ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: Quando os modelos 3D bem integrados prevêem defeitos alveolares após o tratamento com alinhadores transparentes?

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Quando os modelos 3D bem integrados prevêem defeitos alveolares após o tratamento com alinhadores transparentes?

 



Neste artigo de 2021, publicado na Angle Orthodontist, pelos autores Ting Jiang; Jian Kai Wang; Yang Yang Jiang; Zheng Hu; Guo Hua Tang. Department of Orthodontics, Shanghai Ninth People’s Hospital, College of Stomatology, Shanghai Jiao Tong University School of Medicine, Shanghai, China; Department of Orthodontics, Shanghai Ninth People’s Hospital, College of Stomatology, Shanghai Jiao Tong University School of Medicine; and National Clinical Research Center for Oral Diseases, Shanghai Key Laboratory of Stomatology & Shanghai Research Institute of Stomatology, Shanghai, China. Teve o objetivo de Avaliar a precisão dos modelos integrados (IMs) construídos por tomografia computadorizada de feixe cônico de pré-tratamento (pré-TCFC) no diagnóstico de defeitos alveolares após o tratamento com alinhadores transparentes.

Foram coletados exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) pré-TCFC e pós-tratamento de 69 pacientes que completaram o tratamento sem extração com alinhadores transparentes. Os MIs compreendiam dentes anteriores nas posições previstas e osso alveolar de exames pré-TCFC. A precisão dos MIs para identificar deiscências ou fenestrações foi avaliada pela comparação das médias dos volumes dos defeitos, diferenças médias absolutas e coeficientes de correlação de Pearson com aqueles medidos nas varreduras pós-TCFC. A precisão da previsão de defeitos foi avaliada por sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e valores preditivos negativos. Fatores que possivelmente afetavam mudanças em defeitos alveolares mandibulares foram analisados usando um modelo linear misto.

As medidas IM mostraram desvios médios de 2,82 +- 9,99 mm3 para fenestrações e 3,67 +- 9,93 mm3 para deiscências. As diferenças médias absolutas foram 4,50 +- 9,35 mm3 para fenestrações e 5,17 +- 9,24 mm3 para deiscências. As especificidades dos MIs foram superiores a 0,8, enquanto as sensibilidades foram ambas inferiores (fenestração 1= 0,41; deiscência = 0,53). Os valores preditivos positivos foram inaceitáveis (fenestração = 0,52; deiscência = 0,62) e a confiabilidade geral foi baixa (0,80). Distalização e proclinação molar foram positivamente correlacionadas com aumentos significativos em defeitos alveolares nos incisivos inferiores após o tratamento.

Os autores concluíram que os defeitos alveolares após o tratamento com alinhador transparente não podem ser simulados com precisão por IMs construídos a partir de pré-CBCT. Deve-se ter cuidado no tratamento do apinhamento com proclinação, expansão e distalização molar para a segurança do osso alveolar nos incisivos inferiores.


Link do artigo na integra via Meridian:

https://meridian.allenpress.com/angle-orthodontist/article/91/3/313/451550/How-well-do-integrated-3D-models-predict-alveolar


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe !