ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: Um modelo predictivo de relações esqueléticas ântero-posteriores "favoráveis" e "desfavoráveis" entre as Classes I e IIs

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Um modelo predictivo de relações esqueléticas ântero-posteriores "favoráveis" e "desfavoráveis" entre as Classes I e IIs



 



Neste artigo de 2021, publicado na Angle Orthodontist, pelos autores Jacob S. Bleyer; Larry Tadlock; Matthew Kesterke; Peter H. Buschang. Do Department of Orthodontics, Texas A&M University College of Dentistry, Dallas, Tex; Department of Biomedical Sciences, Texas A&M University College of Dentistry, Dallas, Tex. Teve o objetivo de validar o uso da distância sagital entre ANS e Pg (ANSPg) como medida de relações esqueléticas ântero-posteriores favoráveis e desfavoráveis e identificar medidas cefalométricas multivariadas que poderiam ser utilizadas para predizer relações favoráveis e desfavoráveis aos 15 anos.

Este estudo longitudinal incluiu 226 adolescentes não tratados avaliados aos 10 e 15 anos de idade. Os pacientes foram agrupados como ‘‘ favoráveis ’’ ou ‘‘ desfavoráveis ’’ com base no ANSPg (medido paralelamente a S-N -7º) aos 15 anos de idade (ANSPg15). O ANSPg15 foi validado com base em sua correlação com mudanças no ANSPg entre 10 e 15 anos de idade, bem como em suas relações com medidas de potencial de crescimento estabelecidas. Análises de regressão múltipla e discriminante foram realizadas para prever ANSPg15 a partir de medidas aos 10 anos de idade.

O ANSPg15 e a mudança em ANSPg entre 10 e 15 anos de idade foram significativamente correlacionados (R= –0,661; P 􏰀<= .001), com 77% dos pacientes nos quais os relacionamentos melhoraram (ou seja, a distância diminuiu) exibindo relacionamentos favoráveis aos 15 anos de idade. As medidas estabelecidas de potencial de crescimento foram significativamente (P<0,001) correlacionadas com ANSPg15 e mostraram diferenças significativas entre os pacientes com relações favoráveis e desfavoráveis. A regressão múltipla mostrou que o eixo Y, o ANS-N-Pg e o ângulo sínfisário medido aos 10 anos explicaram aproximadamente 60% (R = 0,78) da variação do ANSPg15. Com base nessas três variáveis, a função discriminante previu corretamente as relações favoráveis ou desfavoráveis da ANSPg15 em 77% das vezes.

Os autores concluiram que o ANSPg15 foi uma medida válida para determinar relações esqueléticas ântero-posteriores favoráveis e desfavoráveis, que poderiam ser previstas com níveis moderadamente altos de precisão.


Link do artigo na integra via Meridiam:

https://meridian.allenpress.com/angle-orthodontist/article/91/5/604/463600/A-predictive-model-of-favorable-and-unfavorable

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe !