ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE EXODONTIA DE TERCEIRO MOLAR

terça-feira, 5 de outubro de 2010

FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE EXODONTIA DE TERCEIRO MOLAR

Artigo publicado na internet pelos autores Fernanda Martins Masiero, Viviana Jorge de Jesus, Ralph Fernando Rosas teve como objetivo analisar a efetividade do tratamento fisioterapêutico no pós-operatório de exodontia de terceiro molar.

Os dentes mais comumente impactados são os terceiros molares, pois são os últimos dentes a irrupcionar. A remoção cirúrgica dos terceiros molares impactados, por vezes, resulta em considerável dor, edema e trismo. Sendo assim, em decorrência das alterações que o indivíduo no pós-operatório é submetido, como a redução da mobilidade articular, dor e possíveis alterações circulatórias, faz-se necessário a análise da intervenção fisioterapêutica imediatamente após a cirurgia com a finalidade de efetivar a reabilitação para que o mesmo retorne para as suas atividades de vida diária o mais rápido e com o mínimo de seqüelas possíveis, trazendo melhores resultados para este.

Ao proporcionar crioterapia e manobras de energia muscular, consegue-se afetar positivamente estas manifestações clínicas. O objetivo desta pesquisa foi analisar a efetividade do tratamento fisioterapêutico no pós-operatório de exodontia de terceiro molar. A amostra contou com um indivíduo submetido à exodontia de terceiro molar, 37 anos, sexo masculino. O tratamento constou de 3 atendimentos consecutivos com duração aproximada de 40 minutos. Aplicaram-se 20 minutos de crioterapia na região da face submetida à extração e 20 minutos de técnicas de energia muscular nos músculos masseter, pterigóideo medial e lateral, temporal, digástrico, esternocleidomastóide e trapézio, as quais proporcionaram a redução do edema e do quadro álgico e aumento da amplitude de movimento na musculatura acometida.

Os autores afirmam que no estudo apresentado, pôde-se observar a eficácia da fisioterapia no pós-operatório do paciente, de modo que o mesmo apresentou diminuição da dor e edema, e aumento da amplitude de movimento da boca. Os autores sugerem que a pesquisa seja refeita com maior número de participantes e um grupo controle, a fim de aumentar o valor científico deste estudo e comprovar a eficiência da fisioterapia nesta área.

LINK:

http://www.fisio-tb.unisul.br/Tccs/08b/fernanda_viviana/ARTIGO.pdf

Artigo resumido por Marcos Oliva em cooperação ao Blog de Dr. Marlos Loiola.


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