a 50% de probabilidade de recidiva de 2 a 4mm e, chance significativa de recidiva maior que 4mm , como o reposicionamento inferior da maxila, recuo mandibular e expansão maxilar. Os autores relataram o remodelamento condilar que ocorre após a cirurgia (BAILEY; CEVIDANES; PROFFIT, 2004).

As recidivas esqueléticas decorrentes das cirurgias ortognáticas ocorrem nos primeiros meses após a cirurgia (CARLOTTI; SCHENDEL, 1987 e MORABAK; KROGSTAD; ESPELAND, 2000). A maior parte das alterações dos tecidos moles ocorre um ano após a cirurgia, mas podendo ocorrer alterações até 5 anos após a cirurgia (HACK; MOL VAN OTTERLOO; NANDA, 1983). No caso apresentado não se observou recidiva esquelética. Com relação à acomodação dos tecidos moles notou-se um resultado bem semelhante se comparados os pós- operatórios de 2 e 12 meses. Contudo, a acomodação final dos tecidos moles pode ocorrer até num período de12 meses.

CONCLUSÕES DOS AUTORES

Baseado na literatura consultada pode-se concluir que, para a obtenção de uma estabilidade satisfatória, alguns requisitos devem ser observados, tais como:

1. Embora no ato cirúrgico ocorram as alterações esqueléticas mais evidentes, a correção cirúrgica e a manutenção destes resultados, depende de um protocolo de tratamento muito bem definido, com a interação de várias equipes de profissionais.

2. A ortodontia pré e pós-cirúrgica, bem como a finalização ortodôntica são fundamentais para a realização e manutenção dos resultados obtidos na cirurgia ortognática.

3. A fixação interna rígida tem melhor aceitação dos pacientes para o Tratamento

4. A fixação interna rígida dá mais estabilidade no pós-operatório do que a não rígida.

5. A cirurgia combinada da maxila e da mandíbula usando fixação interna rígida apresenta-se com boa estabilidade em pacientes classe III, diferentemente dos movimentos isolados da mandíbula que possuem um prognóstico ruim para o recuo mandibular, juntamente com o abaixamento da maxila.

Link da monografia na integra via ACTiradentes:

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Um estudo sobre a ligação de ancoragem ortodôntica a estrutura óssea




Neste artigo de 2010, publicado pela Angle Orthodontist, pelos autores Xianjv Xie; Yuxing Bai; Ying Lv; Weiming Gao; do Department of Orthodontics, School of Stomatology, Capital Medical University, Beijing, China; Mostra um estudo interessante sobre a adesão dos dispositivos de ancoragem ortodontica a estrutura óssea.

O estudo deste artigo teve dois objetivos: (1) Medir a capacidade  de carga máxima de uma nova ancoragem esquelética, denominada ''ancoragem de ligação óssea'', e (2) estudar a sua base histológica.

Um total de 81 elementos de fixações de colagem  foram fixadas na superfície óssea de uma tíbia, de 12 coelhos brancos orelha grande com ciano acrilato N-2-butil. Os 12 animais foram divididos em grupos designados como grupos: imediato, duas semanas, quatro semanas, e oito semanas após a cirurgia. A capacidade de carga máxima de cada grupo foi medida, e as alterações histológicas foram observadas.

Os resultados indicaram uma tendência para uma diminuição inicial e, em seguida, um aumento na capacidade máxima de carga da ancoragem fixada aos ossos. O valor médio do grupo de 8 semanas atingiu 45,69 N, que pode satisfazer as necessidades clínicas ortodônticas. Histologicamente, a formação de novo osso foi encontrada em torno da base da fixação ancoragem aos ossos, que envolveu a base até a parte que foi introduzida aos ossos, criando uma base histológica de capacidade de carga máxima. No experimento, a taxa de falha total da fixação de ligação óssea foi de 13,6%, e nenhuma falha ocorreu nos grupos de imediato e oito semanas.

A capacidade de carga da ancoragem com ligação óssea foi suficiente para o uso na ortodontia, mas ele pode ou não ser aplicado a fundo na prática clínica, o que necessita de estudos mais aprofundados.


Link do artigo na integra via Angle Orthodontist:

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Coluna OrtoTecnologia - Revista da Sociedade Paulista de Ortodontia (SPO) - C-Tubo





Este mês sai mais um artigo da Coluna OrtoTecnologia, na Revista da Sociedade Paulista de Ortodontia (SPO), no qual mais uma vez contamos com a colaboração de professores e autores nacionais e internacionais. Estamos descrevendo para os nossos leitores toda uma filosofia de tratamento, a BioCreative Therapy. Criada e desenvolvida na Coreia do Sul, que possui toda uma biomecânica ortodontica realizada com ancoragem absoluta, o que permite um bom controle tridimensional do processo e eficiência clinica do tratamento.

Neste numero falamos sobre o C-Tubo, uma miniplaca desenvolvida e utilizada tanto no segmento posterior como no antero-inferior. Permitindo desta forma, ao Ortodontista em algumas situações realizar movimentos em segmentos específicos sem necessariamente incluir todas as unidades e segmentos na mecanoterapia Ortodontica. O artigo possui todo embasamento teórico sedimentado em artigos científicos publicados em periódicos internacionais e conta também com um caso clinico bem documentado pelos autores e desenvolvedores da terapia.



Nossos agradecimentos mais uma vez a todos envolvidos neste artigo. Doutores: Kyu-Rhim Chung, Seong-Hun Kim, Wendel Shibasaki, Vanessa Rocha Martins Dias e Flavio Cotrim-Ferreira.

Link da Revista SPO:

http://www.ortociencia.com.br

domingo, 16 de junho de 2013

Pensamento da Semana



"Aquele que desperdiça o dia de hoje, lamentando o de ontem. Desperdiçará o de amanhã, lamentando o de hoje."


( P. Raskin )

sábado, 15 de junho de 2013

4º Lingual Meeting - Finalização Lingual x Finalização Vestibular






Nos dias 21 e 22 de Junho acontecerá no auditório do CREA em São Paulo, o 4º Lingual Meeting, coordenado pelos Doutores Marcos Prieto e Lucas Prieto, o evento terá o foco voltado para as finalizações realizadas com a Ortodontia Lingual e a Vestibular. Um ótimo encontro com nomes Respeitados na Ortodontia Nacional. 

  

Link do evento:

www.4lingualmeeting.com.br

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Episódio 31 do OrtoPodCast está no ar!







Olá amigos ouvintes do ortopodcast! Neste episódio falamos sobre a especialização em ortodontia contemporânea do Instituto Lumier/FAMOSP  com apoio da Acedemia da Ortodontia Contemporanea. Como artigo destaque falamos sobre a degradação das forças nas correntes elásticas e molas de NITI. No bloco de dicas clínicas, falamos sobre como inserir os fios termoativados nos slots dos braquetes, sem machucá-los. Escutem sem moderação!



Para os artigos na íntegra solicite por email (mencione o episódio): cursos@ortodontiacontemporanea.com



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Se não for usuário dos iTrecos (iPhone, iPod, iPad ou Mac) pode baixar todos os episódios no link abaixo:

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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Mensuração da estabilidade de mini-implantes utilizando análise da freqüência de ressonância





Neste artigo de 2013, publicado na Angle Orthodontist, pelos autores Manuel Nienkemper; Benedict Wilmes; Agamemnon Panayotidis; Alexander Pauls; Vladimir Golubovic; Frank Schwarz; Dieter Drescher; do Department of Orthodontics, Heinrich-Heine- University, Dusseldorf, Germany; Department of Oral Surgery and Admittance, Heinrich-Heine-University, Dusseldorf, Germany. Mostra um estudo que compara métodos de avaliação de estabilidade de mini-implantes buscando validar um teste de freqüência de ressonância.

Este estudo teve o objetivo de investigar se a análise de freqüência de ressonância (RFA) é adequada para medir a estabilidade dos mini-implantes ortodônticos. Observaram se o tamanho do implante afeta significativamente o nível de freqüência de ressonância. Quanto ao modo de funcionamento da RFA, tem que ser provado se a frequência de ressonância dos mini-implantes no osso se encaixa na gama de frequência emitida pelo dispositivo ISQ Osstell.

Para este efeito, o dispositivo ISQ Osstell foi modificado de acordo com a rosca interna dos mini-implantes ortodônticos e 110 mini-implantes foram inseridos num osso pélvico suíno. A RFA foi realizada em paralelo e perpendicular ao plano de execução das fibras superficiais dos ossos. Um teste de adequação, Periotest, também foi realizado nas mesmas direções. A "espessura compacta" foi medida utilizando tomografia computadorizada cone-beam . Testes de correlação e análise de regressão linear foram realizadas entre os três métodos.

A RFA mostrou um valor de cociente significativo na estabilidade do Implante   de 36.36 +- 2,67, e o valor médio do Periotest foi de - 2,10 +- 1,17. As diferenças entre as duas direções de medição foram estatisticamente significativas para RFA e Periotest. Houve uma correlação elevada entre a RFA e o Periotest  e entre a RFA e "espessura compacta". A comparação entre o Periotest e "espessura compacta", mostrou um coeficiente de correlação.

Os autores concluiram que os resultados sugeriram que a RFA é viável como um método de medição para a estabilidade dos mini-implantes ortodônticos. Como consequência, pode ser utilizado para a avaliação clínica da estabilidade e permitir a colocação e estabilidade relacionada mini-implantes para reduzir a taxa de insucesso.

Link do artigo na integra via Anlge Orthodontist:

terça-feira, 4 de junho de 2013

Avaliação da perda óssea alveolar após a expansão rápida da maxila utilizando tomografia computadorizada de feixe cônico






Neste artigo de 2013, publicado pelo THE KOREAN JOURNAL of ORTHODONTICS, pelos autores Asli Baysal, Tancan Uysal, Ilknur Veli, Torun Ozer, Irfan Karadede e Seyit Hekimoglu. Do Department of Orthodontics, Faculty of Dentistry, Izmir Katip Celebi University, Izmir, Turkey; Department of Orthodontics, Faculty of Dentistry, Adnan Menderes University, Aydin, Turkey e do Department of Orthodontics, Faculty of Dentistry, Dicle University, Diyarbakir, Turkey. Mostra uma avalição pós disjunção maxilar realizado com tomografia computadorizada Cone Beam.

O estudo foi realizado com o objetivo de avaliar as mudanças na espessura do osso cortical, altura do osso alveolar, e a incidência de deiscência e fenestração em torno do osso alveolar dos dentes posteriores após tratamento com expansão rápida da maxila (ERM)  por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT).

Registros de TCFC de 20 indivíduos (9 meninos, idade média: 13,97 ± 1,17 anos; 11 meninas, com idade média de 13,53 ± 2,12 anos), que foram submetidos à ERM foram selecionados a partir dos arquivos. Scans com TCFC  foram tomadas antes (T1) e após (T2) a RME. Além disso, 10 dos indivíduos tinham registros de controle (T3) de 6 meses. Foram utilizados os dados de TCFC para avaliar os aspectos vestibular e palatinos dos caninos, primeiros e segundos pré-molares e primeiros molares em 3 níveis verticais. A espessura do osso cortical e altura óssea alveolar em T1 e T2 foram avaliadas com o teste t-pareado ou com o teste Wilcoxon. Medida repetida ANOVA ou com teste de Friedman, foi utilizado para avaliar a significância estatística em T1, T2 e T3.

Os autores observaram que a espessura do osso cortical vestibular diminuiu gradualmente a partir da linha de base até ao final do período de contenção. Após a expansão, a altura óssea alveolar foi significativamente reduzido, no entanto, esta alteração não foi estatisticamente significativa após o período de controle de 06 meses. Durante o curso do tratamento, a incidência de deiscência e fenestrações aumentou e diminuiu, respectivamente.

Concluiram que a RME pode ter efeitos prejudiciais sobre o osso alveolar de suporte, uma vez que a espessura e altura do osso alveolar vestibular diminuiu durante o período de contenção.
 
Link do artigo na integra via e-KJO:

http://e-kjo.org/Synapse/Data/PDFData/1123KJOD/kjod-43-83.pdf


segunda-feira, 3 de junho de 2013

SMARTCLIP “IN-OFFICE” TRAINING COM O PROF. DR. JÚLIO BRANT



No mês de maio, tive oportunidade de conhecer a rotina de uma clinica de Ortodontia que possui a maioria dos  casos tratados com sistemas de braquetes auto ligados (SmartClip-3M). Localizada em Belo Horizonte-MG, tendo como responsável técnico o Professor Dr. Júlio Brant.  Um formato bem interessante de curso, no qual é passado para o aluno as fundamentações teóricas, é realizado um hands-on laboratorial e também é mostrado a todos os participantes, pacientes em tratamento ativo da clinica, com diversas situações clinicas  e em diversos estágios de tratamento. 



Com uma turma composta por especialistas de varias cidades e estados, pudemos também trocar experiências e conhecer amigos de outras regiões do Brasil. Saí de lá cada vez mais convencido de que estes sistemas (Fios, Braquetes e Biomecânica) são mais uma alternativa de tratamento adequada para o novo perfil de paciente. Com pouco tempo e que procura um tipo de tratamento eficiente associado a um período de tempo otimizado. Agradeço também a Dra. Ana Stefânia, que tão bem me recebeu em Belo Horizonte.


 Dr. Christian Guedes (Sete Lagoas-MG) e Dr. Renzo (Divinopolis-MG)

Mais conhecimento adquirido com a possibilidade de compartilhar com os amigos, colegas e alunos. Meus sinceros agradecimentos ao Dr. Júlio Brant, por toda atenção, desprendimento e conhecimento compartilhado.