Neste artigo de 2016, publicado pelo The Korean Journal of Orthodontics,
pelos autores Xue-Dong Wang; Jie-Ni
Zhang; Da-Wei Liu; Fei-fei Lei; Yan-Heng Zhou. Do Department of Orthodontics,
Peking University School and Hospital of Stomatology, Beijing, China. Apresenta
um relato de caso de um tratamento ortodôntico não cirúrgico de um paciente com
má oclusão esquelética de Classe II.
No presente relato, foi descrito
o tratamento de uma mulher chinesa de 26 anos com mordida profunda, mandíbula
retrognática com rotação no sentido horário, maxila prognática e sorriso
gengival.
Quatro alternativas de terapêuticas
foram consideradas para a paciente. A primeira foi o tratamento ortodôntico com
cirurgia ortognática que poderia resolver a discrepância esquelética. A segunda
foi tratamento com aparelho ortodôntico fixo, combinado com a mentoplastia para
correção do queixo retraído. A terceira estratégia seria o tratamento ortodôntico
convencional com extrações e uso de elásticos de Classe II, para alcançar um
resultado de Classe I dentária sem correção esquelética. E a quarta abordagem
com uso de aparelho fixo com extração de quatro pré-molares e terceiros molares,
assistido por mini parafuso para retração do arco superior, e controle da
dimensão vertical anterior e posterior, na tentativa de diminuir a sobremordida
e o ângulo do plano mandibular. A primeira e segunda opções foram descartadas devido
a paciente estar relutante em fazer cirurgia. A terceira opção foi rejeitada
porque a mesma tinha grandes expectativas em relação à estética facial. A
quarta opção foi explicada para a paciente, e ela estava disposta a cooperar com
todo tratamento, incluindo inserção dos mini parafusos.
O tratamento consistiu na técnica
convencional MBT, combinado com uso de mini parafusos ortodônticos instalados
na maxila nas regiões anterior e posterior para proporcionar uma ancoragem máxima
e intruir incisivos e molares. O controle de torque e intrusão dos incisivos
corrigiu a sobremordida aumentada e sorriso gengival, enquanto a intrusão dos
molares resultou na rotação do plano mandibular no sentido anti-horário, e
consequentemente melhora do perfil facial.
Após 3,5 anos de uso de contenção,
observou-se a estabilidade no alinhamento dentário com intercuspidação ideal, e
contornos faciais mais harmoniosos. Portanto, conseguiu-se atingir uma oclusão,
perfil facial, e sorriso satisfatórios para esta paciente. As conclusões deste
caso sugerem que a correção não cirúrgica usando a ancoragem esquelética, é uma
abordagem para tratamento de camuflagem de casos de ângulo mandibular aumentado
com má oclusão esquelética de Classe II.
Palavras-chave: Ângulo alto do
plano mandibular, Controle vertical, Sorriso gengival, mini parafuso
ortodôntico.
LINK DO ARTIGO NA INTEGRA:
LINK DO ARTIGO NA INTEGRA:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4965596/pdf/kjod-46-253.pdf
Créditos da Tradução: Dra Nathalia Torres
Créditos da Tradução: Dra Nathalia Torres
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