
quinta-feira, 30 de junho de 2011
O movimento dentario rápido associado ao tratamento ortodôntico com distração dentoalveolar (DAD)

quarta-feira, 29 de junho de 2011
Tratamento não-cirúrgico de microssomia hemifacial por meio da ortopedia funcional dos maxilares

A microssomia hemifacial se caracteriza por apresentar deformidades morfológicas faciais derivadas do desenvolvimento anormal dos 1º e 2º arcos branquiais e o grau de comprometimento apresentado vai desde um pequeno afetamento do osso temporal ou da cabeça da mandíbula até uma fissura orbital nos casos mais graves. É a segunda anomalia congênita facial mais comum (1 em cada 5.600 nascidos-vivos), depois da fissura labial e palatina.
Esta alteração congênita geralmente é unilateral e causa uma deformidade facial caracterizada por diminuição do corpo da mandíbula e desvio do mento para o lado afetado. Do lado contralateral, tem-se um alongamento da mandíbula e a face é achatada.
A agenesia de côndilo tem sido descrita na literatura como um fator associado a outros tipos de problemas, geralmente as síndromes, nas quais se encontram afetados o desenvolvimento dos 1º e 2º arcos branquiais. A denominação que mais se associa ao problema é a Microssomia craniofacial, proposta por Gorline Pindborg em 1964. Acredita-se que a síndrome de Goldenhar faça parte de um quadro clínico mais complexo de anomalias de 1º e 2º arcos branquiais. Os portadores dessa síndrome apresentam anomalias bucais, músculo- esqueléticas, auriculares e oculares, alterações cardíacas, genitais, renais, pulmonares e de sistema nervoso central.
Com relação à oclusão, é comum encontrar mordida cruzada do lado afetado devido ao desvio da mandíbula para este lado. Cria-se então, uma maxila assimétrica com o processo alveolar pouco desenvolvido do lado cruzado e, consequentemente, estará presente um desvio de linha média considerável para o lado afetado e, possivelmente, uma sobremordida profunda devido a ações musculares.
As técnicas recomendadas para tratamento da agenesia do côndilo giram ao redor das alternativas cirúrgicas precoce a partir dos três anos de idade, constando da retirada de tecido esternoclavicular e enxertado, posteriormente, e fixado com miniplacas de titânio na mandíbula, sendo os objetivos: restabelecer um centro de crescimento condilar que facilite o normal desenvolvimento ósseo facial, restabelecer a simetria facial e reparar as deformidades faciais. É instituído tratamento cirúrgico com aumento do lado hipoplásico seguido de tratamento ortodôntico, para estabelecer uma oclusão dentária normal. Pacientes com deformidades severas indica-se intervenção cirúrgica precoce com transplante autógeno costocondral ou, posteriormente, cirurgia ortognática combinada de maxila e mandíbula.
Em casos de assimetrias severas a cirurgia precoce, a partir dos três anos de idade, está indicada a retirada de tecido esternoclavicular e enxertado, posteriormente, e fixado com miniplacas de titânio na mandíbula, objetivando restabelecer um centro de crescimento condilar que facilite o normal desenvolvimento ósseo facial, restabelecer simetria facial e reparar as deformidades faciais.
Para Simões, porém, a terapia ortopédica em fase precoce mostra-se efetiva, já que na microssomia hemifacial o problema não é somente esqueletal, mas também muscular e outros elementos de tecido mole possivelmente estão alterados. Com a estimulação do aparelho funcional é possí- vel obter algum desenvolvimento de tecidos moles e, desta maneira, melhorar o desenvolvimento facial e o prognóstico em caso de necessidade de uma correção cirúrgica.
Link do artigo na integra via RGO:
http://www.revistargo.com.br/viewarticle.php?id=2566&layout=abstract
terça-feira, 28 de junho de 2011
Exatidão e precisão de uma análise facial antropométrica 3D com e sem rotulagem do ponto de referência antes da obtenção imagem

Este estudo foi realizado com o intuito de determinar a influência da demarcação de referência sobre a exatidão e precisão de uma técnica indireta de analise facial antropométrica.
Dezoito medições padrão linear craniofacias foram obtidas de 10 adultos, utilizando o sistema de 3d MDface, com marcos demarcados (Labeled_3D) e sem marcos demarcados (Unlabeled_3D) antes de aquisição de imagem, e estes foram comparados com antropometria direta (Caliper). As imagens foram adquiridas duas vezes em duas sessões diferentes 1 semana de intervalo (T1 e T2). A exatidão e precisão foram determinadas pela comparação dos valores de medição média e diferenças absolutas entre os três métodos.
A média de derivados das medições de imagens tridimensionais (3D) e medições diretas antropopologicas foram em sua maioria semelhantes. No entanto, diferenças estatisticamente significativas (P, 0,01) foram observados por sete medidas em Labeled_3D e seis medições em Unlabeled_3D. As magnitudes dessas diferenças foram clinicamente insignificantes (de 2 mm). Em termos de precisão, os resultados demonstraram uma boa reprodutibilidade para ambos os métodos, com tendência a valores mais precisos em Labeled_3D, quando comparado com as outras duas técnicas (P, 0,05). Os Autores Descobriram que Labeled_3D possuiam os valores mais precisos, Unlabeled_3D produzido medições menos precisas e o Caliper foi o menos capaz de gerar valores precisos.
Em geral, a medição de tecido mole facial com o sistema 3dMDface demonstrou acurácia semelhante e precisão com antropometria tradicional, independentemente do demarcação antes da obtenção imagem. Discordâncias maiores foram encontradas em relação as medidas que envolviam as orelhas e os marcos de tecidos moles, sem arestas distintas. O sistema 3dMDface demonstrou um alto nível de precisão, especialmente quando marcos facial foram demarcados.
Link do artigo de integra via Angle Orthodontist:
http://www.angle.org/doi/pdf/10.2319/041810-210.1
domingo, 26 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Aplicações Práticas da Tomografia Computadorizada Cone-Beam em Ortodontia




A visualização abrangente e registros do complexo craniofacial são objetivos das imagens em ortodontia. Estas tarefas eram realizadas por meio de gesso, fotografias e radiografias. Essas abordagens têm evoluído ao longo do tempo, e a tomografia computadorizada cone-beam (TCCB) surgiu como uma modalidade de imagem abrangente para ortodontia.
Os autores neste estudo, fornecem um guia prático para a aplicação da TCCB em Ortodontia, com ênfase em situações em que imagens convencionais é limitada. Estas situações incluem desenvolvimento dentário, os limites de movimentação dentária, avaliação das vias aéreas, a morfologia craniofacial e superposição.
A TCCB está mudando a ortodontia com relação a avaliação clínica dos pacientes e está evoluindo no que diz respeito ao diagnóstico, as técnicas clínicas e resultados.
A TCCB oferece vantagens como metodo de diagnostico por imagem em Ortodontia. Como resultado, a TCCB está sendo adotada em muitos consultórios. A proposição de valor clínico da TCCB é que ela pode descrever a anatomia craniofacial com precisão e fornecer informações completas a respeito das relações anatômicas e os achados paciente para o diagnóstico, melhorado o planejamento do tratamento e prognóstico.
Estudos investigativos e o desenvolvimento de aplicações futuras da TCCB, como simulação, previsão de crescimento, ciência forense, modelagem e produção, está em curso.
Link do artigo na integra via JADA:
http://jada.ada.org/content/141/suppl_3/7S.full.pdf+html
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Reabsorções radiculares múltiplas ou severas não estão relacionadas a fatores sistêmicos, suscetibilidade individ., tend. familiar e predisp. Indiv

As reabsorções radiculares múltiplas, ou as mais severas, ainda são frequentemente atribuídas às alterações sistêmicas, em especial às endocrinopatias. Isso também ocorre quando há maior severidade de perda óssea alveolar, especialmente durante a movimentação ortodôntica.
No turnover ósseo, o processo de deposição de matriz se alterna continuadamente com a reabsorção óssea em momentos e locais diferentes. Esse processo dinâmico permite que o tecido ósseo se adapte às demandas funcionais de cada região do esqueleto e participe ativamente na manutenção da homeostasia mineral do organismo no controle do nível sérico de cálcio e fósforo. Em períodos variáveis de acordo com a idade do paciente, o esqueleto ósseo renova-se completamente.
Os dentes não são envolvidos no turnover ósseo, especialmente as estruturas radiculares. O turnover ósseo ocorre devido à atividade celular dos osteoblastos, osteócitos, macrófagos e clastos. Essas células se organizam em unidades multicelulares básicas ou osteorremodeladoras (BMUs) e recebem estímulos de mediadores sistêmicos e locais em receptores de superfície na membrana celular, especialmente nos osteoblastos e macrófagos.
As causas das reabsorções dentárias devem estar relacionadas à perda dos cementoblastos da superfície radicular. A perda dos cementoblastos pode ter origem traumática, química ou biológica, mas com dimensão local. Na patologia humana não se conhecem doenças caracterizadas pela ausência ou diminuição de cementoblastos na superfície radicular. Para a reabsorção radicular ocorrer, o primeiro passo necessário é a remoção ou perda local dos cementoblastos.
A determinação da causa da reabsorção dentária requer uma anamnese minuciosa, resgatando-se a história dentária anterior, os vícios, os acidentes, os tipos de esportes e atividades de lazer praticados, os tratamentos anteriores e doenças locais associadas. Na anamnese deve-se valorizar detalhes relevantes, como os traumatismos leves do tipo concussão e subluxação, nem sempre lembrados pelo paciente e não passíveis de identificação por parte do clínico examinador. Os traumatismos leves podem ocorrer durante mordidas em objetos muito duros durante a mastigação, pancadas nos momentos de lazer, apoios cirúrgicos de alavancas durante exodontias de dentes vizinhos ou, ainda, batidas do laringoscópio durante procedimentos anestésicos gerais.
Nas reabsorções dentárias atribuídas a uma provável causa sistêmica, é necessário encaminhar o paciente ao endocrinologista, pois em estágios avançados as endocrinopatias podem levar à morte. O cirurgião-dentista não tem a obrigação de um diagnóstico preciso de endocrinopatias, mas ao suspeitar deve encaminhar o paciente para o endocrinologista para avaliação e identificação definitiva do problema.
Cada vez menos, em casos de reabsorções radiculares múltiplas e severas, se atribui como causa os fatores ou doenças sistêmicas, a suscetibilidade individual, a tendência familiar e a predisposição individual. Quando houver suspeita de alguns desses fatores influenciando no aparecimento e evolução das reabsorções radiculares, os pacientes devem ser encaminhados ao endocrinologista e/ou ao geneticista para uma abor- dagem médica adequada. Nos casos em que essa conduta é adotada, em geral, o paciente retorna com a informação de que não existe relação dareabsorção radicular múltipla ou severa com o seu estado sistêmico e/ou histórico familiar.
Independentemente da inexistência da relação entre fatores sistêmicos, suscetibilidade individual, tendência familiar e predisposição individual e as reabsorções radiculares, parecenos pertinente que casos de pacientes com doenças sistêmicas controladas ou não e que foram submetidos a tratamentos ortodônticos sejam publicados criteriosamente para enriquecer a literatura de evidências de que as endocrinopatias e outras doenças não apresentam as reabsorções dentárias como parte de suas manifestações clínicas.
Link do artigo na integra via Scielo:
http://www.scielo.br/pdf/dpjo/v16n1/03.pdf
domingo, 19 de junho de 2011
Pensamento da Semana

Bertold Brecht
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Que tal fazer um curso na primeira faculdade de odontologia dos EUA?
New York University



Cursos de Educação Continuada na Universidade de Nova York
Uma abordagem ortodôntico cirúrgica para tratamento da má oclusão de Classe II
Este artigo descreve um caso de tratamento ortodôntico cirúrgico de um paciente do sexo masculino com 16 anos de idade com uma combinação de excesso vertical maxilar e retrognatismo mandibular (Classe II subdivisão 1).
Os autores apresentam duas opções de tratamento e suas vantagens e desvantagens. A primeira opção seria a extração dos pré-molares superiores com retração dos dentes anteriores e extração do pré-molar inferior no lado do canino que estava em classe I, desta forma não submetendo o paciente ao procedimento cirúrgico. Tal opção não ocasionaria melhora do excesso vertical e conseqüente sorriso gengival e do retrognatismo mandibular. A segunda opção seria a extração do pré-molar esquerdo e retração dos dentes anteriores inferiores para posterior cirurgia ortognática com intrusão da maxila e avanço mandibular. O paciente optou pelo procedimento cirúrgico.
Opinião do Dr.Marcos Oliva: O artigo demonstra a importância em esclarecer as opções de tratamento ao paciente. Muitas vezes, nossos pacientes não sabem das possibilidades cirúrgicas e as melhoras estético funcionais que podemos obter com a cirurgia ortognática. Muitos deles até desconhecem a existência da cirurgia ortognática. Por isso acreditamos que é muito importante durante a anamnese questionarmos ao paciente se algo o incomoda na face.
domingo, 12 de junho de 2011
Pensamento da Semana

"Grandes descobertas e progressos invariavelmente envolvem a cooperação de várias mentes. "
Alexander Graham Bell
1847 - 1922
Link sobre o autor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Graham_Bell
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Tratamento de uma paciente com hipersensibilidade a metal após Cirurgia Ortognática
quarta-feira, 8 de junho de 2011
OrtoPodCast - Episódio 10 - Autoligáveis
