Celebramos juntos mais um final de ano. Gostaríamos de oferecer os nossos mais sinceros votos de prosperidade e felicidade para todos os colegas que tem tornado a Ortodontia Contemporânea esse importante ponto de convergência de técnicas e filosofias ortodônticas. Que em cada um dos acessos ao nosso site, você tenha aprendido, se inspirado ou até mesmo apenas sonhado com uma carreira melhor e mais prazerosa. Esse sempre foi o nosso sonho e pretendemos contagiar você.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Academia turma 2016
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Tratamento do primeiro, segundo e terceiro molares inferiores unilateralmente impactados
Neste artigo de 2012, publicado pela Angle Orthodontist, pelos autores Po-Sung Fu; Jen-Chyan Wang; Cheng-Hwei Chen; Ta-Ko Huang; Chin-Huang Tseng;
Chun-Cheng Hung; da School of Dentistry, College of Dental
Medicine, Kaohsiung Medical University, Kaohsiung, Taiwan; Mostra um tratamento de tracionamento dos três molares de um hemi-arco inferior que encontravam-se bem impactados.
Impactações simultâneas do primeiro, segundo e terceiro molares permanentes compreende uma situação muito rara na clínica com diversas abordagens terapêuticas e é sempre um desafio difícil para cirurgiões-dentistas.
O diagnóstico precoce e tratamento de distúrbios da erupção contribui para resultados ótimos. Este artigo relata o tratamento de uma adolescente com grave impactação de primeiros , segundo e terceiro molares inferiores, o que dificulta a função mastigatória e integridade arcada dentária.
Um processo de tomada de decisão e uma técnica ortodôntica simples foram descritas. Para encurtar o tempo de tratamento e simplificar os procedimentos, o terceiro molare inferior direito impactado e o segundo foram verticalizados ortodonticamente com um cantilever back-inovador. Posteriormente, o primeiro molar inferior direito impactado profundamente foi extraído.
A abordagem cirúrgica-ortodôntica combinada resolveu um problema clinico desafiador e eliminou a necessidade de prótese ou implante dentário para substituição dos molares impactados. A boa oclusão, a função normal, e um periodonto saudável do paciente foram também alcançados.
Link do Artigo na Integra via Angle Orthodontist:
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Tratamento Ortodontico
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Estabilidade dos mini-implantes de ancoragem Ortodontica conectados a miniplacas esqueléticas
Neste artigo de 2008, publicado pelo European Journal of Orthodontics; pelos autores Michael T. C. Leung , A. Bakr M. Rabie and Ricky W. K. Wong; da Faculty of Dentistry, The University of Hong Kong, SAR, China. Mostra um estudo laboratorial com mini implantes e mini placas Ortodonticas.
O objetivo deste estudo foi analisar a estabilidade primária dos mini-implantes ligados a miniplacas. Três diferentes sistemas de fixação esquelética foram investigadas: (1) com diâmetro de 1,5 milímetros com mini-implantes cilíndrico conectados com fio deaço 0,021 × 0,025 polegadas inoxidável (SS fio), (2) 1,6 milímetros com mini-implantes cônicos de diâmetros ligados com um fio SS 0,021 × 0,025 polegadas, e (3) diâmetro 2,0 milímetros com mini-implantes cilíndricos ligados por um bloqueio de miniplacas de titânio.
Quinze bases ósseas padronizadas bovina foram preparados, cinco espécimes para cada grupo experimental. Os mini-implantes conectados foram fixados sobre as amostras de osso. Os sistemas foram submetidos a tração uniaxial com ensaios no ponto médio do fio de conexão ou na miniplaca usando uma máquina de ensaios mecânicos. Uma análise de variância foi utilizada para determinar a diferença entre o "pull-out" e ous resultados dos testes entre os Grupos foram analisados.
Ambas miniplacas de titânio e sistemas de conexão de fios SS mostraram deformação grave na cabeça do parafuso, que quebrou antes dos mini-implantes soltarem. O sistema miniplaca 2,0 mm apresentaram a maior vigor na retirada (529 N), em comparação com os outros dois sistemas de fios de conexão.
Este estudo in vitro demonstrou que a ligação de dois mini-implantes com uma miniplaca resultou em maior tração - com o uso da força, rigidez, força e rendimento para resistir a puxada de força e deformação. Tal conjunto - até poderia proporcionar assim um sistema estável para ancoragem ortodôntica esquelética.
Link do artigo na integra vi a ejo oxford journals:
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Mini Implantes
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Avaliação qualitativa em modelo experimental fotoelástico do sistema de força gerado pela mola “T” com pré-ativações preconizadas por Burstone
Neste artigo de 2011, publicado pelo Dental Press Journal Orthodontics, pelos autores Luiz Guilherme Martins Maia, Vanderlei Luiz Gomes, Ary dos Santos-Pinto, André da Costa Monini, Luiz Gonzaga Gandini-Jr; do curso de Odontologia da Universidade Tiradentes/SE, do departamento de Prótese Removível e Materiais Odontológicos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia; da Disciplina de Ortodontia do Departamento de Clínica Infantil da Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP; Avalia o sistema de forças gerado pela mola T centralizada no espaço interbraquete, com pré-ativação preconizada por Burstone.
Na terapêutica ortodôntica, por meio de um detalhado diagnóstico, a extração de pré-molares é um procedimento algumas vezes adotado e requer do ortodontista um conhecimento acurado da biomecânica no fechamento dos espaços remanescentes, assim como dos princípios histológicos, anatômicos e fisiológicos. O fechamento do espaço poderá ocorrer pela distalização dos dentes anteriores, mesialização do segmento posterior ou uma combinação entre elas. Nessa fase, é importante que o profissional escolha o dispositivo a ser utilizado de acordo com o tipo de ancoragem necessária, observando o sistema de força liberado, de modo que haja bom controle do movimento sem agredir as estruturas adjacentes aos dentes.
Pensando nesse sistema de força e considerando os princípios da técnica do arco segmentado, Burstone, em 1982, idealizou a mola T confeccionada com fio de titânio-molibdênio, de secção 0,018”x 0,025” ou 0,017” x 0,025”, a qual possibilitaria ao clínico trabalhar de forma mais previsível, e seu sistema de forças liberado seria intimamente relacionado à quantidade de ativação e à incorporação das dobras de pré-ativação. Com isso, seria possível controlar de forma mais precisa o centro de rotação dos dentes.
De forma peculiar, a mola T proporciona baixa magnitude de força em quantidades de ativações altas. Isso ocorre em função do tipo de liga utilizada e pela grande quantidade de fio incorporada em seu desenho. Clinicamente, isso é muito positivo, uma vez que a quantidade de ativação é muito grande e a perda de força é relativamente baixa quando comparada à de outros dispositivos de fechamento de espaço. Assim sendo, esse dispositivo ainda apresenta níveis satisfatórios na proporção momento/força (M/F) e carga/deflexão (C/D).
Assim, o propósito deste estudo foi avaliar, em modelo experimental fotoelástico, o sistema de força gerado pela mola T de Burstone, centralizada no espaço interbraquetes, buscando, por meio de análise qualitativa, respaldo de forma a complementar as pesquisas já existentes.
Foi utilizada a técnica da análise experimental fotoelástica, que transforma as forças internas mecânicas produzidas em padrões de luz visíveis que indicam a localização e a magnitude da tensão. Isso se baseia no princípio de que, quando um feixe de luz polarizada passa através de um material birrefringente, essa diferença entre as velocidades dos feixes é observada com filtro polarizante. O equipamento utilizado para visualização do efeito fotoelástico foi o polariscópio circular, que consiste de um sistema de iluminação, um par de polarizadores e um suporte para sustentar o modelo fotoelástico a ser observado, e uma câmera para obtenção das imagens e posterior análise dos resultados.
Para cada modelo, utilizou-se uma mola T, confeccionada com fio de titânio-molibdênio (TMA), com secção transversal de 0,017” x 0,025”. No intuito de manter o padrão das molas T, definido por Burstone, quando de sua confecção, foi feito um template cujas medidas foram: 10mm de comprimento e 7mm de altura. Em seguida, dobras de pré-ativação foram incorporadas às molas, seguindo o padrão definido por Burstone.
CONCLUSÃO
Utilizando o método experimental fotoelástico para análise qualitativa do sistema de forças liberado pela mola T centralizada e confeccionada com fio de TMA 0,017” x 0,025”, podemos concluir que:
1. Em posição neutra, a molaT apresentou uma ordem de franja muito baixa em toda a superfície radicular.
2. Com ativação de 3mm,a ordem de franja mostrou-se com tendência de movimento de incli- nação controlada.
3. Com ativação de 6mm, a concentração de energia, ou de força, foi claramente maior.
4. Em nenhuma das ativações observadas, a ordem de franja mostrou-se com característica de movimento de inclinação descontrolada.
Link do artigo na integra via Scielo:
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Aparelhos Ortodonticos
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Encontro dos Alunos, Ex Alunos e Convidados do Grupo Ortodontia Contemporânea
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Correção de uma mordida aberta posterior dentaria com biomecânica simples usando uma miniplaca C-tubo anterior
Neste artigo de 2012, publicado pelo Korean Journal Orthodontics, pelos autores Hyo-Won Ahn, Kyu-Rhim Chung, Suk-Man Kang, Lu Lin, Gerald Nelson e Seong-Hun Kim. Do Departament of Orthodontics, School of
Dentistry, Kyung Hee University, Seoul,
Korea, Department of Orthodontics, School
of Medicine, Ajou University, Suwon,
Korea e da Division of Orthodontics, University
of California San Francisco, San
Francisco, USA. Mostra a aplicação da miniplaca ortodontica com tudo na correção de uma mordida aberta posterior de um paciente.
Uma menina com 12 anos de idade, possuía queixa principal de mordida aberta posterior. Ela foi submetida a um tratamento ortodôntico prévio para resolver protrusão dentaria, 2 anos antes em uma clínica local. Os segundos molares superiores e inferiores foram extraídos com o objetivo de distalização de toda dentição corrigindo a deficiência mandibular, foi utilizado um aparelho Twin block removível associado a um bite block posterior. No entanto, o tratamento resultou em uma abertura iatrogênica posterior da mordida com inclinação mesial dos molares inferiores após os 2 anos.
Ela compareceu na clínica com uma relação molar de Classe III integral de cúspide, mordida aberta posterior, curva de Spee mandibular profunda, curva acentuada no arco superior, diastemas no arco superior e molares inferiores inclinados mesialmente, sem oclusão de relação cêntrica (CR-CO). Protrusão labial no perfil lateral, e assimetria facial insignificante. Uma radiografia panorâmica mostrou a formação dos terceiros molares de ambos os lados.
Com base nestes resultados, a paciente foi diagnosticada com padrão esquelético de Classe I, Classe III dentária com mordida aberta posterior. Embora tivesse protrusão labial, ela recusou-se a submeter-se a extrações adicionais de pré-molares superiores devido ao aumento da duração do tratamento e experiência anterior de 4 extrações dos segundos molares. Portanto, uma abordagem para a correção sem extração dentaria foi selecionada. Os objetivos do tratamento foram: (1) a posição vertical dos molares inferiores, sem extrusão simultânea, (2) Resolver a mordida aberta posterior, e (3) Atingir uma classe I com oclusão funcional, com sobremordida e sobressaliência ideal.
Uma miniplaca tipo C-tubo (Jin-Biomed Co., Bucheon, Coreia) foi colocada na área antero-inferior. Como o dispositivo era bastante pequeno, e os parafusos de fixação curtos, o procedimento cirúrgico para a colocação de tubo-C foi mais fácil do que as miniplacas convencionais. Uma incisão de 5 mm vertical sem elevação do retalho foi realizada por colocação. Após a adaptação da miniplaca ao contorno do osso, a mesma foi fixada com dois microparafusos autoperfurantes 1,5 x 5 mm.
O C-tubo serviu para suportar um arco, o qual foi levantado com um fio de bronze 0,8 mm de extensão realizada apartir da parte da cabeça do tubo. O comprimento da extensão do fio de latão podia ser modificado para se aplicar uma magnitude de força desejada sobre os dentes posteriores.
A duração total do tratamento foi de 18 meses. As relações molares e caninos foram corrigidas de uma completa relação de classe III para uma relação de Classe I. A mordida aberta posterior foi corrigida por meio do controle da inclinação dos molares superiores e inferiores, e uma sobremordida e sobressaliência ideais foram alcançadas.
A serie de telerradiografias demonstrou a verticalização dos dentes posteriores inferiores e aplainamento do plano oclusal superior. A série radiografias panorâmicas confirmou a verticalização dos pré-molares e primeiros molares inferiores, com paralelismo radicular favorável. A distal dos molares livres para uma boa erupção dos terceiros molares superiores e inferiores.
Os autores concluíram que este novo sistema biomecânico descrito é ideal para a correção de certos tipos de maloclusões de Classe III dentarias, com o objetivo de distalização e verticalização molares inferiores sem extrusão. O sistema inclui a colocação dos braquetes apenas sobre os dentes que serão submetidos ao movimento, com sistema de ancoragem fornecido por uma miniplaca anterior menor, fixada ao osso da sínfise. As forças aplicadas com o arco de curva reversa NiTi provou ser muito eficaz para a verticalização molar e, se desejado, o fechamento da mordida aberta posterior.
Link do artigo na integra via Korean Journal Orthodontics:
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Mini Implantes,
Ortodontia Contemporânea
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Condições de carga ideal para movimentação controlada de dentes ateriores na mecânica de deslize
Neste artigo de 2009, publicado na Angle Orthodontist, pelos autores Jun-ya Tominaga; otohiro Tanaka; Yoshiyuki Koga; Carmen Gonzales; Masaru Kobayashi; Noriaki Yoshida; do Departmento de Ortodontia e ortopedia dentofacial, Nagasaki University Graduate School of Biomedical Sciences, Nagasaki, Japão. Mostra mais um belo estud realizado com o método de elementos finitos.
Este estudo foi realizado com o intuito de se determinar as condições de carga, como a altura ideal da força de retração no braço de força e sua posição no arco na mecânica de deslize.
A método dos elementos finitos (FEM) 3D, foi usado para simular uma retração em massa de dentes anteriores numa mecânica de deslizamento. O grau de inclinação vestíbulo-lingual dos incisivos centrais superiores foi calculado quando a força de retração foi aplicada em diferentes alturas de braços de força por mesial ou distal ao canino.
Quando o braço de força foi colocado à mesial do canino, ao nível de 0 mm (do nível do slot), foi observado que coroa do incisivo foi "jogada" de forma descontrolada para lingual, foi observado que o segmento anterior do arco foi deformado para baixo. Numa altura do braço de força de 5,5 mm, o movimento de corpo foi produzido e os arcos foram menos deformados. Quando a altura do braço força excedeu 5,5 mm, o segmento anterior do arco foi levantado para cima e a raiz "jogada" para a lingual. Quando o braço de força foi colocado distal ao canino, a coroa foi para a lingual até um nível de 11,2 mm.
A colocação de braço de força em um arco entre o incisivo lateral e canino permite aos ortodontistas manter um melhor controle dos dentes anteriores na mecânica de deslizamento. Ambos os princípios biomecânicos associados com o centro de resistência do dente e da deformação do arco deve ser tomado em consideração para a previsão e planejamento ortodôntico do movimento dentario.
Link do artigo na integra via Angle Orthodontist:
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Ortodontia Contemporânea
domingo, 15 de novembro de 2015
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Entrevista com Prof. Dr. Marcio Rodrigues Almeida - Parte 3
Dando continuidade, o Blog Ortodontia
Contemporânea disponibiliza a terceira parte da entrevista com o Prof.
Dr. Marcio Rodrigues Almeida, Ortodontista Clinico, Professor de Ortodontia,
Autor de vários artigos de relevância na Ortodontia, Autor do Livro Ortodontia
Clinica e Biomecânica, publicado pela Editora Dental Press. Que conta com 16
capítulos que abordam mecânicas ortodônticas contemporâneas, ilustrados com
mais de 3.000 fotografias e grande casuística clinica. Leitura necessária
para o especialista clinico e alunos em processo de formação na área.
Também teremos o imenso prazer de contar com sua presença no curso
Avançado em Ortodontia, da Academia da Ortodontia Contemporânea, em Salvador -
Bahia.
Marlos Loiola - O capitulo que demonstra a
“Versatilidade Biomecânica dos Arcos de Intrusão”, aborda todas as
indicações e aplicações, níveis de força e inclusive a confecção passo a passo
deste poderoso recurso auxiliar da biomecânica ortodontica. Seria este arco um
“coringa” nas difíceis situações da mecânica do arco continuo?
Dr. Marcio Almeida - Perfeita a sua colocação
aqui. O arco de intrusão é um arco coringa. Obrigado pela sugestão do nome,
Marlos. Na verdade eu já estava precisando de um nome para este arco. Este é um
arco que eu utilizo em aproximadamente 70% de todos os meus pacientes, em
várias fases durante o tratamento. No início utilizava-o para intruir os
incisivos superiores, mais tarde passei a usa-lo parai intruir os inferiores,
por questões da estética do sorriso.
Atualmente, utilizo o arco de intrusão que na
verdade não se aplica somente para isso, para executar o controle da ancoragem
molar superior, desinclinar plano incisal, fechar mordida aberta, desinclinar
molares, evitar a formação de Classe II durante o alinhamento do arco superior,
distalizar molares superiores, nivelar curva de Spee e finalmente intruir
incisivos. A intrusão de incisivos é um movimento tecnicamente elaborado e deve
ser muito bem planejado, assim, algumas opções de tratamento para estes casos
se faz necessária. De fato, a intrusão dos incisivos deve obedecer a um
protocolo padronizado e muito bem elaborado pelo ortodontista. É interessante
salientar que o profissional que optar pela intrusão dos dentes anteriores deve
previamente analisar a linha do sorriso e a sua relação com os incisivos
superiores.
Por exemplo, um paciente jovem com sobremordida que na fotografia de sorriso expor pouco os incisivos superiores deve-se preferir a intrusão dos dentes inferiores. Por outro lado, para um jovem com sobremordida que apresenta uma linha do sorriso alta (sorriso gengival) com exposição avantajada dos incisivos superiores deve-se preferir a intrusão dos dentes anterossuperiores. para a intrusão dos dentes anteriores recomenda-se o uso de um dinamômetro capaz de registrar forças de baixa magnitude com faixa de leitura entre 25 e 250 gramas Na mecânica de intrusão dos dentes anteriores é de primordial importância utilizar forças de baixa magnitude e de longa duração. A força de baixa magnitude permite intruir os incisivos de modo que não ocorra reabsorção radicular extensa. Os ortodontistas, em geral, denotam receio quando se fala em movimento de intrusão, pois certamente, se mal controlado, é um movimento que se direciona contrariamente ao alvéolo, podendo causar reabsorção no ápice.
A utilização do
arco de intrusão vem crescendo para a correção da Classe II dentoalveolar, tão
comum por problemas de perdas de dentes decíduos e conseqüentes mesializações
dos dentes permanentes. Nestes casos objetiva-se a distalização dos primeiros
molares superiores, principalmente nos casos em que os segundos molares
superiores não estão irrompidos.
Na Biomecânica moderna opta-se por utilizar o arco de intrusão durante a retração dos caninos até encostá-los em pré-molares,
minimizando a perda de ancoragem dos molares e a extrusão dos incisivos
superiores. Nestas condições o arco de intrusão deve ser amarrado sobre um arco contínuo que geralmente é o fio retangular
.016’’ x .022’’ e o método de retração utilizado pode ser a corrente elástica
ou a mola. Com a mecânica de deslize do canino por meio de molas NiTi ou
corrente elástica, mesmo com a expressão de sua angulação devido ao seu
movimento para distal, não ocorre extrusão dos dentes anteriores com
conseqüente aprofundamento da mordida, devido à utilização em conjunto do arco de intrusão que promove uma força no sentido
oposto sobre
os incisivos, neutralizando o efeito extrusivo nos dentes anteriores, além de evitar a perda de
ancoragem por meio do momento nos molares
superiores.
A literatura é escassa quando da busca pela mecânica de ancoragem
decorrente do uso de arcos de intrusão. Publicamos um trabalho, em 2010, onde
estudamos a capacidade do arco de intrusão em manter a ancoragem, em jovens
portadores da má-oclusão de Classe II, 1ª divisão, tratados com exodontia de
primeiros pré-molares superiores, e retração de caninos realizada com molas de
nitinol, em conjunto com Arco de Intrusão. Telerradiografias laterais foram
tomadas assim que a retração dos caninos estivesse completa. A amostra foi
composta por 38 telerradiografias em norma lateral de 19 jovens, sendo 13 do gênero feminino e 7 do
gênero masculino com idade média inicial de 12 e 37 anos e idade.
Os resultados demonstraram que os molares não se movimentaram significativamente para mesial (perda de ancoragem), durante a retração dos caninos. A perda de ancoragem durante a retração dos caninos variou de 0,5 a 1,5mm. Assim, pode-se verificar que o protocolo de retração dos caninos concomitantemente ao uso do arco de intrusão propiciou um bom controle da ancoragem.
Curso avançado presencial com o Dr. Marcio Almeida:
Venda do livro do Dr. Marcio Almeida:
Link da Clinica do Dr. Marcio Almeida:
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