ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: janeiro 2019

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Quer estudar Ortodontia nos Estados Unidos? Você pode.


     Lembro quando terminei a especialização e via fotos das grandes universidades americanas... Conhecer uma programa americano era um sonho, mas muuuuito distante. 

   Com o tempo, tivemos convites para visitar algumas universidades do mundo e participamos de alguns cursos feitos para brasileiros lá fora. 

O que resultou tudo isso? 

Juntamos tudo de bom que vimos em todas essas oportunidades para oferecer o mais incrível curso em uma das mais importantes universidades americanas, dentro do departamento de ortodontia: Universidade de Houston, no Texas-EUA.

Por que Houston?
A cidade de Houston é incrível! Uma mistura futurística com o Space Center (Houston, we have a problem!) com o passado do velho oeste americano. 

Com direito a barzinho com música country, dança, jogos e cerveja.



Unindo passeio,  estudo e todas as experiências que a cidade pode dar.




O centro médico de Houston, onde fica a faculdade de Odontologia, é uma grande atração e o maior do mundo! 

Aproximadamente 10 milhões de pacientes atendidos por ano e mais 105 mil pessoas trabalham ou estudam lá! 

Alguns dos colegas e investiram nesse sonho em 2018. Sul, sudeste, centro-oeste, norte e nordeste. Todas as regiões do Brasil com representntes nesta turma fantástica.


Todo  o curso dentro da sala de reuniões do departamento. Um curso oficial da universidade! Com diploma oficial. Na foto abaixo, pausa para almoço fornecido pelo curso, mas não paramos de discutir a nossa especialidade.


Se você ficou interessado para participar deste programa, agende para novembro de 2020 e fique ligado no site de cursos da Ortodontia Contemporânea. Siga a Ortodontia Contemporânea nas redes sociais e estaremos juntos lá!

Aos colegas que foram em 2018 e à Orthometric que nos apoiou de forma determinante para o sucesso, nosso muito obrigado!




segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Implantes extra alveolares: Aço ou Titânio? Gengiva inserida ou mucosa?

Há algum tempo que os implantes infrazigomáticos tem sido usados na ortodontia e isso foi popularizado pelo taiwanês Chris Chang. Seu canal do youtube rapidamente levou sua técnica a milhares de colegas ao redor do mundo. Naquele momento, no Brasil, não tínhamos os implantes de aço inoxidável, os preconizados,  e muitos se perguntavam se poderíamos usar os implantes de titânio.  Agora, o próprio Dr. Chang tenta responder essa pergunta:


Um estudo do Dr. Chris Chang, Joshua Lin e Eugene Roberts objetivou comparar as taxas de falha para parafusos de aço inoxidável e de ligas de titânio colocados na crista infrazigomática (IZC).

Eles usaram total de 386 pacientes consecutivos (76 homens, 310 mulheres; idade média de 24,3 anos, variando de 10,3 a 59,4 anos) que receberam IZC (aço inoxidável ou Ligas de titânio) por meio de um estudo duplo-cego de boca dividida. 
Os implantes ósseos penetraram na gengiva (GENGIVA INSERIDA) ou na mucosa móvel (MM) com 5 mm distante dos tecidos moles. Todos os implantes ósseos foram imediatamente carregados e reativados mensalmente com 397 g aplicadas diretamente no arco superior bilateralmente por 6 meses para retrair a maxila para corrigir a Classe II ou protrusão bimaxilar. Eles acharam,  dos 772 dispositivos, 49 (6,3%) falhas: 27 aço inoxidável  (7,0%) e 22 Ligas de titânio (5,7%). A diferença de 1,3% não foi estatisticamente significativa (P 1⁄4.07). Não houve relação significativa entre falhas de aço inoxidável  ou Ligas de titânio em relação a (1) lado direito vs lado esquerdo, (2) unilateral vs bilateral, ou (3) idade versus fracasso. Significativamente (P, .05) houve aumento nas taxas de falha observadas para os parafusos aço inoxidável  em apenas dois subgrupos: local gengiva inserida (7,4%) e lado direito (7,8%). Falha unilateral ocorreu em 21 pacientes (5,4%), e falhas bilaterais ocorreram em 14 do total de 772 pacientes (1,8%).

                   
Conclusões: A taxa global de sucesso de 93,7% indica que tanto o aço inoxidável quanto o  de titânio são clinicamente aceitáveis para os implantes ósseos IZC.
􏰁Os parafusos de aço colocados na gengiva inserida e no lado direito apresentaram uma taxa de falha leve, mas significativamente maior (P, .05) em comparação com os de titânio.
􏰁Nenhum dos 772 IZC fraturou ou resultou em dor significante.

Para o artigo na íntegra, accesse esse link para a Angle Orthodontist. Não esqueça de fazer uma doação e ajudar a manter essa revista incrível gratuita.