ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: abril 2015

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Movimento dentário na região externa da parede óssea utilizando corticotomia ampliada com material de enxerto não autógeno para regeneração óssea





Neste artigo de 2015, publicado no BioMed Research International, pelos autores Kye-Bok Lee, Dong-Yeol Lee,  Hyo-Won Ahn, Seong-Hun Kim,  Eun-Cheol Kim,  and Igor Roitman. Do Department of Orthodontics, Department of Oral and Maxillofacial Pathology and Research Center for Tooth & Periodontal Regeneration,  School of Dentistry, Kyung Hee University,  Republic of Korea e do Division of Periodontology, Department of Orofacial Science, University of California, San Francisco. Demonstra através de um estudo histológico em cães, a eficiência da regeneração tecidual guiada com materiais biosinteticos associados a corticotomia e movimentos ortodonticos expansivos. Um revolução da ciência em uma das "fronteiras" da movimentação ortodontica mais criticas.

Este estudo prospectivo e randomizado de boca dividida foi realizado para comparar os efeitos de corticotomias ampliadas, com diferentes materiais de enxerto ósseo não autógeno combinadas com movimentações ortodônticas em cães.

A decorticação foi realizada na superfície óssea vestibular de 6 cães beagles machos que foram selecionados aleatoriamente para receber enxertos minerais de osso bovino desproteinizado, osso cortical irradiado ou osso sintético. Uma força ortodôntica vestibular imediata foi aplicada nos segundos e terceiros pré-molares inclinados durante 6 semanas. A profundidade da bolsa e a largura de tecido queratinizado foram medidos. Foram realizadas análise histológica e histomorfométrica.

A profundidade de sondagem e a razão entre a área de osso novo à do total do osso no lado vestibular não foram significativamente diferentes entre os grupos. Todos os grupos tiveram considerável formação de osso novo no lado de pressão. Neoformação óssea no lado vestibular e a formação da placa vestibular no sentido coronal ao longo das superfícies radiculares foram induzidas pela matriz mesenquimal derivada do osso e PDL-derivada, respectivamente.


A mudança de posicicionamento entre os grupos foi significativamente diferente. A corticomia ampliada utilizando materiais de enxerto não autógeno facilitou a movimentação dentária sem fenestrações e acelerou a neoformação óssea no lado de pressão.


Link do Artigo na integra via  Hindawi:

domingo, 19 de abril de 2015

Pensamento da Semana




“A Verdadeira coragem é ir atrás dos Seus Sonhos, mesmo quando todos dizem que ele é Impossível...”
Cora Coralina

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Um estudo com elementos finitos sobre os efeitos da distração osteogenica na região da sínfise mandibular no disco articular





Neste artigo de 2012, publicado na Angle Orthodontist, pelos autores Ki-Nam Kim; Bong-Kuen Cha; Dong-Soon Choi; Insan Jang; Yang-Jin Yi; Paul-Georg Jost-Brinkmann; do Department of Orthodontics, College of Dentistry, Gangneung-Wonju National University, Gangneung; Department of Prosthodontics, Section of Dentistry, Seoul National University Bundang Hospital, Seongnam; South Korea; Department of Orthodontics, Dentofacial Ortho- pedics and Pedodontics, Center for Dental and Craniofacial Sciences, Charite ́—Universitatsmedizin Berlin - Germany. Mostra um estudo realizado baseado em elementos finitos, o qual mostra o impacto da distração osteogênica na região da sinfise mandibular na região da Articulação Temporo Mandibular.

Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito biomecânico da distração osteogenica na região media da sínfise mandibular, com três tipos de distrações no disco articular, usando uma análise tridimensional em modelo de elementos finitos.

Um modelo virtual da mandíbula foi produzido a partir de imagens de tomografia computadorizada de um homem saudável de 27 anos. Um modelo de elementos finitos da expansão, mandíbula do osso-dente e os distratores do tipo híbridos foram simulados com os músculos de fechamento da mandíbula. A distribuição de deslocamento e estresse do disco articular e da mandíbula foram analisados​​.

Com o aparelho ósseo-"borne" na área de processo alveolar foi deslocado mais do que a área do osso basal. O aparelho dentos suportado deslocou o corpo de mandíbula de um modo paralelo e mostrou elevado nível da tensão von Mises no processo alveolar e na região "ramal", bem como na área do pescoço condilar. O do tipo híbrido mostrou valor médio da distribuição de deslocamento e estresse em comparação com o tipo de osso e dente-"borne"-"borne". No disco articular a tensão de compressão foi concentrada na área ântero-medial e póstero-lateral, e foi maior no distrator dente-"borne", seguido do aparelho híbrido e osso-"borne".

Os autores concluíram que o aparelho distrator dento suportado produziu uma expansão mais paralela com alargamento ósseo na área média da sinfise e maior expansão na região molar, no entanto, é induzida maior concentração de tensões no disco articular do que o aparelho híbrido e do osso-"borne". Para quaisquer efeitos secundários a longo prazo na articulação temporomandibular, especialmente em relação ao distrator dentossuportado, deverá ser realizado.

Link do artigo na integra via Angle Orthodontist:





domingo, 12 de abril de 2015

Pensamento da Semana


"Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo."

Paulo Freire

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Uma revisão sobre a utilização de Robôs na Prótese Dentária e Ortodontia






Neste artigo de 2015, publicado pela Advances in Mechanical Engineering, pelos autores Jin-gang Jiang, Yong-de Zhang, Chun-ge Wei, Tian-hua He e Yi Liu; da Harbin University of Science and Technology, Harbin, China e da Peking University School of Stomatology, Beijing, China. Demonstra que paulatinamente a robótica vem se inserindo na odontologia, principalmente nas áreas de prótese dentaria e Ortodontia.

A aplicação da robotica para prótese dentária e ortodontia é um novo capitulo na novela das aplicações da tecnologia na área médica. Estes tipos de robôs podem realizar a fabricação de próteses totais ou parciais, implantodontia dentária, e no contorneamento dos arcos ortodonticos. Foi efetuada uma revisão crítica sobre o desenvolvimento da aplicação do robôs na prótese e ortodontia para identificar as limitações dos estudos existentes e esclarecer algumas direções de pesquisa promissoras neste campo. Este artigo é apresentado para resumir os achados e compreensão dos mesmos. São analisados os principais problemas no seu desenvolvimento, a tendência de desenvolvimento está previsto, e a pesquisa futura é discutida.
Devido à vantagem de padronização, industrialização e inteligência do robô na prótese e ortodontia, os autores concluíram que eles podem realizar a grande revolução  qualitativa e quantitativa nas duas áreas da odontologia, e tem sido um importante a introdução e desenvolvimento de robôs nesta área médica. O estado da arte na aplicação e pesquisa com robôs na prótese e ortodontia já foram  introduzidas, e os requisitos básicos e as dificuldades da utilização do robô nessas áreas  são apontada em pesquisas; finalmente no futuro é esperado avanços em três aspectos como:  novas estruturas, sensores e técnicas de controle, e  facilitando a interação humano-computador.

Link do artigo na integra via ade.sagepub:

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Avaliação das alterações morfológicas faciais e dentárias em indivíduos adultos com incompetência labial



Neste artigo de 2008, publicado pela Revista Gaúcha de Odontologia, Pelos autores Dario Teixeira MACRI, Paulo Afonso Dimas CIRUFFO, Heloisa Cristina VALDRIGHI, Sílvia Amélia Scudeler VEDOVELLO, do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Departamento de Ortodontia. Campinas, SP, Brasil. Avalia determinadas características faciais e dentárias comparando indivíduos com incompetência labial e indivíduos com selamento labial passivo.

O estudo analisou cinquenta telerradiografias em norma lateral as quais 25 portadores de incompetência labial, com abertura mínima de 4 mm e 25 com selamento labial, sendo que nenhum havia passado por tratamento ortodôntico, todos entre 15 e trinta anos de idade, independentemente do gênero e maloclusão, com leve tendência de crescimento vertical. 

Utilizou - se as seguintes grandezas cefalométricas: Nfp – Nfa com o objetivo de determinar a largura da via aérea superior, Sn – St para medir o comprimento do lábio superior, Sn – IIs para o comprimento vertical da maxila e 1.NA para determinar a inclinação do incisivo superior. 

As médias obtidas nos grupos com selamento labial passivo (G1) e incompetência labial (G2) foram respectivamente: 14,12 mm (G1) e 12,76 mm (G2) para largura da via aérea superior; 24,24 mm (G1) e 23,80 mm (G2) para comprimentos dos lábios superiores; 26,92 mm (G1) e 28,64 mm (G2) para o comprimento vertical da maxila e 26,76º (G1) e 30,76º (G2) para a inclinação dos incisivos superiores.






Os resultados permitiram os autores concluir que o indivíduo com incompetência labial apresentou a largura das vias aéreas superiores semelhante a do indivíduo com selamento labial passivo. Os indivíduos com incompetência labial apresentaram comprimento verticalmaxilar aumentado e não o encurtamento do lábio superior. A presença dos incisivos superiores vestibularizados é condição inerente ao portador de incompetência labial que conseqüentemente apresentará hipotonicidade do lábio superior.




quarta-feira, 1 de abril de 2015

Coluna OrtoTecnologia - Distalização em massa dos setores laterais com o arco seccional “Z”


A má-oclusão de classe II é frequente na população que procura tratamento ortodôntico. É caracterizada por alterações no sentido anteroposterior, podendo ser esquelética e/ou dentoalveolar. A distalização do molar superior pode ser um complemento de uma ação ortopédica prévia ou solução efetiva para a correção da classe II. O objetivo deste trabalho foi apresentar o mecanismo de ação do arco seccional “Z”, relatando alguns casos clínicos tratados com este dispositivo, confeccionado com fio Elgiloy azul associado a elásticos intermaxilares, promovendo a distalização dos segmentos posteriores e tornando o tratamento desse tipo de dismorfose uma tarefa menos árdua para o ortodontista.




Nossos agradecimentos ao Prof. Paulo Tomé por nos apresentar mais uma excelente solução para o tratamento da Classe II ... Uma grande satisfação.

Mais informações sobre a coluna OrtoTecnologia:

http://www.ortociencia.com.br/Artigo/Index/21784