Alguns autores como Barich (1952), Sturman (1958), Graber (1966) e Ahlin (1984). São unânimes em preconizar o tratamento da classe III numa fase precoce, evitando desvios de crescimento e desenvolvimento da face, além de evitar problemas periodontais e na ATM.
Um achado interessante em estudo realizado por Ellis e Mcnamara em 1984 foi a grande prevalência de retrusão maxilar esquelética. Em 65% do total da amostra exibiram uma maxila retruída. Esta retrusão maxilar estava associada com a protrusão mandibular esquelética em 30,1% e em 19,5% dos casos essa retrusão maxilar estava associada com a posição mandibular normal.
Um achado interessante em estudo realizado por Ellis e Mcnamara em 1984 foi a grande prevalência de retrusão maxilar esquelética. Em 65% do total da amostra exibiram uma maxila retruída. Esta retrusão maxilar estava associada com a protrusão mandibular esquelética em 30,1% e em 19,5% dos casos essa retrusão maxilar estava associada com a posição mandibular normal.
A idade para se iniciar o tratamento com a mascara facial é variável, mas freqüentemente está relacionada com as fases de desenvolvimento dentário, podendo-se iniciar aos 4 anos de idade (Hickman – 1991); Turley (1988). Uma observação importante é iniciar o tratamento antes do surto de crescimento puberário, aproveitando ao máximo o seu potencial, já que o termino do crescimento da maxila é mais precoce do que o da mandíbula. (Ferrari – 1991).
A necessidade de expandir a maxila antes da protração não é inteiramente clara. A maioria dos estudos (Ngan-1977; Baik-1995; Nanda-1980; Silva Filho-1991; Natarllo-Turley-1998; Sung-1998) utilizam a expansão palatina para “desarticular” a maxila e iniciar a resposta celular nas suturas circu-maxilares, permitindo uma reação mais positiva às forças de protração.
Embora seu tratamento date desde o ano de 1800, muitos clínicos continuam evitando a intervenção precoce, pois acreditam que essa má-oclusão seja causada por um crescimento excessivo da mandibula e não acreditam seja possível controlar o crescimento mandibular. (Turley – 1988)
HISTORICO DA MASCARA FACIAL PARA PROTRAÇÃO MAXILAR:
A protração da maxila com intuito de corrigir a classe III não é uma opção recente, o primeiro relato sobre o tratamento com a mascara facial foi documentado por Potpeschnigg em 1875.

Nos anos 60 Dr. Jean Delaire e outros despertaram o interesse no uso da máscara facial para a protração maxilar.

Dr. Henri Petit modificou mais tarde o conceito básico de Delaire, aumentando a quantidade de força aplicada pelo aparelho e reduzindo assim o tempo total de tratamento.

Em 1987, Dr. Mcnamara introduziu o uso de um aparelho expansão colado com cobertura oclusal de acrílico para protração da maxila.


marlon, estou vendo aqui na net, algo sobre um aparelho chamado oma-serra, http://www.cursosceopar.com/oma.htm
ResponderExcluirainda nao estudei direito, mas vi algumas fotos e seus resultados,, parece ser mais estetico que as mascaras faciais,, agora, tem que ver suas indicaçoes,,, tratamento de classe 3 e protraçao maxilar ta escrito la,,, da uma conferida.
logo quero fazer o curso, conheço o professor serra
Prezado Marlos Loiola
ResponderExcluirSobre o comentário acima,procuramos alguma coisa sobre fotos e resultados ,mas não achamos nada.Procuramos em Firenze 2005,também negativo .Gostaríamos de saber mais desse "sistema" OMA-SERRA ,que substitui o uso da máscara fácial.Como não encontramos nada e a tal HP que referida nao está mais ativa. Perguntamos:será que podes nos mandar alguma foto desse aparelho?
Ou se o Bonatto pudesses nos enviar as fotos relativas ao OMA-SERRA ,ficaríamos agradecidos,
Att
Teixeira
teixeira.jaques@gmail.com