ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: março 2011

quinta-feira, 31 de março de 2011

Produtos e dispositivos atuais na Prática da ancoragem óssea em ortodontia



Neste artigo de 2006, publicado pelo Journal of Orthodontics, pelos autores Jagadish Prabhu, Richard R. J. Cousley; do Orthodontic Department, Peterborough and Stamford Hospitals NHS Foundation Trust, Peterborough, Reino Unido. Mostra um estudo bibliografico completo dos meios de ancoragem ortodontica atuais, suas indicações, vantagens e desvantagens.
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O Controle de ancoragem ortodôntica é uma parte fundamental do tratamento ortodôntico. Por um lado, o estuo centrou-se no movimento eficiente dos dentes para minimizar a perda da ancoragem pela melhora do materiais ortodônticos, desenho dos bracket (por exemplo, auto-ligáveis ou braquetes Tip-EdgeTM) e protocolos de tratamento com menor atrito (por exemplo, a técnica do arco segmentado). Alternativamente, os métodos utilizados para reforçar a ancoragem ortodôntica tradicional envolvem o uso de aarelhos extra-oral e intra-oral (arco transpalatino, quadhelix, etc). No entanto, reconhece-se que estas sistemas convencionais de fixação estão limitados por vários fatores, tais como a colaboração do paciente, o número relativo de unidades de ancoragem e suporte periodontal, alergia, lesões iatrogênicas e reação desfavorável de movimentos.
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Nos últimos anos, inúmeras publicações têm introduzido novas formas de reforçar a ancoragem utilizando uma variedade de dispositivos temporariamente ancorado no osso. A ancoragem óssea (OBA) é indicada quando uma grande quantidade de movimentação dentária (por segmento vestibular na retratação ou movimento mesia ou distal posterior de múltiplos dentes) é necessário ou ancoragem dentária não é suficiente por causa de dentes ausentes ou perda de suporte periodontal. Tais dispositivos também podem ser útil em movimentos dentarios assimétricos, mecânica invasiva, na fixação intermaxilar / tração ortopédica e parecem ganhar rapidamente a aceitação na prática ortodôntica de rotina. Em um esforço para melhorar e diferenciar seus produtos, os fabricantes produzem sistemas com design m caracteristicas inovadoras e diferentes protocolos clínicos.
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Dado que não há um consenso claro sobre a nomenclatura, estes dispositivos são referidos por uma matriz de confusão de nomes, incluindo mini-implantes, micro-implantes, implantes microparausos, miniparafusos ou Dispositivos de ancoragem temporária (TADs). Embora alguns destes sinónimos se refiram a dispositivos semelhantes, as terminologias utilizadas são vagas ou imprecisas. Por exemplo, a palavra 'micro' não é o ideal, uma vez que um dispositivo possui extremamente pequenas dimensões. O termo "mini-implante" não representa todos os sistemas disponíveis atualmente, e "TAD" é inespecífico uma vez que todos os dispositivos de fixação são complementares e sua fixação no osso não é claramente indicado. Uma vez que a característica comum a todos estes dispositivos é que eles fornecem ancoragem, quer através de um encravamento mecânico ou uma integração bioquímica com osso, os autores sugerem que eles sejam melhores denominado de Dispositivo ortodôntico de fixação óssea (BADs).
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Embora, as mini-placas possam ser colocadas em locais remotos, independente do rebordo alveolar, isto significa que o acesso cirúrgico pode ser difícil. Esta é a sua principal desvantagem, juntamente com o consequente aumento de perda por paciente, o grau de invasividade e custos relativamente elevados. No entanto, eles têmv antagens de ser favorável à carga imediata e versatilidade em termos de aplicação de forças em vetores diferentes.
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Indiscutivelmente, os mini-implantes serão mais amplamente utilizados que os outros dois grupos de BAD, devido à sua facilidade de inserção e remoção, grande variedade de sitios, inserção a baixo custo, baixo indice de perda e desconforto do paciente, e recebe carga imediata. Eles também são bem aceitos pelos ortodontistas por serem facilmente inseridos como um procedimento de rotina. Embora, os mini-implantes possam sea deslocar sob forte carga, podem ser seguramente colocados na maioria das áreas interproximais. Suas principais limitações são a dependência de qualidade óssea adequada /profundidade para a estabilidade, a inflamação dos tecidos moles adjacentese um pequeno risco de fratura durante a inserção ou remoção. Em suma, parece que as técnicas tendam a evoluir, mini-implantes podem ser a BAD de escolha na maioria das situações clínicas que requerem ancoragem máxima de reforço, enquanto os implantes e mini-placaspossam ser reservados para aqueles casos que exijam a utilização de sitios remotos de ancoragem devido ao excesso de variações anatômicas.
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Link do artigo na integra via Jortod:

quarta-feira, 30 de março de 2011

OrtoPodCast - Episódio 7

Sejam muito bem vindos ao episódio 7 do OrtoPodCast! Nós estamos muito empolgados com todos os projetos que envolvem este Blog, o ortopodcast e o GEORTO.

Nosso Blog (de todos vocês também) tem tomado grandes proporções e muitos colegas de outros países tem nos e
scrito e contribuindo com artigos e idéias legais. O OrtoPodCast, em seu 7o episódio já faz escola e tem estimulado outros colegas a iniciarem seus podcasts também. Isso só acrescenta na nossa profissão.

O GEORTO vai muito bem, obrigado. Iniciado o ciclo de conferencias com sala cheia e tivemos 2 dias de muito aprendizado e muita confraternização também.

Lembro a todos que o GEORTO é, como todos os demais projetos, democrático. Não estamos ligados a nenhuma escola ou filosofia. TODOS SÃO BEM VINDOS! Desde que seja ortodontista ou esteja cursando especialização.


Este episódio do OrtoPodCast é sobre o artigo publicado na SEXTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2011

O Sorriso em Doentes Submetidos a Cirurgia Ortognática


Ou assine gratuitamente na loja da Apple, a Itunes:




segunda-feira, 28 de março de 2011

Aparelho de avanço mandibular aumenta o volume da via aérea superior de pacientes com apneia do sono

Neste artigo de 2010, publicado pelo Dental Press Journal Orthodontics, pelos autores Luciana Baptista Pereira Abi-Ramia, Felipe Assis Ribeiro Carvalho, Claudia Torres Coscarelli, Marco Antonio de Oliveira Almeida; do departamento de Ortodontia pela Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FO-UERJ) - Rio de Janeiro. Avalia o efeito do aparelho de avanço mandibular (Twin Block, TB) no volume das vias aéreas superiores, por meio de tomografia computadorizada Cone-Beam (CBCT). Dezesseis pacientes (6 homens e 10 mulheres) portadores de SAOS leve a moderada, idade média de 47,06 anos, utilizaram um aparelho de avanço mandibular e foram acompanhados por 7 meses, em média.

Com o aumento das desordens respiratórias do sono, como ronco, síndrome da resistência da via aérea superior (SRVAS) e síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), houve a necessidade de melhores meios de diagnóstico e de tratamento para esses distúrbios. O tratamento da SAOS é importante, uma vez que é considerada uma doença de alto grau de morbidade e caráter progressivo.


A efetividade dos aparelhos de protrusão mandibular foi demonstrada em diversos estudos. Embora a radiografia cefalométrica seja um método simples, amplamente utilizado na Odontologia e muito usado em estudos de apneia obstrutiva do sono, tal método gera imagens bidimensionais de estruturas tridimensionais, o que limita a validade e reprodutibilidade das medidas do espaço aéreo.


Os estudos baseados em imagens tridimensionais para determinar a efetividade e mecanismo de ação de aparelhos intrabucais demonstraram que o aparelho é capaz de modificar a geometria da faringe, aumentando significativamente a área faríngea mínima.


A comparação, usando CBCT, de pacientes saudáveis com pacientes portadores de SAOS demonstrou que as dimensões anteroposteriores e a área orofaríngea mínima dos pacientes com SAOS foram significativamente menores em relação aos pacientes que não apresentavam a síndrome.


Os estudos tridimensionais em pacientes com SAOS demonstram um aumento da via aérea superior, principalmente relacionado à região da orofaringe e velofaringe. Porém, a maioria desses estudos se limitou a avaliar a via aérea a partir de medidas lineares, ou seja, utilizaram dados bidimensionais obtidos através de exames tridimensionais. Segundo Zhao, Liu, Gao e Kyung, Park, Pae, o aumento da via aérea ocorre às custas de um incremento do diâmetro transverso. Para Gale et al., há um aumento da área faríngea com aparelho de avanço mandibular, porém, com uma grande variabilidade individual.


Conclusões do Autores


Com base nos resultados apresentados das comparações de volumes em mm3 das vias aéreas superiores de pacientes portadores de SAOS e tratados com aparelho de avanço mandibular, pode-se concluir que o Twin Block modificado alterou significativamente o volume da via aérea superior.


Link do artigo na integra via Scielo:


http://www.scielo.br/pdf/dpjo/v15n5/20.pdf

sexta-feira, 25 de março de 2011

O Sorriso em Doentes Submetidos a Cirurgia Ortognática




Nesta tese de Mestrado de 2009, publicada pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, pelo autor Nuno Maia Barbosa, para obter o titulo de MESTRADO EM CIRURGIA ORTOGNÁTICA E ORTODONTIA, Orientada pelo Professor Doutor José Manuel Lopes Teixeira Amarante. Avaliou as características do sorriso espontâneo em 13 doentes operados a cirurgia ortognática e numa população controle emparelhada, de 26 indivíduos. A análise do sorriso foi efectuada pela filmagem da face em posição frontal, sendo registada a duração do sorriso máximo e total.

O sorriso é formado por duas etapas. Na primeira fase há a elevação do lábio superior no sentido do sulco nasogeniano mediante a contracção dos músculos elevadores, que se originam na prega e se inserem no lábio superior. Os feixes musculares internos elevam o lábio ao nível dos dentes anteriores e os grupos musculares distais e externos elevam o lábio ao nível dos dentes posteriores. Então, o lábio encontra resistência do sulco nasogeniano devido à gordura da bochecha.

A segunda fase do sorriso envolve ainda maior elevação do lábio e do sulco por três grupos musculares: o levator labii; os zygomaticus major; e as fibras superiores do buccinator.

A fase final do sorriso espontâneo é acompanhada pelo franzir dos olhos, que representa a contracção da musculatura periocular (orbicularis oculi) para suportar o máximo da elevação do lábio superior, através da elevação do sulco nasogeniano.

Do ponto de vista anátomo-funcional distingue-se, o sorriso espontâneo, que envolve simultaneamente os músculos orbicularis oculi e zigomaticus major é considerado “sorriso Duchenne”, e o “sorriso social” ou “sorriso não Duchenne” que não apresenta contracção do orbicularis oculi.

Numa perspectiva contemporânea, Ekeman, descreve o sorriso como uma expressão universal e transcultural, postulando que a activação da emoção inicia um programa neuronal eferente, responsável pelo envio de impulsos para os músculos que produzem os movimentos faciais.

Estudos em crianças nascidas surdas e cegas demonstram que estas apresentam expressões faciais, como o sorriso, num contexto adequado à emoção expressa. Tal dificilmente pode ser atribuível a expressões aprendidas ou adquiridas.

O sorriso estimula as partes do cérebro que utilizam a Dopamina e Oxitocina como mensageiros do bem-estar. Isto coloca o riso na categoria das coisas que queremos fazer muitas vezes seguidas, tais como - por exemplo - comer chocolate ou ter relações sexuais. O sorriso é uma fonte de prazer e pode tornar-se viciante para os mecanismos cerebrais.

As descrições e as técnicas de reposicionamento dos segmentos esqueléticos faciais estão descritas desde o século XIX. No entanto, só após a primeira metade do século passado e com base nos trabalhos e ao esforço de divulgação de Obwegeser e Trauner, é que a cirurgia ortognática se tornou numa opção corrente para correcção de discrepâncias dento-esqueléticas, tendo mais tarde alargado o seu âmbito e indicações.

A principal indicação da cirurgia ortognática consiste na correcção de alterações do desenvolvimento facial, que resultam de um crescimento diferenciado do esqueleto superior e inferior da face, condicionando discrepâncias das relações entre os maxilares.

As técnicas mais frequentemente efectuadas na prática clínica são a osteotomia Le Fort I para avanço maxilar, a osteotomia segmentar do maxilar e a osteotomia sagital da mandíbula de tipo Obwegeser para avanço ou recuo mandibular, podendo ser efectuadas várias associações destas técnicas na mesma cirurgia, complementadas por vezes com mentoplastia.

Proffit e White em 1990 estimaram, com base em estudos de saúde pública na população americana na década de 60, que a prevalência de maloclusão esquelética de classe II de Angle, se
situava nos 10%, sendo que em 3% dos casos a gravidade da discrepância era suficiente para serem operados. Para maloclusões de Classe III de Angle os dados correspondentes eram 0.6% dos quais 21% apresentando necessidade de cirurgia correctiva. Em relação à mordida aberta severa, a prevalência era de 0.6% estimando em 16% os casos com indicação cirúrgica.

Curiosamente, há evidência de um elevado grau de satisfação (95%) dos doentes submetidos a cirurgia ortognática, referindo estes, ainda, que a maior parte das expectativas pré-operatórias foram cumpridas. Após a cirurgia, os doentes valorizam ainda mais a melhoria de autoconfiança, a melhoria do sorriso e a melhoria da vida social, relegando para um segundo plano as expectativas de melhorias funcionais inicialmente referidas.

A cirurgia ortognática implica, em maior ou menor grau, alterações do esqueleto facial com consequente reposicionamento e alteração das inserções musculares condicionando a modificação da tensão e dos vectores das forças da musculatura da mímica facial.

Em 2004 surge um estudo de Nooreyazdan que analisa os movimentos faciais (incluindo o sorriso instruído e espontâneo) de 19 doentes, 6 meses antes e um ano após, terem sido submetidos a cirurgia ortognática, concluindo que os movimentos faciais, incluindo o sorriso, são afectados pela maloclusão préoperatória dos doentes e pelos procedimentos da cirurgia ortognática. Refere ser útil que trabalhos futuros comparem os movimentos faciais após a cirurgia ortognática com indivíduos sem deformidades dentofaciais.

Estudar o sorriso é um desafio pela sua enorme complexidade metodológica. A primeira dificuldade reside no sorriso que deve ser analisado. O sorriso não Duchenne é uma opção mais exequível, pelo seu carácter voluntário, podendo desta forma ser instruído. No entanto, o sorriso de Duchenne ou espontâneo exibe uma maior constância das suas características (padrão temporal, movimentos produzidos e simetria) e uma melhor reprodutibilidade inter-indivíduos. Tende, pelo seu carácter espontâneo, a ser relativamente imune ao contexto laboratorial inerente à colheita dos dados.

O objetivo da cirurgia ortognática é proporcionar ao doente a melhoria da função do aparelho estomatognático, do aparelho ventilatório, fonatório, e da estética facial, contribuindo para promover a auto-estima e a socialização. A visualização dinâmica do sorriso dos doentes melhora a nossa compreensão diagnóstica e constitui um importante documento de avaliação dos resultados cirúrgicos.

Em conclusão, os resultados obtidos apoiam o pressuposto da hipótese experimental de que o sorriso dos doentes submetidos a cirurgia ortognática apresenta diferenças em relação a um grupo de controlo. No entanto, a forma como a cirurgia ortognática provoca estas alterações não é clara. A revisão da literatura não revela informação se as alterações encontradas têm implicações estéticas ou na percepção do sorriso. É importante salientar que todas as outras medições efectuadas do sorriso não revelaram diferenças entre os doentes e os controles.


Link da Tese na Integra via Respositorio aberto UP:

quinta-feira, 24 de março de 2011

Implantes osteointegrados como coadjuvante a um tratamento com máscara facial : Relato de um caso



















Neste artigo de 2000, publicado pelo Angle Orthodontics, pelos autores Steven L. Singer, Dortha; Patrick J. Henry, Ian Rosenberg; do Princess Margaret Hospital, and private practice, Perth - Australia, mostram uma forma de tratamento precoce da classe III com mascara facial associada a implantes osteo-integrados.

Implantes idealizados por Brånemark foram colocados nos pilares zigomático da maxila em uma paciente de 12 anos e 10 mês do sexo feminino com uma má oclusão Classe III causada pelo retardo do crescimento maxilar, secundário a reparação de uma fissura de lábio-palatina unilateral.

Os implantes foram deixados para a osteo-integração por 6 meses; seguidos pela colocação de Artefatos personalizados projectados para o sulco bucal. Elásticos de tração (400 gr por lado) foi aplicada a partir de uma máscara para os implantes com 30º de inclinação para o plano oclusal e uso por 14 horas/dia durante 8 meses (Dos 12 anos e 10 meses a 13 anos e 6 meses).

A maxila deslocou para baixo e frente com 4 milímetros e rotação anterior como foi deslocado. A mudança do plano oclusal superior resultou numa abertura secundária da mandíbula. Houve um aumento de 2º n angulo SN-mandibular e um aumento no plano násio-menton de 9 mm. Clinicamente, isto resultou em um aumento na plenitude da a região infraorbital e correção do prognatismo mandibular.

Houve um aumento nasal em destaque com o avanço da maxila. Isto contribuiu para o aumento da convexidade facial. O deslocamento de da maxila ficou 1 ano estável após suspensa a terapia com máscara. O perfil da paciente foi melhorada com a idade de 13 anos e 6 meses. Detalhes do procedimento clínico e tratamento mudanças são apresentado do artigo.

Link do Artigo na Integra via Scielo:

quarta-feira, 23 de março de 2011

Fio Termo ativado TriTanium

Um único fio de NITI Termo ativado com 3 forças diferentes.





A American Orthodontics lançou o TriTanium, um fio termo ativado que promete exercer três níveis diferentes de força. Mais leve na região anterior, moderada na região intermediária, e mais pesada na região posterior.

Disponível em vários calibres, com intensidades de força proporcional.

terça-feira, 22 de março de 2011

GEORTO - Braquetes Autoligaveis em Salvador - Bahia





Marlos Loiola, Rosangela Damis e Wendel Shibasaki





GEORTO

Aconteceu nos dias 18 e 19 de março de 2011, o primeiro curso de credenciamento do sistema Damon System da ORMCO em Salvador – Bahia, organizado especialmente para os participantes do Grupo de Estudos Ortodônticos da Bahia, o GEORTO. Tivemos que quebrar o protocolo pois nos foi sugerido a presença de somente 30 participantes, mas como houve uma grande procura e o alicerce que norteia o nosso grupo é a democratização do acesso as informações ligadas a nossa especialidade, tivemos que criar mais 10 vagas e com a lotação atingida de forma rápida, o que demonstrou total interesse dos ortodontistas baianos pelo tema abordado. Aproveitamos para agradecer a Profa. Dra. Rosangela Damis pelos conhecimentos transmitidos e ao Sr. Carlos e Sra. Claudia da ORMCO pela viabilização do evento para GEORTO.

Tivemos o imenso prazer de receber colegas Ortodontistas de Aracajú e de Fortaleza, que aproveitaram o curso para trocar experiências com os membros do GEORTO. Estes colegas confirmaram presença nos próximos encontros do Ciclo de Palestras de Braquetes auto-ligaveis organizados pelo GEORTO aqui em Salvador – Bahia.

Daremos continuidade ao ciclo, com a Presença confirmada do Dr. Eduardo Macluf – Autor do livro Protocolos em Ortodontia no dia 16 de abril e também do Dr.Celestino Nobrega – Autor do Livro Ortodontia Autoligante Interativa no dia 28 de maio. Já abrimos as inscrições para estes dois encontros e mais informações pelo nosso e-mail: ortodontiacontemporanea@gmail.com .

Como nossa busca por conhecimento não para, teremos o prazer de receber no dia 30 de março agora o Dr. Marcos Pietro referencia nacional em Ortodontia Lingual que ministrará uma palestra para o GEORTO e estará em Salvador nos dias 6,7,8 e 9 de abril para realizar um curso Basico e Avançado em Ortodontia Lingual.

Fico cada dia mais motivado em ver que os Ortodontistas da Bahia e colegas de estados vizinhos estão cada vez mais buscando novos conhecimentos e alternativas para poder oferecer aos seus pacientes tratamentos de qualidade e com eficiência. Aproveito também para agradecer aos professores e empresas que estão entrando em contato para poder nos oferecer o que vem desenvolvendo em prol da Ortodontia.

Aos amigos do GEORTO só tenho que agradecer pela presença nas aulas e palestras que estamos organizando. Nosso grupo mês a mês vem aumentando o que demonstra que muitos especialistas em Ortodontia e estudantes de cursos de especialização em Ortodontia estão preocupados em estar em constante processo de aprendizado. Começamos com 10 amigos e hoje contamos com mais de 70 colegas e amigos.

Obrigado a todos e até o nosso próximo evento com o Dr. Pietro!!!

Marlos Loiola e Wendel Shibasaki

domingo, 20 de março de 2011

Pensamento da Semana


"É fácil apagar as pegadas; difícil, porém, é caminhar sem pisar o chão."



(Lao-Tsé)

Bibliografia : http://pensador.uol.com.br/autor/Lao-Tse/biografia/

sábado, 19 de março de 2011

Segundo dia de credenciamento Damon System

Iniciou segundo dia com a apresentação dos protocolos da filosofia e a apresentação de casos clínicos, individualizações de casos e diferentes abordagens que o sistema pode oferecer.



Postagem ao vivo para Blog Ortodontia Contemporanea !

sexta-feira, 18 de março de 2011

Inicio do credenciamento Damon System para o GEORTO

Iniciou hoje no Fiesta Convention Center em Salvador-Ba o credenciamento para o sistema Damon realizado pela ORMCO com os participantes do GEORTO. A aula ministrada pela Professora Doutora Rosangela Damis.



Postagem ao vivo para Blog Ortodontia Contemporanea !

Avaliação do atrito do fio ortodôntico na canaleta de aparelhos autoligáveis comparados a aparelhos ligáveis









OLIVEIRA, Robson Ravel De. Avaliação do atrito do fio ortodôntico na canaleta de aparelhos autoligáveis comparados a aparelhos ligáveis 2009.

Objetivou-se neste estudo comparar a força de atrito produzida por braquetes metálicos convencionais e autoligáveis de canino, primeiro e segundo pré-molar do lado direito (GAC- In-Ovation; ORMCO- Damon e 3M Unitek- Smartclip) durante a mecânica de deslizamento. Com este propósito foram confeccionados corpos de prova com resina acrílica autopolimerizável e fixados os acessórios, sendo divididos em: Grupo 1 - foram empregados os braquetes metálicos convencionais usinados, prescrição Roth, modelo light, com canaleta de .022” x .028”, da marca Morelli (Dental Morelli, Sorocaba, SP, Brasil); Grupo 2 - caracterizados pelo emprego braquetes metálicos convencionais usinados, prescrição Roth modelo M2000, com canaleta de .022” x .028”, da marca ORMCO (Glendora, Califórnia, USA); Grupo 3 - foram colados os braquetes convencionais injetados, prescrição Roth, com canaleta .022”x .028”, marca Morelli (Dental Morelli, Sorocaba, SP, Brasil); Grupo 4 - foram empregados braquetes autoligáveis, prescrição In-Ovation com canaleta de .022”x.028”, marca GAC (New York, NY, USA); Grupo 5 - cujos acessórios foram os braquetes autoligáveis, prescrição Damon com canaleta de .022”x.028”, da marca ORMCO (Glendora, Califórnia, USA); Grupo 6 –foram empregados braquetes autoligáveis, prescrição Smartclip, com canaleta de .022” x .030”, da marca 3M Unitek (Monróvia, CA, USA). Cada grupo específico foi composto de cinco corpos de prova e que foram submetidos ao ensaio de atrito, promovendo-se o deslizamento de um segmento de fio de aço inoxidável .019”X .025” marca (Morelli, Sorocaba- SP-Brasil) pelas canaletas dos acessórios e avaliados na máquina de Ensaio Universal do departamento de materiais dentários (Morelli, Sorocaba, SP). Para comparar os grupos com relação à força máxima de atrito, força média de atrito estático e força média de atrito dinâmico, foi utilizada a análise de variância (ANOVA) com 1 fator e as comparações "post hoc" foram realizadas utilizando-se a correção de Tukey (Neter et al., 1996). Os resultados das ANOVAS para cada uma das forças (máxima, média estática e média dinâmica) foram significantes (p>





quinta-feira, 17 de março de 2011

As resinas compostas como complemento à Ortodontia na obtenção de sorrisos naturais












Este artigo descreve um caso clínico onde existe a correlação interdisciplinar entre a Ortodontia e a Dentística Restauradora.
Relata-se passo a passo a reconstituição de um sorriso com o uso de braquetes nos incisivos centrais por um curto período de tempo, apenas com o objetivo de fechar parcialmente um diastema.
Em seguida, com auxílio de uma guia de silicone, os dentes foram restaurados com resinas compostas de modo que o diastema foi completamente fechado, assim como bordas incisais bem posicionadas; forma, textura e cor foram fielmente reproduzidas, conciliando a integração da estética dental e facial, obtendo um conjunto harmônico e natural.



A integração de especialidades tornou-se uma prática comum na Odontologia moderna e planejada, principalmente, quando o objetivo final do tratamento é a reabilitação estética e funcional do paciente. Nesse contexto, a Dentística Restauradora tem se destacado, infuenciado, de maneira decisiva, o resultado fnal de alguns casos. Contudo, algumas considerações se fazem necessárias em um tratamento interdisciplinar, no caso ortodôntico restaurador, para uma correta fnalização10 com resultados satisfatórios. A evolução de materiais restauradores diretos e dos sistemas para adesão disponíveis no mercado, oferece maior durabilidade e previsibilidade de resultados, bem como um trabalho restaurador de melhor qualidade técnica e estética, que reproduz a beleza natural dos dentes. O presente trabalho visa discutir e direcionar, por meio de um caso clínico, alguns procedimentos restauradores interrelacionados com o tratamento ortodôntico, objetivando uma possível solução para uma fnalização estética do mesmo. Além disso, o aspecto restaurador teve importância decisiva neste contexto fren-te à determinação do ortodontista, sendo res-tabelecido um sorriso harmônico e natural para a paciente.


Link para arquivo PDF:

http://www.dentalpress.com.br/cms/wp-content/uploads/2008/01/v1n105.pdf

quarta-feira, 16 de março de 2011

GEORTO - Prof Marcos Prieto



O GEORTO (Grupo de Estudos em Ortodontia da Bahia) traz para Salvador mais um grande nome da ortodontia nacional para proferir uma conferência sobre Ortodontia Lingual.
Dia 30 de março às 19:30h, impreterivelmente.
Lembro a todos os integrantes do grupo que podem convidar seus colegas especialistas ou estudantes de pós-graduação para mais este evento do GEORTO.

O Prof. Prieto fará o seu curso de capacitação em Salvador, nos dias 6 a 9 de abril. Aos interessados, enviar email diretamente ao professor, ou ao nosso email do Blog (ortodontiacontemporanea@gmail.com).

ANÁLISE DO ERRO DIMENSIONAL DOS BIOMODELOS DE SINTERIZAÇÃO SELETIVA A LASER (SLS) E DE IMPRESSÃO TRIDIMENSIONAL (3DPTM) A PARTIR DE IMAGENS DE TC








Nesta Tese de Doutorado de 2005, publicada no site da Academia Tiradentes de Odontologia, pelos autores DANIELA NASCIMENTO SILVA, MARÍLIA GERHARDT DE OLIVEIRA, EDUARDO MEURER, MARIA INÊS MEURER; da Faculdade de Odontologia, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Mostra um Belo e completo estudo que Mostra passo a passo a tomografia computadorizada de um crânio seco até a sua Prototipagem rápida.

A Sinterização Seletiva a Laser (SLS) e a Impressão Tridimensional (3DP™) são técnicas de Prototipagem Rápida (PR) relativamente novas, que têm sido utilizadas para produzir protótipos ou modelos físicos, a partir de dados de imagens biomédicas. Para aplicação em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial (CTBMF), os biomodelos devem reproduzir a anatomia craniofacial, com aceitável precisão.

O presente estudo analisou o erro dimensional e a reprodutibilidade dos detalhes anatômicos craniomaxilares dos biomodelos de SLS e de 3DP™. Os procedimentos metodológicos envolveram a aquisição de imagens de tomografia computadorizada helicoidal de um crânio seco (padrão-ouro), seguida da manipulação das imagens tomográficas, por meio de um software nacional – InVesalius – e confecção dos biomodelos, a partir das técnicas de SLS e de 3DP™. Utilizando paquímetro eletrônico digital, foram efetuadas 13 mensurações lineares nos biomodelos; estas foram comparadas às correspondentes no crânio seco.

Os resultados revelaram um erro dimensional de 2,10% e 2,67% para os biomodelos de SLS e de 3DP™, respectivamente. Os biomodelos reproduziram os detalhes anatômicos satisfatoriamente, com exceção das paredes ósseas finas, dos forames de menor diâmetro e das projeções ósseas agudas.

A partir da metodologia empregada e dos resultados obtidos, conclui-se que o biomodelo de SLS possui maior precisão dimensional e reproduz mais fielmente a anatomia craniomaxilar do que o biomodelo de 3DP™. Os biomodelos de SLS e de 3DP™ apresentam erro dimensional aceitável, sendo úteis para aplicação na maioria das intervenções em CTBMF.

Link da Tese na Integra via ACTiradentes:

terça-feira, 15 de março de 2011

Uma conversa com o Dr. James Boyd - NTI-tss

* Originalmente publicado na edição de Novembro de 2001 Dental Practice Report. Copyright 1999-2002 Medec Dental Communications.




James P. Boyd, D.D.S, é instrutor clínico sênior e diretor de pesquisas no White Memorial Medical Center Craniofacial Pain Clinic in Los Angeles. Ele é o diretor executivo da NTI-TSS, Inc. e desenvolveu as patentes e protocolos clínicos do NTI, um dispositivo odontológico aprovado pelo FDA para a prevenção de disfunções temporomandibulares e enxaquecas diagnosticadas clinicamente. Informações adicionais sobre o dispositivo NTI podem ser obtidas visitando www.nti-tss.com.

É um dispositivo de aparência simples que dizem ter um impacto significativo em muitos pacientes na prevenção das desordens temporo-mandibulares (DTM)
e enxaquecas diagnosticadas clinicamente. Informações adicionais sobre o dispositivo NTI podem ser obtidas visitando www.nti-tss.com.







James P. Boyd, D.D.S, é instrutor clínico sênior e diretor de pesquisas no White Memorial Medical Center Craniofacial Pain Clinic in Los Angeles. Ele é o diretor executivo da NTI-TSS, Inc. e desenvolveu as patentes e protocolos clínicos do NTI, um dispositivo odontológico aprovado pelo FDA para a prevenção de disfunções temporomandibulares

É um dispositivo de aparência simples que dizem ter um impacto significativo em muitos pacientes na prevenção das desordens temporo-mandibulares (DTM) e com enxaqueca diagnosticada clinicamente. E com a recente aprovação pelo FDA do NTI, os dentistas estão começando a ouvir mais a respeito desse aparelho. E eles não são os únicos. A mídia, incluindo um dos shows de notícia matutinos também o notou, chamando a atenção e despertando o interesse dos pacientes. Para descobrir mais a respeito da ciência por de trás deste dispositivo e suas aplicações práticas, nosso editor clínico, Dr. David Hornbrook, entrevistou o dentista que desenvolveu as patentes internacionais e o protocolo clínico do NTI.



O NTI tem ganhado muita notoriedade após sua recente aparição no Good Morning America (programa televisivo de notícias norte-americano). Este dispositivo, entretanto, já está no mercado há uns dois anos. Mesmo assim, os dentistas não estão familiarizados com ele. O que é o NTI e o que ele significa?
Boyd : O NTI-tss ou NTI é um dispositivo odontológico que foi recentemente aprovado pelo FDA para a prevenção da migrânia diagnosticada médicamente, assim como para a prevenção da disfunção temporomandibular. É um sistema de supressão de tensão que utiliza os reflexos naturais do corpo quando usado durante o dia. À noite, ele previne e reduz o componente muscular, dores de cabeça crônicas, enxaquecas e desordens mandibulares ao prevenir o contato parafuncional dos dentes caninos e molares. Ele representa um grande avanço sobre placas no tratamento e prevenção do apertamento excessivo dos dentes, ranger dos dentes, bruxismo, tensão no pescoço, hipersensibilidade dos dentes, dores de cabeça causadas por tensão e DTM.

É um aparelho pequeno em forma de concha, transparente, que é colocado sobre os dois dentes frontais. Na borda incisiva do aparelho se encontra uma protuberância ou barra que se extende anteriormente e posteriormente para proporcionar um ponto de parada.

NTI significa Nociceptive Trigeminal Inhibition (inibição nociceptiva trigeminal). Este é um jeito técnico de dizer que a abertura da mandíbula é um reflexo, e esse dispositivo proporciona um modo de suprimir os músculos que movimentam a mastigação.



Clínicos estão familiarizados com esse conceito. Isso é o que um desprogramador anterior ou "jig" faz. Entretanto, a razão pela qual um jig não pode ser utilizado de forma terapêutica numa modalidade "noite após noite" é que se a mandíbula se movimentar, ela vai anular o jig ao fazer com que este entre em contato com o canino. O NTI é uma adaptação do jig que propicia movimentação mandibular enquanto ainda suprime a intensidade do tensionamento oclusal.

O NTI permite contato com incisivo inferior um pouco antes da oclusão posterior. Isso permite um assentamento condilar ou o melhor posicionamento condilar durante o fechamento.



É um conceito relativamente simples. Para se ter sucesso com o NTI, você não precisa assistir muitos cursos ou aprender um monte de teoria. É baseado em atividades médicas e fisiológicas já estabelecidas.

Quem fabrica o NTI, o dentista ou um laboratório?
Boyd : O NTI é uma matriz pré-fabricada que elimina todo o trabalho de laboratório e a maioria dos procedimentos de consultório que envolvem a fabricação e adaptação da mini-placa. ( Veja figuras 1 a 9 ). Embora o dentista possa fazer um aparelho tipo NTI à partir do zero, a matriz pré-fabricada poupa 75% do trabalho de produzir o aparelho final.


Figura 1: O NTI antes da fabricação. Figura 2: O dispositivo é primeiro experimentado no paciente.

Figura 3: O acrílico auto-polimerizável é misturado antes de ser colocado na mini-placa. Figura 4: O NTI é colocado na boca para alinhamento do acrílico.

Figura 5: O paciente morde o NTI antes do acrílico se polimerizar. Figura 6: O excesso de acrílico é removido.

Figura 7: O NTI finalizado. Note que apenas os incisores anteriores se tocam. Figura 8: Movimento excursivo para a esquerda.

Não há necessidade de se tomar um molde ou criar modelos. Um dentista poderia fazer isso em seu consultório sem uma matriz NTI e não estaria infringindo as patentes. Para aqueles esquemas oclusais que não permitem uma utilização fácil do aparelho, nosso site descreve como fabricar um aparelho tipo NTI sob medida no consultório.

Qual foi a sua motivação de criar o NTI?
Boyd : Foi realmente para o meu próprio uso. Eu era um típico paciente com disfunção de ATM. Tinha dor de cabeça todos os dias, durante o dia todo e ocasionalmente sofria de enxaqueca. Parte de meus sintomas envolviam um estalo audível na articulação e dificuldade em abrir minha mandíbula que às vezes ficava dolorida após mastigação. Eu passei pela terapia tradicional com placas estabilizadoras e eu era um daqueles que pareciam ficar pior usando o aparelho. Eu o usaria por algumas noites e então ficaria sem ele por uma ou duas noites para somente então voltar a usá-lo.



Os conceitos de bruxismo, DTM e apertamento excessivo tendem a ter várias definições, e muitos clínicos relacionam hábitos parafuncionais com a "Caixa de Pandora" do bruxismo. Como você define bruxismo e como você se posiciona fora do pensamento tradicional da terapia com placas estabilizadoras?
Boyd : Médicos, dentistas e o público em geral tendem a pensar que bruxismo significa ranger de dentes, mas isso é apenas o "segundo tempo" da atividade real dessa condição.

Você pode ter a mandíbula numa posição de descanso e move-la excursivamente para os lados, para frente e para trás. Isso não é bruxismo, embora os pterigóides laterais estejam funcionando. Você tem que elevar a mandíbula primeiro, o que vamos definir como apertamento e/ou tensionamento. Uma vez que os dentes entram em contato ou estão em oclusão, devido à continua elevação da mandíbula, só aí é que a ranger é possível.

Nesse momento, espera-se que os pterigóides laterais se contraiam e reabram a mandíbula. Essa é uma ação normal ao se mastigar ou engolir. Entretanto, no bruxismo, os músculos temporais se recusam a se soltar e mantém os dentes "em oclusão", como nós dizemos na odontologia. A intensidade da elevação ou a intensidade do apertamento perpétuo na presença das tentativas dos pterigóide laterais em reabrir a mandíbula vai ditar a severidade do ranger dos dentes que vai resultar.

À medida em que os músculos temporais se contraem mais intensamente, os dentes entram em oclusão de forma mais tensionada, dessa forma provocando maior resistência do pterigóide lateral. Em outras palavras, a atividade de ranger os dentes pode ficar mais severa. No grau máximo de tensionamento, a mandíbula não consegue se mover e os pterigóides laterais não possuem nenhuma chance de atividade excursiva. Então, eu vejo o bruxismo como função do apertamento. A intensidade do apertamento dita a severidade da ranger dos dentes.

A odontologia parece entrar num meio termo. Uma vez que a mandíbula tenha sido elevada, os dentes estão em contato. À medida em que os pterigóides laterais naturalmente tentam reabrir a mandíbula, eles encontram a resistência proporcionada pelos temporais, com frequência resultando em sinais e sintomas de DTM, e nós assim os tratamos. Meu enfoque para o bruxismo é suprimir primeiramente a intensidade do pressionamento dos dentes, ao invés de tratar os resultados da atividade da pterigóide lateral.

No passado, eu utilizei uma placa de oclusão total, montada com relação central, para tentar tratar de bruxismo. Alguns clínicos sentem que esse enfoque intensifica o apertamento dos dentes. Você acredita que isto é correto?
Boyd : A capacidade máxima de contração do temporais acontece com os dentes ligeiramente separados. Em alguns pacientes, quando você providencia uma placa de cobertura total de dois milímetros de grossura e montada de relação central, você pode estar possibilitando uma capacidade otimizada da intensidade de apertura dos dentes. E se o paciente faz isso, ele ou ela terá articulação de mandíbula estabilizada idealmente. Você terá tratado a DTM e terá sido bem sucedido.

O paciente pode ter ainda dor de cabeça ou enxaqueca ou estas podem se intensificar. Não seria aparente para o dentista, entretanto. Nós tendemos a olhar abaixo do osso zigomático, e teremos algum sucesso com aqueles sintomas e nunca considerar que talvez a intensificação da dor de cabeça ou enxaqueca do paciente possa ter sido ocasionada por essa nova capacidade de apertar os dentes com intensidade mais eficiente.

Alguns clínicos acham que o aparelho NTI é essencialmente um desprogramador. É uma analogia justa? Também, como ele se difere do dispositivo desprogramador usado no Pankey Institute ou de um Jig de Lucia?
Boyd : O dispositivo Pankey é um desprogramador pré-fabricado. Um jig é um dispositivo que você mesmo fabrica. Não existe nenhum desacordo no que esses dispositivos fazem. Eles foram projetados para criarem um acondicionamento condilar ideal e relaxamento da musculatura. Entretanto, a razão pela qual eles nunca foram incorporados na prática terapêutica - deixando o paciente usá-los toda noite - é que a mandíbula fica se movendo.

Vamos olhar para um exemplo de como esse movimento pode afetar o paciente. Se a mandíbula se move para a esquerda, o canino inferior direito teria a capacidade de entrar em contato com o aparelho desprogramador. O contato do canino permite um tensionamento quase máximo dos temporais. Se a mandíbula mostra um movimento excursivo para a esquerda com o canino direito em contato, pode resultar em um tensionamento significativo da articulação. Assim, você pode ver um paciente após quatro ou cinco noites de uso do desprogramador que dirá que o aparelho funciona muito bem, mas então uma semana depois ele poderá estar dizendo que sua articulação o está matando.



Os dentistas iriam normalmente responder, "Nós não podemos usar esse dispositivo no longo prazo porque poderá haver tensionamento da articulação". Nenhuma consideração é dada em como aquela tensão foi criada. O NTI é a resposta contra aquele movimento mandibular potencial que ajuda a prevenir esse tensionamento.

Existe qualquer contra-indicação para o NTI?
Boyd : A contra-indicação primária do NTI é a presença de algum grau de desarranjo interno da articulação que não esteja relacionada com a disfunção muscular. De fato, é algo raro, mas nesse casos você tem algum grau de condição de luxação ou sub-luxação. Um dispositivo NTI poderia ser contra-indicado mesmo quando a intensidade muscular do paciente seja reduzida. Eles ainda têm a habilidade de mover excursivamente, o que poderia estar forçando a articulação. Nestes casos, uma placa de cobertura total será uma opção melhor.

Fora esse tipo de condição, não há realmente nenhuma contra-indicação para o dispositivo NTI. A menos que, é claro, o paciente não possua incisivos ou se o dentista utilize incorretamente o dispositivo ao aumentar a dimensão vertical mais do que é necessário, o que poderia acarretar em tensionamento da articulação. Óbviamente, se os dentistas não seguirem o protocolo, eles podem de fato prejudicar.

Então o NTI poderia ser usado como uma alternativa à terapia de longo prazo utilizando placas?
Boyd : Exatamente. Eu tenho usado o meu todas as noites por 12 anos agora. Alguns clínicos podem dizer, "Qual a possibilidade de extrusão posterior ocorrer?". Um dente posterior que recebe estimulação álveolar regular, algo que acontece quando uma pessoa mastiga comida uma ou duas vezes ao dia, não tem oportunidade para extrusão.

No meu caso, nenhum dos meus dentes teve extrusão desde que eu comecei a usar o NTI. De fato, nós nunca vimos um caso autêntico de extrusão posterior com esse dispositivo. Entretanto, clínicos as vezes identificam por engano supra-erupção posterior quando a mandíbula de um paciente se reposiciona sozinha, isto é, o condilo se acondiciona em sua posição músculo-esqueletal estável após não ter ficado assim antes. Se os condilos se movem posteriormente e superiormente, aquele reposicionamento cria mais oclusão posterior e menos anterior, dando assim a ilusão de supra erupção posterior. Entretanto, ambos os planos de oclusão permaneceram inalterados, e é o deslocamento mandibular que você está vendo.

Como você está ciente, hoje há muito interesse e controvérsia envolvendo a oclusão. Qual é o seu background em oclusão e sua filosofia com relação a como estes pacientes deveriam ser tratados?
Boyd : Eu observo os três componentes: musculatura, ossos e dentes. Para mim, os dentes, que estão presos ao osso, vão de carona com o movimento que a musculatura lhes dá. Eu gosto do termo que o Dr. Jeff Okeson usa, "músculo-esqueletal estável".

Eu acredito que todos os dentistas são muito bem treinados em restaurações oclusais na posição condilar músculo-esqueletal estável. Nós queremos a musculatura num estado normal, não parafuncional ou disfuncional.

O modo de conseguir esse estado é não dar a oportunidade da musculatura de agir parafuncionalmente, com hipercontrações. A musculatura só pode fazer isso quando os dentes posteriores ou caninos estão em oclusão. Antes de iniciar a terapia de oclusão, o NTI pode proporcionar uma musculatura normalizada, dessa forma permitindo um posicionamento condilar músculo-esqueletal estável e otimizado. A relação cêntrica acontece durante a atividade dinâmica, enquanto o condilo está posicionado durante o tensionamento ativo contra resistência, que é o alimento entre os dentes. Não é algo que um dentista pode ditar, mas algo que a musculatura normal cria. A odontologia pode proporcionar musculatura normal, dessa forma permitindo um ótimo posicionamento condilar. O dentista será então apresentado a um esquema oclusal que pode ou não requerer restauração. Uma vez que a mandíbula se fecha e os dentes estão entrando em contato, normalmente a mandíbula iria começar a reabrir. Isso que é esperado que as pterigóides laterais façam. Mas quando os músculos de elevação se recusam a relaxar, os pterigóides laterais encontram resistência. A presença de interferências oclusais causa um desbalanceamento nos pterigóides laterais criando então mudanças na posição condilar. Então faz sentido tratar das interferências para criar um esquema oclusal livre delas.

Uma vez que essas interferências são removidas, o paciente pode ter um condilo posicionado otimizadamente e um esquema oclusal também otimizado. Isso não significa que a atividade muscular parafuncional vai parar. Você observa isso quando coloca uma placa "ideal" de cobertura completa montada em relação cêntrica. Pacientes ainda mordem com força esses dispositivos. Eu não estou convencido que esquemas de oclusão ideais e condilar idealmente posicionada irão eliminar a hiperatividade muscular. De fato, às vezes isso só vai permitir a ela se perpetuar.

Deu a impressão que a FDA aprovou de repente o NTI para a prevenção da enxaqueca. Isso significa que existe relação entre tensionamento e enxaqueca? Deveriam estar os dentistas tratando enxaquecas?
Boyd : Existe uma relação entre enxaqueca e apertamento dos dentes. Por exemplo, todos os pacientes de enxaqueca e dor de cabeça tensional apresentam musculatura pericranial dolorida.

Na Odontologia, nós instintivamente sabemos o que isso significa. Na Medicina, os Médicos não fazem rotineiramente apalpação muscular e típicamente não perguntam sobre ou investigam dor pericranial. Quando pacientes com dor de cabeça tensional ou que sofrem de enxaqueca descrevem sua dor, o Médico faz perguntas, faz o diagnóstico e recomendações. O que eles não reconhecem é que a dor pericranial é muito possívelmente o resultado da hiperatividade da musculatura. Esses pacientes, que estão apertando os dentes noturnamente, têm hiper atividade dos temporais. Este é um ingrediente o qual os cientistas neurológicos chamam de sintomas e/ou eventos de enxaqueca.

O relacionamento para com as enxaquecas vem do fato de que esses pacientes têm um alto grau de pressionamento dos dentes quando estão dormindo. Os dentistas não vêem isso porque muitas vezes os dentes dos pacientes de enxaquecas parecem perfeitos. As articulações de suas mandíbulas estão bem porque elas estão bem suportadas durante o pressionamento e podem mesmo estar num relacionamento ideal.



Tudo isso não é para sugerir que os dentistas devessem diagnosticar enxaquecas. Existe uma grande diferença entre diagnóstico de enxaquecas e a prevenção de enxaquecas. O diagnóstico da enxaqueca requer que o Médico execute um CAT-scan, MRI, tire raios-X e faça um exame de sangue.

Uma vez que o paciente tenha sido diagnosticado com cefaleia tipo tensional ou enxaqueca, significando que nada exista de errado com ele objetivamente, o dentista pode fácilmente executar uma apalpação para determinar dor pericranial. É quando o NTI é utilizado, como parte de um protocolo para prevenir a enxaqueca.

Quais são as taxas de sucesso com o NTI em termos de eliminação do bruxismo, apertamento dos dentes e dor de cabeça?
Boyd : Nos dados de testes clínicos enviados ao FDA, 82 por cento dos pacientes diagnosticados como sofredores de enxaqueca - a quem eu chamo de "pressionadores de dentes primários" - apresentaram uma média de 77 por cento de redução na frequência de suas enxaquecas dentro das primeiras oito semanas de uso do NTI.



Por outro lado, quando olhamos DTM ou atividades excursivas - bruxismo - os dentistas têm obtido taxas de sucesso ainda maiores porque os pacientes que eles estão tratando com esse dispositivo não apresentam tanta intensidade de apertamento dos dentes. Os dentistas estão um pouco surpresos pela eficácia do NTI. Na mesma moeda, eles também vêem o quão rápido um paciente pode piorar se eles não aderirem ao protocolo apropriado.

Eu digo aos dentistas: Não pense que é uma coisa fácil e automática e que tudo o que têm de fazer é colocar isso na boca do paciente e eles vão melhorar. Você poderia fazer alguém ficar muito pior com esse dispositivo. Se usado apropriadamente, entretanto, é bem efetivo.

Quais são alguns dos fatores críticos que determinam o sucesso do NTI?
Boyd : O fator mais significativo em alcançar sucesso com o NTI é o grau da dimensão vertical do espaço livre que o dispositivo cria.

À medida em que a dimensão vertical aumenta, nós temos que perguntar se a condilo tem sido significantemente transladado pela presença do dispositivo. Eu penso em translação como deixando a "base principal". Durante a parafunção, você deseja que a condilo esteja tão próxima da "base principal" quanto possível o tempo todo. Se você tem uma dimensão vertical excessiva, quer dizer, translação, você pode estar ocasionando oclusão canina ou posterior em movimento excursivo, dessa forma permitindo um aumento da intensidade da apertura e/ou tensionamento da articulação.

Digamos que o paciente tenha um ou dois milímetros de desoclusão ou espaço livre com o NTI no lugar, mas no momento em que eles se movem você tem um contato posterior ou um contato dos caninos, portanto permitindo o pressionamento dos dentes com intensidade enquanto a articulação foi transladada em algum grau.

É a dimensão vertical do espaço livre criado pelo NTI que tem que ser ajustada com precisão. Por exemplo, a medida em que o paciente move excursivamente e você observa um contato posterior com o NTI colocado, vai ser a mais óbvia apresentação de interferência que você poderia conseguir. Isso seria um momento propício para obter o equilíbrio oclusal.

Vindo de um passado em estética, eu converso com muitos clínicos que sentem ser prudente colocar placas de cobertura total em seus pacientes após aplicar em coroas veneers, inlay/onlay e coroas cerâmicas. Essa é uma aplicação para o NTI?
Boyd : É uma aplicação ideal para o NTI, com uma exceção. Se você fosse colocar um NTI nos incisores superiores e você tivesse colocado coroas nos incisores inferiores e tem suspeita de que este paciente tem alguma atividade parafuncional, a face incisiva das coroas inferiores estarão em risco. Isso me deixaria nervoso.

Aqui está um outro conceito a considerar: Se um NTI foi planejado para uso como dispositivo protetor para coroas, eu iria fazer com que o paciente usasse o dispositivo por duas ou três semanas antes de aplicar as coroas. A razão é que você pode observar reposicionamento condilar. Uma vez que você tenha permitido esse período de ajustamento, o NTI é um dispositivo ideal. Ele pode ser colocado e tirado de cima das coroas protéticas por toda a vida e não irá danificar as restaurações.

Considerando todas as opções disponíveis para tratar do bruxismo, apertamento dos dentes e proteger restaurações existentes, como um dentista poderia determinar se um paciente é candidato para o NTI?
Boyd : São basicamente os mesmo critérios que nós utilizamos para determinar se alguém é candidato para uma placa oclusal. Pacientes que sofrem de bruxismo e aqueles que dizem ter dor de cabeça ao acordar ou têm frequentes dores de cabeça ou enxaquecas são candidatos ao NTI. Adicionalmente, o dispositivo deveria ser considerado para pacientes que demonstrem, através de apalpação da musculatura, musculatura pericranial dolorida.

Onde os clínicos podem aprender mais sobre essa modalidade de tratamento?
Boyd : O modo mais fácil é visitar o web site da NTI-tss em www.NTI-tss.com. O propósito do site é providenciar toda a informação que um dentista irá precisar para aplicar o dispositivo. É também um site que o paciente pode visitar para aprender sobre o conceito e encontrar um dentista que está disponibilizando o NTI em sua região.

* Originalmente publicado na edição de Novembro de 2001 Dental Practice Report. Copyright 1999-2002 Medec Dental Communications.


Mais informações em:
http://www.newimage.com.br/imagens_arquivos/30102006_113108.pdf

segunda-feira, 14 de março de 2011

OrtoPodCast - Episódio 6





Está no ar o episódio número 6 do OrtoPodCast!

Neste Artigo de 2009, publicado pela Revista Dental Press, pelos autores Clarissa Lopes Vieira, Ana Emília Figueiredo de Oliveira, Cecília Cláudia Costa Ribeiro, Andréa Arraes dos S. Jacintho Lima; da Universidade Federa
l do Maranhão – UFMA. Avaliou a relação entre os diferentes índices de maturação óssea das vértebras cervicais e os estágios de calcificação dentária, bem como verificou as
diferenças existentes entre os gêneros, em uma amostra de indivíduos de 10 a 14 anos de idade.



Assine o OrtoPodCast na loja da Itunes GRATUITAMENTE:


domingo, 13 de março de 2011

Pensamento da Semana


"Aprendi que as oportunidades nunca são perdidas. Alguém vai aproveitar as que você perdeu."


Willian Shakspere

sábado, 12 de março de 2011

O Uso da Placa-lábio Ativa Superior como Dispositivo de Ancoragem do Aparelho Pêndulo




Neste artigo de 2003, publicado pela Revista Dental Press, pelos autores Júlio de Araújo Gurgel, Acácio Fuziy, Paulo César tukasan, eduardo Sant`Ana; da UNIMAR - Marilia e USP - Bauru em São Paulo. Mostra uma aplicação da PLA fora do seu sitio de uso que seria o arco inferior. Como todos distallizadores intra-orais o pêndulo causa uma mesialização indesejada das unidades anteriores. Os autores bolaram uma ancoragem dos prés superiores com a PLA durante uma distalização com Pêndulo. O Artigo mostra toda a ideia, mas os resultados longitudinais não foram mostrados.

Após sua divulgação em 1992, o aparelho pêndulo vem tendo excelente aceitação como dispositivo mecânico de distalização de molares superiores. Atualmente, muitos profissionais procuram utilizar tanto o pêndulo como o pendex, em substituição ao arco extrabucal (AEB). A ancoragem mucodentosuportada do pêndulo dispensa a exigência de uma colaboração maior do paciente, realizando a tão objetivada distalização de molares, entretanto sem a interferência estética ligada ao AEB. Embora em pequeno número, a literatura pertinente aos efeitos dentolaveolares e esqueléticos revelam uma substancial distalização dos molares acompanhada sempre de perda da ancoragem. O movimento recíproco para mesial dos pré-molares com repercussão nos dentes anteriores, representa uma dificuldade para o tratamento ortodôntico da má oclusão de Classe II. Este efeito indesejável da inclinação mesial dos dentes anteriores resulta em uma retração anterior com maior amplitude e mais complexa. Em parece ser uma ponto de crítica do aparelho Pêndulo.

A PLA (placa lábio-ativa) apresenta efeitos bem definidos para o arco inferior, tais como, expansão dentária mais restrita à região de caninos e pré-molares e vestibularização de incisivos. Entretanto, a efetiva verticalização e distalização de molares inferiores tem-se descrito somente para a PLA com escudo vestibular de acrílico. O posicionamento vertical deste escudo mostra-se bem eficiente para promover alterações na quantidade de vestibularização dos incisivos. Quando mais direcionada para o fundo do vestíbulo jugal ântero-inferior, o escudo vestibular permite que o lábio toque nos incisivos reduzindo a inclinação vestibular dos mesmos. De modo contrário, quando posiciona-se o escudo afastando integralmente o lábio dos incisivos, o efeito de inclinações apresenta-se mais acentuado.

O uso da PLA adaptada em tubos de molares superiores não tem-se mostrado comum em decorrência da pouca evidência de alterações dentárias e esqueléticas. Enquanto a pressão média em repouso do lábio inferior é de 9-12g/cm2 para o lábio superior a força é de 2-5g/cm2. Recentemente, Häsler e Ingerval encontraram como efeitos da PLA superior o aumento transversal do arco na região dos pré-molares, um moderado aumento no comprimento do arco em conseqüência da vestibularização dos incisivos e discreta inclinação distal dos molares.

Link do Artigo na Integra via Dental Press: