ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: março 2020

segunda-feira, 9 de março de 2020

Avaliação 3-D das alterações dentoalveolares transversais e do comprimento da raiz dos primeiros molares superiores após expansão rápida ou lenta da maxila em crianças




Neste Artigo de 2019, publicado pela Dental Press Journal of Orthodontics, pelos Autores Helder Baldi Jacob, Gerson Luiz Ulema Ribeiro, Jeryl D. English, Juliana da Silva Pereira, Mauricio Brunetto. Da University of Texas Health Science Center at Houston School of Dentistry, Department of Orthodontics (Houston/ TX, USA) e Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Ortodontia (Florianópolis/SC, Brazil).

Teve como  objetivo do estudo realizar um ensaio clínico randomizado comparando os efeitos da expansão rápida da maxila (ERM) e expansão lenta da maxila (ELM). O comprimento  da raiz dos primeiros molares superiores permanentes e a movimentação dentária através do alvéolo que foram estudados por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC).

Foram incluídos indivíduos com deficiências transversais maxilares entre 7 e 10 anos de idade. Utilizando expansores tipo Haas, e as crianças foram aleatoriamente divididas em dois grupos: ERM (19 indivíduos, idade média de 8,60 anos) e ELM (13 sujeitos, com média de idade de 8,70 anos).

Quanto a  cortical óssea, espessura vestibular e largura dentoalveolar diminuíram em ambos os grupos. No grupo ERM o maior decréscimo foi relacionado à espessura do osso distal (1,26mm), seguido pela espessura do osso mesial (1,09mm), largura alveolar (0,57mm) e cortical vestibular (0,19mm). No grupo ELM, a espessura do osso mesial diminuiu mais (0,87 mm) e a cortical vestibular diminuiu a menor (0,22 mm). A espessura do osso lingual aumentou nos grupos ERM e ELM (0,56 mm e 0,42 mm, respectivamente). A raiz mesial aumentou significativamente no grupo ERM (0,52mm) e no grupo ELM (0,40mm), possivelmente devido à formação incompleta do ápice radicular em T1 (antes da instalação dos expansores).

Os Autores concluíram que a expansão maxilar (ERM e ELM) não interrompe a formação das raízes e não mostra a reabsorção radicular apical de primeiro molar em pacientes jovens. Embora ligeiramente maiores no grupo ERM que no grupo ELM, ambos os protocolos de ativação mostraram espessura óssea vestibular semelhante e alterações da espessura do osso lingual, sem diferença significativa; e a ERM apresentou alterações ósseas corticais vestibulares similares às ELM.

Link do Artigo na Integra via Scielo: