ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: Diferenças na morfologia do côndilo mandibular e da fossa glenóide em relação aos padrões esqueléticos verticais e sagitais: Um estudo com tomografia computadorizada de feixe cônico

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Diferenças na morfologia do côndilo mandibular e da fossa glenóide em relação aos padrões esqueléticos verticais e sagitais: Um estudo com tomografia computadorizada de feixe cônico

 




Neste artigo de 2021, publicado no The Korean Journal of Orthodontics, pelos autores Kyoung Jin NohHyoung-Seon Baik,  Sang-Sun HanWoowon JangYoon Jeong Choi. Department of Orthodontics, The Institute of Craniofacial Deformity, Yonsei University College of Dentistry, Seoul, Korea e do Department of Oral and Maxillofacial Radiology, Yonsei University College of Dentistry, Seoul, Korea. Teve como objetivo avaliar a seguinte hipótese nula: não há diferenças na morfologia das estruturas da articulação temporomandibular (ATM) em relação aos padrões cefalométricos verticais e sagitais.

O estudo retrospectivo foi realizado com 131 participantes sem sintomas de ATM. Os participantes foram divididos em grupos de Classe I, II e III com base em suas relações cefalométricas sagitais e em grupos hiperdivergente, normodivergente e hipodivergente com base em suas relações cefalométricas verticais. As seguintes medidas foram realizadas usando imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico e comparadas entre os grupos: volume condilar, tamanho do côndilo (largura, comprimento e altura), tamanho da fossa (comprimento e altura) e espaços articulares côndilo-fossa no pólos condilares anterior, superior e posterior.

A hipótese nula foi rejeitada. O grupo Classe III apresentou maiores valores para largura condilar, altura condilar e altura da fossa do que o grupo Classe II (p <0,05). O volume condilar e o espaço articular superior no grupo hiperdivergente foram significativamente menores do que nos outros dois grupos verticais (p <0,001), enquanto o comprimento e a altura da fossa foram significativamente maiores no grupo hiperdivergente do que nos outros grupos (p <0,01). O grupo hipodivergente apresentou largura condilar maior do que o grupo hipodivergente (p <0,01). Os padrões cefalométricos sagitais e verticais mostraram interações estatisticamente significativas para comprimento e altura da fossa.

Os autores concluiram que a morfologia da ATM diferiu em diversos padrões cefalométricos esqueléticos. O comprimento e a altura da fossa foram afetados pelas interações dos padrões esqueléticos vertical e sagital.


Link do artigo na integra via E-Kjo:

https://e-kjo.org/journal/view.html?uid=1937&vmd=Full

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