ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: Avaliação da perda óssea alveolar após a expansão rápida da maxila utilizando tomografia computadorizada de feixe cônico

terça-feira, 4 de junho de 2013

Avaliação da perda óssea alveolar após a expansão rápida da maxila utilizando tomografia computadorizada de feixe cônico






Neste artigo de 2013, publicado pelo THE KOREAN JOURNAL of ORTHODONTICS, pelos autores Asli Baysal, Tancan Uysal, Ilknur Veli, Torun Ozer, Irfan Karadede e Seyit Hekimoglu. Do Department of Orthodontics, Faculty of Dentistry, Izmir Katip Celebi University, Izmir, Turkey; Department of Orthodontics, Faculty of Dentistry, Adnan Menderes University, Aydin, Turkey e do Department of Orthodontics, Faculty of Dentistry, Dicle University, Diyarbakir, Turkey. Mostra uma avalição pós disjunção maxilar realizado com tomografia computadorizada Cone Beam.

O estudo foi realizado com o objetivo de avaliar as mudanças na espessura do osso cortical, altura do osso alveolar, e a incidência de deiscência e fenestração em torno do osso alveolar dos dentes posteriores após tratamento com expansão rápida da maxila (ERM)  por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT).

Registros de TCFC de 20 indivíduos (9 meninos, idade média: 13,97 ± 1,17 anos; 11 meninas, com idade média de 13,53 ± 2,12 anos), que foram submetidos à ERM foram selecionados a partir dos arquivos. Scans com TCFC  foram tomadas antes (T1) e após (T2) a RME. Além disso, 10 dos indivíduos tinham registros de controle (T3) de 6 meses. Foram utilizados os dados de TCFC para avaliar os aspectos vestibular e palatinos dos caninos, primeiros e segundos pré-molares e primeiros molares em 3 níveis verticais. A espessura do osso cortical e altura óssea alveolar em T1 e T2 foram avaliadas com o teste t-pareado ou com o teste Wilcoxon. Medida repetida ANOVA ou com teste de Friedman, foi utilizado para avaliar a significância estatística em T1, T2 e T3.

Os autores observaram que a espessura do osso cortical vestibular diminuiu gradualmente a partir da linha de base até ao final do período de contenção. Após a expansão, a altura óssea alveolar foi significativamente reduzido, no entanto, esta alteração não foi estatisticamente significativa após o período de controle de 06 meses. Durante o curso do tratamento, a incidência de deiscência e fenestrações aumentou e diminuiu, respectivamente.

Concluiram que a RME pode ter efeitos prejudiciais sobre o osso alveolar de suporte, uma vez que a espessura e altura do osso alveolar vestibular diminuiu durante o período de contenção.
 
Link do artigo na integra via e-KJO:

http://e-kjo.org/Synapse/Data/PDFData/1123KJOD/kjod-43-83.pdf


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