ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: dezembro 2017

domingo, 31 de dezembro de 2017

Episódio de final de ano do OrtoPodCast

Intervenção em áudio para desejar um feliz ano novo, tirar dúvidas do Curso Avançado e lançar uma promoção exclusiva.

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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Eficácia dos alinhadores transparentes no controle do movimento dentário ortodôntico: Uma revisão sistemática





Neste artigo de 2015, publicado na Angle Orthodontist, pelos autores Gabriele Rossini; Simone Parrini; Tommaso Castroflorio; Andrea Deregibus; Cesare L. Debernardi. Do Departmento de Ortodontia, Dental School, Universidade de Turin, Turin, Italia. Descreve uma revisão sistemática que busca evidencias cientificas no que diz respeito ao efeito dos alinhadores estéticos e o movimento dentário.

O artigo teve o objetivo de avaliar evidências científicas relacionadas à eficácia do tratamento com alinhador transparente (AT) no controle do movimento dentário ortodôntico.

As bases PubMed, PMC, NLM, Embase, Cochrane Central Register of Controlled Clinical Trials, Web of Knowledge, Scopus, Google Scholar e LILACs foram pesquisados de janeiro de 2000 a junho de 2014 para identificar todos os artigos revisados por pares potencialmente relevantes para a revisão. As deficiências metodológicas foram destacadas e a qualidade dos estudos foram classificadas usando a ferramenta Cochrane para Avaliação do Risco de vieses.

Foram selecionados onze artigos relevantes (dois ensaios clínicos randomizados (RCT), cinco prospectivos não randomizados, quatro retrospectivos não aleatorizados) e o risco de viés foi moderado para seis estudos e pouco claro para os outros. A quantidade de intrusão média relatada foi de 0,72 mm. A extrusão foi o movimento mais difícil de controlar (30% de precisão), seguido de rotação. A distalização molar superior revelou a maior previsibilidade (88%) quando um movimento corporal de pelo menos 1,5 mm foi prescrito. Foi observada uma diminuição do índice de Little (arco mandibular: 5 mm; arco maxilar: 4 mm) em alinhamentos de arcos.

O alinhador transparente alinha e nivela os arcos; é eficaz no controle da intrusão anterior, mas não na extrusão anterior; é eficaz no controle da inclinação vestíbulo lingual posterior, mas não na anterior; é eficaz no controle de movimentos de corpo do molar superior em cerca de 1,5 mm; e não é eficaz no controle da rotação de dentes arredondados em particular. No entanto, os resultados desta revisão devem ser interpretados com cautela devido ao número, qualidade e heterogeneidade dos estudos.

Link do Artigo na Integra via Angle Orthodontist:

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Fios Ortodônticos



Neste artigo de 2001, publicado pela Revista Dental Press, pelos autores Júlio de Araújo Gurgel, Adilson Luiz Ramos, Stephen D. Kerr; das Disciplina de Ortodontia da Universidade de Marília, da Disciplina de Ortodontia da Universidade do Sagrado Coração - Bauru, da Ortodontia do Departamento de Odontologia da UEM - Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da AMO - ABO - Maringá e do Department of Orthodontics University of Texas-Houston Health Science Center, Dental Branch. Este artigo revisa alguns conceitos, propriedades e aplicação clínica destes novos materiais. Estas novas ligas têm propiciado algumas alterações no protocolo de tratamento, encurtando o tempo de cadeira, bem como do tratamento como um todo. As propriedades particulares destas ligas permitem a aplicação nas várias fases do tratamento, substituindo em grande parte o uso dos fios clássicos de aço.

Talvez o primeiro protótipo ortodôntico para estabelecer uma forma de arco seja o dispositivo “Bandelette”, que Pierre Fauchard idealizou para correções das posições dentárias. Tratava-se de uma tira de metal, que se prestava para dar a forma do arco, associada às amarrias de prata ou latão, para promover as movimentações. Mantendo a idéia de Fauchard, Angle desenhou seu aparelho (arco E), que continha um arco preso à bandas nos molares. Este arco continha parafusos para aumentar o perímetro do arco e obter espaço para “laçar” os dentes, posicionando-os adequadamente. Como historicamente conhecido, Angle realizou freqüentes transformações em seus aparelhos, passando para um sistema mais preciso, onde o fio ortodôntico se encaixava aos apoios, inicialmente de cervical para oclusal – tubos e pinos . Num desenho subseqüente, propôs a utilização de um fio de secção retangular em forma de cinta, tornando-se conhecido como “ribbonarch”. Estas evoluções culminaram com a invenção do conhecido “edgewise”, onde o fio ortodôntico passou a ser inserido pelo aspecto frontal do braquete, como até os dias atuais.

Por todo o século XX, a evolução dos fios ortodônticos ocorreu paralelamente à dos braquetes. No início o ouro, a prata, o bronze e o latão eram os materiais disponíveis para os aparelhos ortodônticos. Após a primeira guerra mundial a invasão do aço na indústria contaminou também a ortodontia, que passou a utilizá-lo como rotina. O uso do aço inoxidável ocorre até hoje, e paulatinamente vai cedendo espaço aos novos e atraentes materiais.

LIGAS E CONFIGURAÇÕES DOS FIOS ORTODÔNTICOS

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