ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: setembro 2015

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Modelos digitais vs modelos de gesso obtidos por moldegens com alginato e materiais substitutos ao alginato


Neste artigo de 2010, publicado pelo Angle Orthodontist, pelos autores Gilda Torassian; Chung How Kau; Jeryl D. English; John Powers; Harry I. Bussa; Anna Marie Salas-Lopez; John A. Corbett; do Department of Orthodontics, University of Texas Health Science Center at Houston, Houston, Texas; do Department Chair, Department of Orthodontics, University of Alabama, Birmingham; Avalia os modelos de gesso tradicionais obtidos com alginatos e outros materiais de moldagem.

Este estudo compara a estabilidade dimensional de quatro materiais de impressão ao longo do tempo e comparar aos modelos digitais OraMetrix vs modelos de gesso tradicional.


Dois alginatos tradicionais (identic e imprEssix) e dois substitutos de alginato (Alginot FS e position PentaQuick) foram usados para tomar várias impressões de um Typodont maxilar. Quinze impressões para cada material foram tomados e evazados com gesso em três momentos: 72 horas, 120 horas, e uma semana. Cinco impressões de cada material foram retiradas e foram enviados para OrthoProof para a reprodução do modelo digital de 72 horas. Os modelos digitais foram, então, integrados com o software OraMetrix. Modelos de gesso e digitais foram medidos nas dimensões ântero-posterior, transversal e vertical. Os modelos Typodont controle e gesso foram medidos com paquímetro digital, e os modelos digitais foram medidas utilizando o software OraMetrix.


Alterações estatisticamente significativas foram encontradas para os modelos replicados de material de impressão idêntico em todas as três dimensões, por 72 horas. Alterações estatisticamente significativas foram observadas em impressões imprEssix nas dimensões vertical e intercaninas. Os modelos digitais foram significativamente menores em todas as dimensões em comparação com modelos de gesso e ao controle.

O material de moldagem Identic apresentou uma variação estatisticamente e clinicamente significativos em todas as dimensões dentro de 72 horas e, portanto, não deve ser usado se as impressões não vão ser despejado imediatamente. Substitutos de alginato foram dimensionalmente estável durante um período prolongado. Os modelos digitais produzidos pela OraMetrix não foram clinicamente aceitáveis em comparação com modelos em gesso.

Link do artigo na integra via Angle Orthodontist:

http://www.angle.org/doi/pdf/10.2319/072409-413.1

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Coluna OrtoTecnologia - Documentação ortodôntica digitalizada – ainda precisamos de papel?


Na edição de Agosto de 2015 da Revista OrtodontiaSPO da Sociedade Paulista de Ortodontia saiu mais uma coluna OrtoTecnologia que aborda o tema Documentação Ortodontica Digitalizada. Contamos com a colaboração do Professor Dr. João Pedro Pedrosa Cruz da da cadeira de Odontologia Legal da UESB na elaboração deste artigo. 

Muitos dos processos de diagnóstico e planejamento no consultório de Ortodontia contemporâneo têm ocorrido de maneira digitalizada. Exames, anteriormente gerados apenas em suporte de papel, têm sido entregues ao profissional em formato digital e até enviados pela internet. Acompanhando essas transformações técnicas, muitos ortodontistas sonham em ter um consultório inteiramente informatizado, com todos os dados disponíveis em qualquer momento por acesso remoto. Com os avanços tecnológicos, a possibilidade da digitalização do prontuário físico, bem como do uso dos sistemas informatizados, se apresentam como excelentes opções para a manutenção da documentação odontológica. Além da evidente relevância clínica e administrativa, uma boa documentação é reconhecida como a melhor forma de defesa de um profissional quando sua conduta é colocada à prova. Neste contexto, é preciso que o ortodontista entenda os critérios técnicos e legais para incorporação dos meios digitais à sua rotina. O objetivo deste trabalho foi discutir as exigências legais da utilização de prontuários eletrônicos por especialistas em Ortodontia, bem como apresentar os aspectos práticos a serem considerados no caso da digitalização de documentos elaborados na clínica com o objetivo de armazenamento.

Link do Artigo via SPO:


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Colagem em Superfícies de Amálgama, Ouro e Porcelana








Este artigo publicado em 2002, no J Bras Ortodon Ortop Facial, os Autores: Sérgio VIEIRA, Armando SAGA, William WIELER e Hiroshi MARUO do Programa de Pós-Graduação em Odontologia – Mestrado em Ortodontia – PUC-PR; buscaram realizar uma revisão dos materiais e das técnicas mais recentes para colagens de acessórios ortodônticos, trazendo ao ortodontista condições de realização de colagens eficientes em superfícies artificiais, como amálgama, ouro e porcelana.

 Com base na literatura pertinente consultada, chegou-se às seguintes conclusões: 


  1. é possível realizar colagens ortodônticas e cientes em restaurações de amálgama e à superfície de porcelana;  
  2. há necessidade de mais estudos para que se possa obter colagem em ouro clinicamente aceitável; 
  3. o preparo de superfície metálica ou de porcelana pelo jateamento apresenta características retentivas superiores às realizadas com ponta diamantada; 
  4. o material que apresentou maior resistência à tração (Mpa), para colagens ortodônticas em restaurações de amálgama, foi o Super- bond C&B (Metabond C&B); 
  5. a resina Concise com aplicação intermediária de All-Bond 2 Primers A+B também foi efetiva para colagem em restaurações de amálgama; 
  6. independentemente do preparo da superfície de porcelana, o silano aumentou a resistência de colagem; 
  7. o ácido hidrofluorídrico é mais efetivo que o jateamento para a asperização da superfície da porcelana, porém apresenta riscos quanto à sua utilização devido ao seu grande potencial corrosivo; 
  8. a utilização do ácido hidrofluorídrico e a remoção do glaze aumentaram o índice de fraturas da superfície da porcelana.
Para ler o artigo completo clique aqui


 J Bras Ortodon Ortop Facial, Curitiba, v.7, n.41, p.415-424, set./out. 2002.