ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: Avaliação de métodos indiretos de digitalização de radiografias cefalométricas em comparação ao método digital direto

terça-feira, 3 de julho de 2012

Avaliação de métodos indiretos de digitalização de radiografias cefalométricas em comparação ao método digital direto


Neste artigo de 2010, publicado pelo Dental Press Journal Orthodontics, pelos autores Cleomar Donizeth Rodrigues, Márcia Maria Fonseca da Silveira, Orivaldo Tavano, Ronaldo Henrique Shibuya, Giovanni Modesto, Carlos Estrela; do Curso de Radiologia da ABO-DF; da Diciplina de Diagnóstico Oral da Universidade de Pernambuco/PE; do Doutorado em Ciências da Saúde da UFG; do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Campinas/SP; Avalia métodos de digitalização indireta de radiografias cefalométricas em comparação ao método digital direto.

A radiografia digital direta tem se tornado uma alternativa à radiografia convencional, devido às facilidades de manipulação da imagem, redução da dose de radiação ao paciente, melhor arquivamento e acesso às informações. Porém, em muitas clínicas radiológicas ainda não é uma realidade e o filme continua a ser o receptor de imagens. Na cefalometria computadorizada, as informações da imagem radiográfica têm que ser introduzidas em um software por meio da aquisição direta ou pela digitalização indireta. A mesma, inicialmente foi feita por plotagem em mesas digitalizadoras, posteriormente por câmeras de vídeo e, a partir de 1993, observou-se que imagens convencionais poderiam ser convertidas em um sinal digital utilizando-se scanner de alta resolução, passando a ser recomendado pelos fabricantes de softwares de cefalometria.

A radiografia digital direta tem se tornado uma alternativa à radiografia convencional, devido às facilidades de manipulação da imagem, redução da dose de radiação ao paciente, melhor arquivamento e acesso às informações. Porém, em muitas clínicas radiológicas ainda não é uma realidade e o filme continua a ser o receptor de imagens. Na cefalometria computadorizada, as informações da imagem radiográfica têm que ser introduzidas em um software por meio da aquisição direta ou pela digitalização indireta. A mesma, inicialmente foi feita por plotagem em mesas digitalizadoras, posteriormente por câmeras de vídeo e, a partir de 1993, observou-se que imagens convencionais poderiam ser convertidas em um sinal digital utilizando-se scanner de alta resolução, passando a ser recomendado pelos fabricantes de softwares de cefalometria.
O scanner é semelhante à máquina fotocopiadora e pode ser de três tipos: laser; tambor rotatório (rotating drun ou roller); e de mesa (flatbed), dispondo de fonte de luz em forma de linha que varre a imagem medindo a quantidade de luz refletida ou transmitida em cada ponto. A luz captada é convertida em sinal elétrico, por meio de conjuntos fotodetectores que também formam uma linha, e o sinal elétrico é digitalizado e enviado ao computador. O scanner de mesa mostrou-se sensível aos arranjos do “scanning”, estado de potência e localização da imagem, enquanto esses fatores não foram observados no scanner de tambor rotatório VXR-126, o que pode ser explicado pelo seu design. Entretanto, a resolução espacial e a distorção geométrica desse scanner requerem estudos futuros.

Os sistemas de digitalização com câmeras, ao invés do scanner, têm menor reprodutibilidade por requerem ajustes de posição e de zoom. A objetiva da câmera usualmente foca a luz em direção a um plano posterior, sendo que: em câmeras analógicas, esse plano contém o filme fotográfico; e, nas digitais, esse filme é substituído por um sensor que captura impulsos luminosos e os transforma em elétricos, que são convertidos na imagem digital, ou seja, o sensor gera os pixels. O tamanho do pixel é importante, bem como o do sensor, pois quanto maior a área para capturar luz, melhor será a imagem final. A maioria das câmeras amadoras usa sensores de 1/1, 8” ou 2/3”9, que podem ser CCD (charge coupled device) ou CMOS (complementary metal oxide semiconductor).

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a confiabilidade da digitalização indireta de radiografia cefalométrica por meio de dois modelos de câmeras fotográficas digitais e um scanner de mesa com leitor de transparência, em comparação à radiografia digital direta obtida em CCD.

CONCLUSÃO

O scanner Scan Jet 4C Hewlett Packard® com leitor de transparências foi o melhor método e as câmeras Sony® DSC-W5 e Canon® Rebel XT/EOS 350D, fixas em estativa, operando a 60cm mostraram-se adequadas para a digitalização de radiografias. As câmeras na distância de 25cm causaram distorções na imagem que alteraram as medidas lineares, podendo a Canon® Rebel XT/EOS 350D comprometer o diagnóstico ortodôntico.


Link do artigo na integra via Scielo:

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