ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: maio 2016

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Resistência rotacional de mini implantes com superfície tratada















Neste artigo de 2009, publicado pela Angle Orthodontist, pelos autores Seong-Hun Kim; Shin-Jae Lee; Il-Sik Cho; Seong-Kyun Kim; Tae-Woo Kim; do Departmento de Ortodontia, Escola de dontologia e Dental Research Institute, Seoul National University, Corea. Mostra a resistencia de um novo tipo de mini implante com sua superficie tratada.

Para testar a hipótese de que não há nenhuma diferença na estabilidade e resistência à rotação dos primeiros momentos de mini implantes tratados com jato de areia e com ácido (SLA) e os mini-implantes com superfície sem tratamento com o mesmo tamanho e forma.

Foi realizado o delineamento em blocos completos casualizados , utilizando o osso de cães macho beagle maduros. Noventa e seis mini-implantes ortodônticos foram testados. Dois tipos de implantes foram utilizados: alguns tinham tratamento de superfície co SLA e alguns tinham superfícies usinadas sem revestimento. Depois 3 semanas de cicatrização, movimentos de rotação de 150 g foram aplicadas. As taxas de sucesso, máximo valores do binário, momento angular, e o total de energia absorvida pelo osso foram comparados. Todos valores foram submetidos à análise de modelo misto para avaliar a influência do tratamento de superfície, rotacional e o vigor de direção, e do local de implantação.

A inserção dos implantes com binário máximo e angulares dinâmica da SLA foram significativamente inferiores aos dos implantes usinado. Os implantes com SLA tiveram um valor significativamente maior para a remoção total de energia que os implantes usinados. Contudo, não houve diferenças significativas no total inserção da energia, torque máximo de remoção e afastamento angular dinâmico entre os 2 grupos. Não houve diferença significativa entre rotação no sentido horário e sentido anti-horário em todas as medições.

Os mini-implantes com SLA mostrou-se relativamente com menor valor de inserção e momento de torque angular e durante a remoção total da energia se mostrou também mai elevado do que os implantes usinados, sugerindo que houve osseointegração dos mini-implantes SLA após a sua inserção.


Link do artigo na integra via Angle Orthodontist:

terça-feira, 24 de maio de 2016

Análise por elementos finitos tridimensionais da distribuição de tensões oclusais em crânio humano com extrações de pré-molares




Neste artigo de 2013, publicado pela Angle Orthodontist, pelos autores Dong-Soon Choi; Bong-Kuen Cha; Insan Jang; Kyung-Hwa Kang; Sang-Cheol Kim; Do Department of Orthodontics, School of Dentistry & Dental Research Institute, Seoul National University, Seoul, Korea; Division of Orthodontics, Ewha Womans’ University Mokdong Hospital, Seoul, Korea, Department of Orthodontics, School of Dentistry & Dental Research Institute, Seoul National University, Seoul, Korea. Mostra um estudo com simulação em metodo de elementos finitos em cranio associado a terapia ortodontica associada a exodontia de pré-molares.

O estudo foi realizado com intuito de analisar o efeito do tratamento ortodôntico com extração de pré-molares na distribuição de tensões de forças oclusais em crânio humano.

Um modelo de elementos finitos tridimensionais EF) foi construído com base nos dados da tomografia computadorizada, e serviu como modelo de pré-tratamento. Para o modelo de oclusão de extração simulando pos tratamento ortodontico, o primeiro molar foi removido no modelo pré-tratamento, e os segmentos anterior e posterior foram reposicionados. A distribuição de tensões foi avaliada por análise EF 3D em ambos os modelos sob a simulação de 1000 N para as forças oclusais e 400 N para a força músculo masseter.

As tensões oclusais foram concentradas no osso alveolar próximo aos dentes, a crista da infra-zigomática, o processo frontal, o processo temporal do osso zigomático, o arco infra-orbital, a região da abertura piriforme, e a placa pterigoide em ambos os modelos. A tensão de Von Mises na área da placa pterigoide foi menor no modelo de extração (3,53 MPa) do que no modelo de pré-tratamento (5,57 MPa), enquanto que a tensão no processo frontal da maxila foi maior no modelo de extração (2,32 MPa) do que no modelo pré-tratamento (2,16 MPa).

Os autores concluiram que os resultados indicaram que as forças oclusais foram transferidas através das trajetórias de stress maxilo-nasal, maxilo zigomatica e maxilo pterigoidal , e que a distribuição de tensões foi movida mais para a frente com o tratamento ortodôntico, com extração de pré-molares.

Link do artigo na integra via Angle Orthodontist:

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Reprodutibilidade da identificação de referência na mandíbula e dentes em imagens tridimensionais - Um estudo preliminar dos métodos experimentais em comparação com aqueles baseados em definições cefalométricas.



Neste artigo de 2011, publicado pela Angle Orthodontist, pelos autores Mariko Fuyamada; Hiroyuki Nawa; Momoko Shibata; Kazuhito Yoshida; Yoshitaka Kise; Akitoshi Katsumata; Eiichiro Ariji; Shigemi Goto; do Department of Orthodontics and Pediatric Desntistry, Aichi-Gakuin University School of Dentistry, Nagoya, Japan; Department of Oral and Maxillofacial Radiology, Aichi-Gakuin University School of Dentistry, Nagoya, Japan
  

Este estudo foi realizado com o intuito de comparar a reprodutibilidade da identificação de um ponto de referência em três dimensões (3D) em imagens de tomografia cone-beam computadorizada (CBCT) entre procedimentos baseados em definições tradicionais cefalométricas (procedimento 1) e aquelas com experimentalmente proposta para imagens 3D (procedimento 2).

As estruturas de crânios secos humanos foram digitalizados utilizando CBCT. O volume de dados adquiridos foram transferidos para um computador pessoal, e as imagens 3D foram reconstruídas. Dezoito dentistas avaliaram nove marcos relacionados aos maxilares e os dentes quatro vezes: mento (Me), pogônio (Po), superior-1 (U1), inferior-1 (L1), canto superior esquerdo-6 (U6), inferior esquerdo-6 (L6), goníaco (Go), côndilo (Cd), e processo coronóide (Cp). As confiabilidades dos traçados dos dois procedimentos foram comparados, calculando os desvios-padrão (SDs) em três componentes (x, y, e z) de coordenadas e os volumes de 95% de confiança.

Todas as 27 SDs para o procedimento 2 foram de menos de 1 mm, e apenas cinco deles superior a 0,5 mm. As variações foram significativamente diferentes entre os dois procedimentos, e os SDs do procedimento 2 foram menores que os do procedimento 1 em 21 componentes de coordenadas. Os volumes elipsóide também foram menores para o procedimento 2 do que para o procedimento 1, embora uma diferença significativa não foi encontrada.

Definições determinadas estritamente com as três imagens seccionais, como para o procedimento 2, foram necessários para a confiabilidade suficiente na identificação de o ponto de referência relacionados com os ossos maxilares e dentes.


Link do Artigo na Integra via Angle Orthodontist:




segunda-feira, 9 de maio de 2016

Tratamento Ortodontico combinado com distração osteogênica mandibular e mudanças no sistema estomatognático












Neste artigo de 2008, publicado na Angle Orthodontist, pelos autores Aya Maeda; Kazuhisa Soejima; Mikinori Ogura; Haruhito Ohmur; Kazumasa Sugihara; Shouichi Miyawaki; das Universidades de Kagoshima e Miyazaki no Japão. A grande polêmica em torno da distração osteogênica são as alterações que todo o sistema estomatognático possa sofrer após o procedimento realizado.


Foi Realizado um tratamento ortodôntico combinado com distração osteogênica mandibular bilateral em um paciente de 15 anos de idade que queria uma correção de uma deficiência de queixo e uma protrusão lábial superior. O paciente possuia uma maloclusão Classe II 1ª Divisão de Angle, com retrusão mandibular, um angulo de plano mandibular baixo.


Inicialmente, um quad-helix foi utilizado para corrigir a mordida cruzada bilateral na região de pré-molar. Mais tarde, foi montada uma aparatologia fixa edgewise nos arcos maxilar e mandibular. Após 3 dias, uma distração osteogênica mandibular foi realizada.


Durante e após a distração, a mordida aberta entre os arcos superior e inferior foi corrigida utilizando elásticos. O tempo total do tratamento com o aparelho edgewise foi de 14 meses. Foi alcançada uma relação equelética Classe I, um bom perfil facial, e uma melhor intercuspidação dos dentes foram alcançados com o tratamento.


Foi realizada uma avaliação eletromiográfica (EMG) da atividade do músculo masseter e temporal anterior. O aumento da área de contato oclusal após o tratamento, pode ter contribuído para o aumento na atividade muscular e do vigor da oclusão. O caso relatado no artigo sugeriu que com o tratamento ortodôntico combinado com a distração osteogênica mandibular em um paciente com retrusão mandibular no período final do crescimento pode ser eficaz para melhorar a função do sistema estomatognático.




Link do artigo na integra na Anlge Orthodontics:


quinta-feira, 5 de maio de 2016

Próximo encontro do ALUMNI da Ortodontia Contemporânea

 Aprender sempre ... De portas abertas para os colegas e amigos !

Maiores Informações: Clique aqui

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Professor Wendel Shibasaki presente no Congresso da Associação Americana de Ortodontia que aconteceu em Abril de 2016





O Professor Wendel Shibasaki do Grupo Ortodontia Contemporânea participou do Congresso da Associação Americana de Ortodontia que foi realizado em Orlando no Orange County Convention Center. Pôde presenciar e assistir as diretrizes de pesquisas que vem sendo realizadas alem dos resultados das diversas aplicações clinicas de diversos métodos terapêuticos no campo da Ortodontia. O professor também levou um trabalho da equipe que faz parte, do Departamento de Ortodontia da UNESP-Araquara

Num evento tão importante é sempre salutar encontrar e reencontrar colegas, amigos e professores nos intervalos das palestras. Grandes nomes presentes.


Próximo encontro em San Diego - California em 2017!





















segunda-feira, 2 de maio de 2016

Validade da superposição palatina de modelos digitais em 3 dimensões nos casos tratados com expansão rápida da maxila e protração maxilar




Neste artigo de 2012, publicado pelo Korean Journal of Orthodontics, pelos autores Jin-Il Choi, Bong-Kuen Cha, Paul-Georg Jost-Brinkmann, Dong-Soon Choi, In-San Jang; Do Department of Orthodontics, College of Dentistry, Gangneung-Wonju National University, Gangneung, Korea e do Department of Orthodontics, Dentofacial Orthopedics and Pedodontics, Center for Dental and Craniofacial Sciences, Charité - Universitätsmedizin, Berlin, Germany. Mostra um estudo no qual se observou os efeitos de uma terapia Ortodontica com protração maxilar, através das sobreposições de modelos digitais 3D.

O objetivo deste estudo foi avaliar a validade do método de superposição tridimensional (3D) com modelos digitais em pacientes que receberam tratamento com expansão rápida da maxila (ERM) e protração maxilar com mascara facial.

A amostra consistia de modelos de gesso maxilares e telerradiografias em norma lateral de 30 pacientes em pré e pós-tratamento, que foram submetidos à ERM e tratamento protração maxilar com mascara facial. Os modelos digitais foram sobrepostos usando o palato como área de referência. O movimento do incisivo central superior e do primeiro molar foi medida nos cefalogramas sobrepostos e nos modelos digitais em 3D. Para determinar se existia alguma diferença entre as duas técnicas de mensuração, foram feitas analises estatísticas de correlação intra-classe.

As medições nos modelos digitais em 3D e cefalogramas mostraram uma correlação muito alta, no sentido ântero-posterior (ICC, 0,956 para incisivo central e 0.941 para o primeiro molar) e uma correlação moderada na direção vertical (ICC, 0.748 para incisivo central e 0.717 para o primeiro molar).

Os autores concluíram que o método de superposição modelos 3D usando o palato como uma área de referência é clinicamente confiável para avaliar o movimento dentário ântero-posterior assim como  a sobreposição cefalométrica, mesmo em casos tratados com aparelhos ortopédicos, tais como a RME e protração maxilar.

Link do artigo na Integra via e-KJO: