ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: A inclinação do molar e a alteração do osso alveolar circundante com relação ao design dos expansores da base óssea superior: Um estudo com tomografia de feixe cônico

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

A inclinação do molar e a alteração do osso alveolar circundante com relação ao design dos expansores da base óssea superior: Um estudo com tomografia de feixe cônico








Neste artigo de 2020, publicado na Angle Orthodontist, pelos Autores Hyung-Wook Moon; Min-Jung Kim; Hyo-Won Ahn; Su-Jung Kim; Seong-Hun Kim; Kyu-Rhim Chung; Gerald Nelson. Do Department of Orthodontics, Graduate School, Kyung Hee University, Seoul, Korea e da Division of Orthodontics, Department of Orofacial Science, University of California – San Francisco, San Francisco, California. Avaliaram a inclinação molar e as alterações ósseas (esqueléticas e alveolares) ao comparar os expansores maxilares do tipo dento ósseo (MSE) e tecido ósseo (expansor C) usando tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) no final da adolescência.

Uma amostra de 48 pacientes  na fase de adolescência tardia, foi dividida em dois grupos de acordo com o tipo de expansor: grupo MSE (n = 24, idade = 19,2 +- 5,9 anos) e grupo expansor C (n = 24, idade = 18,1 +- 4,5 anos). Os exames de TCFC foram realizados antes do tratamento e 3 meses após a expansão. Expansão esquelética e dentaria transversal, inclinação alveolar, eixo dentário, altura óssea alveolar bucal, espessura, deiscência e fenestração foram avaliadas no primeiro molar superior. Teste t pareado, teste t independente, teste qui-quadrado de Pearson e análise de correlação de Spearman foram realizados.

O grupo MSE produziu maior expansão dentária (P menor que 0,05), enquanto a expansão esquelética foi semelhante nos dois grupos (P = 0,859). O grupo expansor C apresentou maior alteração na inclinação óssea alveolar (P menor que 0,01) e o grupo MSE apresentou maior inclinação vestibular dos dentes de ancoragem (P menor que 0,01 ou menor que 0,001). A perda da altura do osso alveolar vestibular e as alterações de espessura foram maiores no grupo MSE (P menor que 0,01 ou menor que 0,001). A formação de deiscências foi mais frequente no grupo MSE (P menor que 0,001), enquanto que nas fenestrações não houve diferenças significativas entre os dois grupos. A perda de altura óssea bucal no grupo MSE teve uma correlação negativa com a espessura óssea bucal inicial.

Os Autores concluíram que a incorporação de dentes aos expansores ósseos resultou em um aumento na gravidade dos efeitos colaterais. Para pacientes no final da adolescência, os expansores ósseos teciduais oferecem efeitos esqueléticos comparáveis aos expansores ósseos dentários, com menos efeitos colaterais dentoalveolares.


Link do Artigo na integra via Angle:





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