Assistindo o filme "Sing - Quem canta seus males espanta", em cartaz, vi esse super ratinho cantor. No filme, ele se chama Mike e é um dos destaques de uma competição de canto que centraliza todos os atos desta animação.
Quando ele começou a cantar me surpreendi com o timbre grave da sua voz (ao contrário de outros tantos ratos da televisão e cinema que são dublados com voz aguda) e pensei: Será que ratos com a anatomia tão estreita deveria mesmo ter a voz mais aguda? E mais: Se expandirmos o palato dele com um disjuntor teríamos influência na sua voz?
Esse mês, a Angle Orthodontist apresenta um artigo dos autores, Gizem Yurttadur, Faruk Ayhan Bascıftcı e Kayhan Ozturk, da Turquia, que testaram exatamente o efeito da expansão rápida da maxila na voz.
A hipótese testada nesse estudo foi que a expansão rápida da maxila (ERM) afeta a qualidade da voz pois posiciona a língua mais anteriormente.
20 pacientes com dentição permanente, classe I, com deficiência transversal foram avaliados quando pronunciavam o fonema /a/ antes e após a ERM. Utilizando o teste t pariado para os tempos T1 (antes) e T2 (depois), bem como o teste t independente para os grupos tratado e controle, não foi detectado diferenças na qualidade ou ressonância da voz nos pacientes tratados.
Os autores concluíram que
é seguro indicar a Expansão Rápida da Maxila para pacientes que temem alterações na voz.
Ufa! Se o Mike do filme aparecer no consultório, não precisa ter receio de indicar a ERM.
Para ver o artigo na íntegra, clique aqui.
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