ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: Antropometria facial de tecidos moles e duros em três dimensões: o que há de novo

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Antropometria facial de tecidos moles e duros em três dimensões: o que há de novo

Neste artigo de 2013, publicado pelo Journal of Anthropological Sciences, pelos autores Chiarella Sforza, Marcio de Menezes, Virgilio F. Ferrario. Do Functional Anatomy Research Center (FARC), Laboratorio di Anatomia Funzionale dell’Apparato Stomatognatico (LAFAS), Dipartimento di Scienze Biomediche per la Salute, Facoltà di Medicina e Chirurgia, Università degli Studi di Milano, Italy e do Department of Preventive and Social Dentistry, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil. School of Health Science, State University of Amazonas, Brazil. Mostra as peculiaridades e aplicabilidade dos novos metodos 3D no estudo antropometrico craniano.

Nos últimos anos, a tecnologia tem proporcionado novos instrumentos para a análise tridimensional da morfologia facial humana. Atualmente, avaliações quantitativas das dimensões, posições espaciais e proporções relativas de características faciais distintivas podem ser obtidas tanto para os tecidos moles com duros (esquelético e dentário). Novas ferramentas matemáticas permitem fundir dados digitais obtidos a partir de vários softwares que analisam as imagens, proporcionando assim informações quantitativas para descrições anatômicas e antropométricas, avaliações (genética clínica, ortodontia, cirurgia maxilo-facial e plástico) e medicina forense.

Tomografia fornece reconstrução 3D digital de todo o esqueleto craniofacial de cortes axiais, permitindo avaliar todas as estruturas internas. A TC pode ser eficientemente utilizada também para avaliar, arquivos e medir amostras arqueológicas (Badawi-Fayad & Cabanis, 2007; Papagrigorakis et al, 2011;. Kullmer, 2008; Friess, 2012). Além disso, os dados da TC pode ser compartilhado entre os laboratórios de pesquisa em todo o mundo, permitindo uma utilização generalizada de coleções arqueológicas, sem mover os investigadores ou os espécimes (Abel et al., 2011).



Os scanners a laseres são outra classe bem conhecida de equipamentos que podem ser utilizados para análise de superfície. O instrumento ilumina com um laser de baixa intensidade o objeto e não apresenta nenhum risco a visão do paciente. As câmeras digitais capturam as imagens, a profundidade da informação é obtida por geometria de triangulação (Kau et al, 2006;. Ramieri et al, 2006, 2008;. Primozic et al, 2009;. Friess, 2012; Joe et al., 2012). Durante a aquisição dos dados, quer a face ou o laser de luz movem para cobrir a superfície inteira. Por exemplo, a verificação do laser utilizado por Ramieri et ai. (2006) move-se 360 ​​graus em torno do objeto, a digitalização de 512 perfis verticais em cerca de 17 s, com uma precisão de digitalização de 0,65 mm. Exames repetidos em seres humanos foram realizados para resultar num erro de verificação significativo de 1,0-1,2 mm e um erro de registo de 0,3-0,4 mm. 


Pesquisadores e clínicos podem contar com um amplo conjunto de instrumentos para a análise 3D da morfologia facial humana em indivíduos saudáveis ​​e em pacientes. Os autores acreditam que um ponto fundamental é a escolha das ferramentas analíticas mais adequadas, que devam combinar métodos matematicamente  rigorosos e de importância biológica. Informações quantitativas e qualitativas pormenorizadas sobre os tecidos faciais de um determinado caso, e também combinando dados digitais de fusão obtidos a partir de vários analisadores de imagem, que possam ser disponibilizados. Para que desta forma, um diagnóstico rápido e melhor possa ser oferecido, juntamente com as avaliações longitudinais.

Link do artigo na integra via isita:

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