Neste artigo de 2010, publicado pelo Dental Press Journal Orthodontics, pelos autores Cleomar Donizeth Rodrigues, Márcia Maria Fonseca da Silveira, Orivaldo Tavano, Ronaldo Henrique Shibuya, Giovanni Modesto, Carlos Estrela; do Curso de Radiologia da ABO-DF; da Diciplina de Diagnóstico Oral da Universidade de Pernambuco/PE; do Doutorado em Ciências da Saúde da UFG; do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Campinas/SP; Avalia métodos de digitalização indireta de radiografias cefalométricas em comparação ao método digital direto.
A radiografia digital direta tem se tornado uma alternativa à radiografia convencional, devido às facilidades de manipulação da imagem, redução da dose de radiação ao paciente, melhor arquivamento e acesso às informações. Porém, em muitas clínicas radiológicas ainda não é uma realidade e o filme continua a ser o receptor de imagens. Na cefalometria computadorizada, as informações da imagem radiográfica têm que ser introduzidas em um software por meio da aquisição direta ou pela digitalização indireta. A mesma, inicialmente foi feita por plotagem em mesas digitalizadoras, posteriormente por câmeras de vídeo e, a partir de 1993, observou-se que imagens convencionais poderiam ser convertidas em um sinal digital utilizando-se scanner de alta resolução, passando a ser recomendado pelos fabricantes de softwares de cefalometria.
A radiografia digital direta tem se tornado uma alternativa à radiografia convencional, devido às facilidades de manipulação da imagem, redução da dose de radiação ao paciente, melhor arquivamento e acesso às informações. Porém, em muitas clínicas radiológicas ainda não é uma realidade e o filme continua a ser o receptor de imagens. Na cefalometria computadorizada, as informações da imagem radiográfica têm que ser introduzidas em um software por meio da aquisição direta ou pela digitalização indireta. A mesma, inicialmente foi feita por plotagem em mesas digitalizadoras, posteriormente por câmeras de vídeo e, a partir de 1993, observou-se que imagens convencionais poderiam ser convertidas em um sinal digital utilizando-se scanner de alta resolução, passando a ser recomendado pelos fabricantes de softwares de cefalometria.
O scanner é semelhante à máquina fotocopiadora e pode ser de três tipos: laser; tambor rotatório (rotating drun ou roller); e de mesa (flatbed), dispondo de fonte de luz em forma de linha que varre a imagem medindo a quantidade de luz refletida ou transmitida em cada ponto. A luz captada é convertida em sinal elétrico, por meio de conjuntos fotodetectores que também formam uma linha, e o sinal elétrico é digitalizado e enviado ao computador. O scanner de mesa mostrou-se sensível aos arranjos do “scanning”, estado de potência e localização da imagem, enquanto esses fatores não foram observados no scanner de tambor rotatório VXR-126, o que pode ser explicado pelo seu design. Entretanto, a resolução espacial e a distorção geométrica desse scanner requerem estudos futuros.
Os sistemas de digitalização com câmeras, ao invés do scanner, têm menor reprodutibilidade por requerem ajustes de posição e de zoom. A objetiva da câmera usualmente foca a luz em direção a um plano posterior, sendo que: em câmeras analógicas, esse plano contém o filme fotográfico; e, nas digitais, esse filme é substituído por um sensor que captura impulsos luminosos e os transforma em elétricos, que são convertidos na imagem digital, ou seja, o sensor gera os pixels. O tamanho do pixel é importante, bem como o do sensor, pois quanto maior a área para capturar luz, melhor será a imagem final. A maioria das câmeras amadoras usa sensores de 1/1, 8” ou 2/3”9, que podem ser CCD (charge coupled device) ou CMOS (complementary metal oxide semiconductor).
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a confiabilidade da digitalização indireta de radiografia cefalométrica por meio de dois modelos de câmeras fotográficas digitais e um scanner de mesa com leitor de transparência, em comparação à radiografia digital direta obtida em CCD.
CONCLUSÃO
O scanner Scan Jet 4C Hewlett Packard® com leitor de transparências foi o melhor método e as câmeras Sony® DSC-W5 e Canon® Rebel XT/EOS 350D, fixas em estativa, operando a 60cm mostraram-se adequadas para a digitalização de radiografias. As câmeras na distância de 25cm causaram distorções na imagem que alteraram as medidas lineares, podendo a Canon® Rebel XT/EOS 350D comprometer o diagnóstico ortodôntico.
Link do artigo na integra via Scielo:
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