ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: janeiro 2017

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Tratamento de pacientes com maloclusão de Classe II subdivisão utilizando o dispositivo Forsus vs elásticos intermaxilares





Este artigo publicado pelo Angle Orthodontist, pelos autores Isil Aras; Aylin Pasaoglu. Do Department of Orthodontics, Faculty of Dentistry, Ege University, 35080 Bornova, Izmir, Turkey. Apresenta um estudo comparando a eficácia do tratamento ortodôntico combinado com uso Forsus ou elásticos intermaxilares em pacientes com maloclusão de Classe II de Angles com subdivisão.


Este estudo relata o tratamento de pacientes que receberam terapia com aparelho fixo, combinado com o uso do Forsus ou de elásticos intermaxilares. Vinte e oito pacientes com Classe II subdivisão, foram alocados em dois grupos utilizando a randomização correspondente: grupo de Forsus (idade média = 14,19 anos) e grupo de elásticos (idade média = 13,75 anos).  Os pacientes com as seguintes características foram incluídos neste estudo: (1) Maloclusão de Classe II de Angle com subdivisão na dentição permanente, com base na presença de relação molar de Classe I em um lado e pelo menos uma relação molar Classe II do lado oposto; (2) ausência de apinhamento severo; (3) sobremordida normal ou ligeiramente aumentada; (4) sobressaliência leve ou moderadamente aumentada; (5) linha mediana superior coincidente com linha mediana facial; (6) desvio da linha mediana inferior para o lado da classe II;

A randomização combinada foi utilizada para pacientes nos dois grupos de estudo, divididos em 17 duplas. Os pacientes dentro de cada dupla foram selecionados de modo que tivessem um grau má oclusão semelhante (com base no overjet, relação molar, e apinhamento). Um dos pacientes em cada par,  foi selecionado aleatoriamente para tratamento de aparelhos fixos com o  Forsus (grupo do Forsus ), e o outro com uso de elásticos intermaxilares (elástico grupo de elástico). Todos os pacientes foram submetidos ao tratamento sem extração com aparelhos fixos pré-ajustados de slot 0,018”. 

O tratamento consistiu em nivelamento e alinhamento até o fio 0,017x 0,025” de aço inoxidável, seguido pelo uso do Forsus (as molas do Forsus foram colocadas entre os caninos e o primeiros pré-molares inferiores do lado da Classe I e entre os primeiros e segundos pré-molares do lado da Classe II), ou uso de elásticos intermaxilares (Classe II do lado da maloclusão e triângulo do lado de Classe I). A fase ativa com Forsus e elásticos intermaxilares foi realizada até que a relação molar Classe II fosse corrigida para uma Classe I. Na fase de finalização, foram utilizados elásticos para intercuspidação quando necessário. Após a remoção, aparelhos de contenção fixos foram instalados nos dentes anteriores. 

O estudo foi realizado em cefalogramas laterais e modelos digitais adquiridos antes do tratamento (T1) e 10-12 semanas após a remoção do aparelho fixo (T2). As medições cefalomérticas foram feitas usando o software Dolphin Imagining 11.0 (Dolphin Soluções de Imagem e Gestão, Chatsworth, Calif). E de modelo foram feitas usando Orthomodel 2.0.206 Software (Orthomodel, Istambul, Turquia). A relação molar foi avaliada em termos de diferença da ponta cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior ao sulco mesio-lingual do primeiro molar inferior.

A fase de tratamento compreendendo o uso do Forsus (4,53 meses) foi significativamente menor em comparação com a aplicação de elásticos (6,85 meses). Isso também foi verificado ao comparar a duração total do tratamento em ambos os grupos. Extrusão e inclinação palatina dos incisivos superiores e a rotação no sentido horário do plano oclusal foram maiores no grupo de elásticos (P = 0,05). Os incisivos inferiores foram vestibularizados em ambos os grupos (P = 0,001), mas não foi observada significativa diferença entre os grupos (P = 0,05). A sobremordida diminuiu nos dois grupos (P, 0,001) em quantidades semelhantes. Melhoria na sobressaliência, desvio da linha média inferior e correção da relação molar no lado da Classe II foram maior no grupo do Forsus (P, 0,05).

Concluíram que o aparelho Forsus  apresentou maior eficácia para corrigir a má oclusão de subdivisão de Classe II em tratamento com mínima adesão do paciente. 

PALAVRAS-CHAVE: Subdivisão Classe II; Elásticos intermaxilares; Aparelho funcional fixo

Link do artigo na integra via Angle Orthodontist:



Tradução: Dra Nathalia Torres

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Distalização do arco superior de acordo com o número de mini parafusos ortodônticos






Este artigo de 2012, publicado pelo Angle Orthodontist, pelos autores Till E. Bechtold; Jin-Wook Kim; Tae-Hyun Choi; Young-Chel Park; Kee-Joon Lee. Do  Department of Orthodontics, College of Dentistry, Yonsei University, 134 Shinchon-dong, Seodaemun-gu, Seoul, 120-752, South Korea. Apresenta um relato de caso de distalização realizada com ancoragem esquelética. Avaliando e comparando a eficiência do uso de um ou dois mini parafusos ortodônticos.


O presente trabalho aponta os efeitos do(s) vetor(es) de força linear(es) dos mini parafusos interradiculares na distalização do arco superior. Foram avaliados vinte e cinco pacientes adultos com maloclusão de Classe II, leve a moderada e apinhamento suave.  Separados em dois grupos, foram inseridos um (grupo A, n = 12) ou dois (grupo B, n = 13) mini parafusos  na área interradicular posterior para fornecer apoio para a mecânica de distalização. Os padrões de deslocamento dos incisivos e molares superiores foram comparados.

Todos os pacientes utilizaram aparelho da prescrição Roth com slot 0.018x0.025”. Após o alinhamento e nivelamento inicial, foram instalados os ganchos bola no fio 0.016x0.022” de um aço inoxidável para apoio das ligaduras elásticas. No grupo A, mini parafusos de 7,0 mm de comprimento e 1,8 mm de diâmetro (Orlus 18107, Ortholution, Seoul, Coreia) foram inseridos entre os segundos pré-molares e os primeiros molares superiores.  No grupo B, foram colocados mini parafusos adicionais entre primeiros e segundos pré-molares superiores. Todos os mini parafusos foram inseridos com angulação de 45º em relação ao plano oclusal na junção mucogingival. Correntes elásticas (Ormco, Glendora, Calif) foram aplicadas de cada mini parafuso aos ganchos bola ​​(TP Orthodontics, La Porte, Ind) correspondentes, com uma magnitude de força de aproximadamente 200g cada, significando 400g em cada lado do grupo B. As correntes elásticas foram renovadas a cada 4 semanas.

Observou-se a distalização nos molares e incisivos em ambos os grupos. No entanto, no grupo B houve maior distalização e intrusão do primeiro molar e retração dos incisivos, assim como significativa redução do plano mandibular, em comparação com a rotação do plano oclusal no grupo A.

Concluíram que os mini-parafusos interradiculares induziram, de forma previsível, a distalização total do arco para correção da Classe II. Mini parafusos ortodônticos adicionais na área dos pré-molares parecem facilitar a intrusão e distalização de todo o arco de acordo com a posição dos vetores de força. (Angle Orthod. 2013; 83: 266-273.)

PALAVRAS-CHAVE: Arco maxilar; Classe II; Interradicular; Miniscrew; Distalização

Link do artigo na integra:

http://www.angle.org/doi/pdf/10.2319/032212-123.1


Créditos da Tradução a Dra Nathalia Torres

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Abertura das suturas circumaxilares por expansão rapida da maxila alternada por constricção




Neste artigo de 2009, publicado pela Angle Orthodontist, pelos autores Yu-Chi Wang; Peter M.S. Chang; Eric Jein-Wein Liou; do Department of Orthodontics and Craniofacial Dentistry, Gung Memorial Hospital, Taipei, Taiwan; Mostra esta interessante manobra na disjunção maxilar.


Este artigo buscou analisar quantitativamente a sutura circumaxilar após sua abertura através da expansão rápida maxilar e sua constrição.


Doze gatos foram aleatoriamente agrupadas em dois grupos iguais com 1 semana de expansão rápida da maxila (RME) (1 mm / dia) ou 5 semanas de Expansão rápida da maxila aternada pela constricção (Alt-RAMEC) (1 mm / dia). Ao final do experimento, o esqueleto craniofacial de cada gato foi recolhida. Cada sutura circumaxilar foram, então, analisadas em três sítios com 0,5mm por sonda periodontal.


Cinco semanas de Alt-RAMEC abriram as suturas circumaxilar significativamente superior a 1 semana da RME. Isso afetou as suturas circumaxilar articulando diretamente a maxila.


Os autores concluiram que a Expansão rápida da Maxila alternada com a constricção Alt-RAMEC abre tanto a sagitalmente com coronalmente as suturas circumaxilares quantitativamente mais do que as convencionais expansões rápidas da maxila RME. No entanto, mais de 5 semanas de Alt-RAMEC seriam necessários para aumentar a abertura do coronalmente as suturas circumaxilares.



Link do artigo na integra via Angle Orthodontist: