Neste artigo de 2010, publicado pela Revista Dentística on line, pelo autor Dr. Marcio Cedenilla dos Santos; Especialista em Prótese Dentária pela Associação Brasileira de Odontologia – Seção Rio de Janeiro, atuação como cirurgião-dentista da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro – SESDEC-RJ. Descreve alguns pontos de ligação entre as cefaléias e a disfunção temporomandibular (DTM).
De acordo com a Sociedade Internacional de Cefaléia (International Headache Society - IHS), existem mais de cento e cinqüenta tipos diferentes de dores de cabeça. Estima-se que quase 90% da população, já sofreu algum dia de dor de cabeça (cefaléia). Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaléia (SBCe), a dor de cabeça é um sintoma comum a diversas doenças, que podem ter como origem distúrbios do metabolismo, intoxicações e reações infecciosas. Em 2004, a Sociedade Internacional de Cefaléia publicou a 2a edição da Classificação Internacional de Cefaléias (The International Classification of Headache Disorders 2nd Edition). De acordo com esta classificação, as cefaléias primárias tem origem ligada a alterações intrínsecas da bioquímica cerebral. Este tem como principais representantes, a cefaléia migrânea ou enxaqueca, a do tipo tensional e a em salvas.
De acordo com a Sociedade Internacional de Cefaléia (International Headache Society - IHS), existem mais de cento e cinqüenta tipos diferentes de dores de cabeça. Estima-se que quase 90% da população, já sofreu algum dia de dor de cabeça (cefaléia). Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaléia (SBCe), a dor de cabeça é um sintoma comum a diversas doenças, que podem ter como origem distúrbios do metabolismo, intoxicações e reações infecciosas. Em 2004, a Sociedade Internacional de Cefaléia publicou a 2a edição da Classificação Internacional de Cefaléias (The International Classification of Headache Disorders 2nd Edition). De acordo com esta classificação, as cefaléias primárias tem origem ligada a alterações intrínsecas da bioquímica cerebral. Este tem como principais representantes, a cefaléia migrânea ou enxaqueca, a do tipo tensional e a em salvas.
Por outro lado, quando existem lesões ou alterações que desencadeiam a cefaléia, estas são classificadas como secundárias. Nesses casos, a dor é uma conseqüência de uma agressão ao organismo. Como exemplos destes tipos de cefaléia, existem aquelas associadas às infecções sistêmicas, disfunções endócrinas, hemorragia cerebral, meningites, encefalites e lesões expansivas do Sistema Nervoso Centra. As cefaléias secundárias são as mais comumente relacionadas com a Disfunção Temporomandibular. Por fim, ainda segundo esta classificação, existe cefaléias ocasionadas por nevralgias cranianas, dor facial primária e central e de cauda inespecífica.
Estudos demonstraram que há uma maior prevalência de DTM em grupos e faixas etárias específicas, crianças e adolescentes (BERTOLI em 2007, TOSATO & CARIA em 2006), mulheres de 19 a 43 anos (PEREIRA et al. em 2005), embora possa ocorrer em qualquer idade e sexo. Por outro lado, cerca de 70% da população geral tem pelo menos um sinal de DTM, sendo que somente 25% têm conhecimento deste e apenas 3,5% procuram tratamento (BRUNO em 2004). Alguns sinais e sintomas tais como: dor na musculatura mastigatória e/ou na ATM, cefaléia, bruxismo, estalos, otalgia, dor facial, dor cervical, cansaço na musculatura mastigatória, limitação de abertura de boca, dor durante a mastigação, zumbido, são freqüentemente encontrados em pacientes com DTM. A cefaléia é apontada como um dos mais freqüentes sintomas encontrados no paciente com DTM, sendo muitas vezes a causa da busca da ajuda do profissional. Nesse contexto, vale citar alguns profissionais que compõem a equipe multiprofissional responsável pela assistência a estes pacientes, composta por: médico cefaliatra, especialista em dor, neurologista, otorrinolaringologista, além de cirurgião-dentista especialista em Dor orofacial e DTM, fisioterapeuta, psicólogo, entre outros. Somente através da integração multidisciplinar destes profissionais, se conseguirá promover a elucidação da(s) causa(s) da cefaléia e recuperar a condição de saúde e bem estar do paciente.
Conclusão do autor:
Existe uma relação muito próxima entre alguns quadros de cefaléia e a DTM. Parece que a maior dificuldade, durante o atendimento ao paciente com esse quadro, não é propriamente o diagnóstico da presença da DTM, mas sim se esta é a única causadora do quadro, ou se simplesmente é um componente de um processo patológico mais complexo. Ainda existe muito a ser estudado e descoberto sobre as cefaléias, sendo um assunto de grande relevância e igual complexidade.
Por fim, vale a pena destacar a fundamental importância da atuação multiprofissional nestes casos, contribuindo para um melhor entendiamento do processo patológico, e para a identificação da(s) causa(s) deste distúrbio.
Link do artigo na integra via UFSM:
http://www.ufsm.br/dentisticaonline/0906.pdf
Estudos demonstraram que há uma maior prevalência de DTM em grupos e faixas etárias específicas, crianças e adolescentes (BERTOLI em 2007, TOSATO & CARIA em 2006), mulheres de 19 a 43 anos (PEREIRA et al. em 2005), embora possa ocorrer em qualquer idade e sexo. Por outro lado, cerca de 70% da população geral tem pelo menos um sinal de DTM, sendo que somente 25% têm conhecimento deste e apenas 3,5% procuram tratamento (BRUNO em 2004). Alguns sinais e sintomas tais como: dor na musculatura mastigatória e/ou na ATM, cefaléia, bruxismo, estalos, otalgia, dor facial, dor cervical, cansaço na musculatura mastigatória, limitação de abertura de boca, dor durante a mastigação, zumbido, são freqüentemente encontrados em pacientes com DTM. A cefaléia é apontada como um dos mais freqüentes sintomas encontrados no paciente com DTM, sendo muitas vezes a causa da busca da ajuda do profissional. Nesse contexto, vale citar alguns profissionais que compõem a equipe multiprofissional responsável pela assistência a estes pacientes, composta por: médico cefaliatra, especialista em dor, neurologista, otorrinolaringologista, além de cirurgião-dentista especialista em Dor orofacial e DTM, fisioterapeuta, psicólogo, entre outros. Somente através da integração multidisciplinar destes profissionais, se conseguirá promover a elucidação da(s) causa(s) da cefaléia e recuperar a condição de saúde e bem estar do paciente.
Conclusão do autor:
Existe uma relação muito próxima entre alguns quadros de cefaléia e a DTM. Parece que a maior dificuldade, durante o atendimento ao paciente com esse quadro, não é propriamente o diagnóstico da presença da DTM, mas sim se esta é a única causadora do quadro, ou se simplesmente é um componente de um processo patológico mais complexo. Ainda existe muito a ser estudado e descoberto sobre as cefaléias, sendo um assunto de grande relevância e igual complexidade.
Por fim, vale a pena destacar a fundamental importância da atuação multiprofissional nestes casos, contribuindo para um melhor entendiamento do processo patológico, e para a identificação da(s) causa(s) deste distúrbio.
Link do artigo na integra via UFSM:
http://www.ufsm.br/dentisticaonline/0906.pdf
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