ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: O Uso da Placa-lábio Ativa Superior como Dispositivo de Ancoragem do Aparelho Pêndulo

sábado, 12 de março de 2011

O Uso da Placa-lábio Ativa Superior como Dispositivo de Ancoragem do Aparelho Pêndulo




Neste artigo de 2003, publicado pela Revista Dental Press, pelos autores Júlio de Araújo Gurgel, Acácio Fuziy, Paulo César tukasan, eduardo Sant`Ana; da UNIMAR - Marilia e USP - Bauru em São Paulo. Mostra uma aplicação da PLA fora do seu sitio de uso que seria o arco inferior. Como todos distallizadores intra-orais o pêndulo causa uma mesialização indesejada das unidades anteriores. Os autores bolaram uma ancoragem dos prés superiores com a PLA durante uma distalização com Pêndulo. O Artigo mostra toda a ideia, mas os resultados longitudinais não foram mostrados.

Após sua divulgação em 1992, o aparelho pêndulo vem tendo excelente aceitação como dispositivo mecânico de distalização de molares superiores. Atualmente, muitos profissionais procuram utilizar tanto o pêndulo como o pendex, em substituição ao arco extrabucal (AEB). A ancoragem mucodentosuportada do pêndulo dispensa a exigência de uma colaboração maior do paciente, realizando a tão objetivada distalização de molares, entretanto sem a interferência estética ligada ao AEB. Embora em pequeno número, a literatura pertinente aos efeitos dentolaveolares e esqueléticos revelam uma substancial distalização dos molares acompanhada sempre de perda da ancoragem. O movimento recíproco para mesial dos pré-molares com repercussão nos dentes anteriores, representa uma dificuldade para o tratamento ortodôntico da má oclusão de Classe II. Este efeito indesejável da inclinação mesial dos dentes anteriores resulta em uma retração anterior com maior amplitude e mais complexa. Em parece ser uma ponto de crítica do aparelho Pêndulo.

A PLA (placa lábio-ativa) apresenta efeitos bem definidos para o arco inferior, tais como, expansão dentária mais restrita à região de caninos e pré-molares e vestibularização de incisivos. Entretanto, a efetiva verticalização e distalização de molares inferiores tem-se descrito somente para a PLA com escudo vestibular de acrílico. O posicionamento vertical deste escudo mostra-se bem eficiente para promover alterações na quantidade de vestibularização dos incisivos. Quando mais direcionada para o fundo do vestíbulo jugal ântero-inferior, o escudo vestibular permite que o lábio toque nos incisivos reduzindo a inclinação vestibular dos mesmos. De modo contrário, quando posiciona-se o escudo afastando integralmente o lábio dos incisivos, o efeito de inclinações apresenta-se mais acentuado.

O uso da PLA adaptada em tubos de molares superiores não tem-se mostrado comum em decorrência da pouca evidência de alterações dentárias e esqueléticas. Enquanto a pressão média em repouso do lábio inferior é de 9-12g/cm2 para o lábio superior a força é de 2-5g/cm2. Recentemente, Häsler e Ingerval encontraram como efeitos da PLA superior o aumento transversal do arco na região dos pré-molares, um moderado aumento no comprimento do arco em conseqüência da vestibularização dos incisivos e discreta inclinação distal dos molares.

Link do Artigo na Integra via Dental Press:

2 comentários:

  1. Olá Marlos.
    Minha dissertação de mestrado avaliou o uso da PLA pós distalização de molares (com placa de cetlin). Muito ineressante ler este artigo. Se tiver interesse na dissertação, envio para você.
    Grande abraço amigo!
    Parabéns pelo sucesso!

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  2. Olá a Rafael sempre fico Feliz com suas participações! Claro que ver a sua tese!! E gostaria se possível de compartilhar com nossos leitores. Um forte abraço meu amigo! E obrigado pelos elogios!

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