ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: Comparação das alterações transversais dentárias entre pacientes com má oclusão esquelética de Classe III e assimetria facial tratadas com cirurgia ortognática com e sem tratamento ortodôntico pré-cirúrgico

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Comparação das alterações transversais dentárias entre pacientes com má oclusão esquelética de Classe III e assimetria facial tratadas com cirurgia ortognática com e sem tratamento ortodôntico pré-cirúrgico




Neste artigo de 2017, publicado no The Korean Journal of Orthodontics, pelos autores Han-Sol Song, Sung-Hwan, Choi Jung-Yul, Cha Kee-Joon Lee e  Hyung-Seog Yu. Do Departmento de Ortodontia, The Institute of Craniofacial Deformity, College of Dentistry, Yonsei University, Seoul, Korea. Mostra um estudo 3D que avalia a eficácia do tratamento cirúrgico de pacientes com alteração esquelética de classe III e assimétricos com e sem preparo ortodontico prévio.

O estudo foi realizado com o objetivo de Avaliar as alterações transversais esqueléticas e dentárias, incluindo as do eixo dentário  vestíbulo lingual, entre pacientes com má oclusão esquelética de Classe III e assimetria facial após osteotomia de ramo vertical intra oral bilateral com e sem tratamento ortodôntico pré-cirúrgico.

Este avaliação retrospectiva incluiu 29 pacientes com má oclusão esquelética Classe III e assimetria facial, incluindo desvio do mento> 4 mm do plano sagital mediano. Para avaliar as alterações nas variáveis transversais esqueléticas e dentárias (ou seja, inclinação vestíbulo lingual dos caninos superiores e inferiores e dos primeiros molares),  16 pacientes foram submetidos à cirurgia ortognática convencional (CS) e foram comparados com os 13 pacientes submetidos à cirurgia ortognática pré-ortodôntica (POGS), utilizando a tomografia computadorizada tridimensional no exame inicial, 1 mês antes da cirurgia e aos 7 dias e 1 ano após a cirurgia.

O exame pós-cirúrgico de 1 ano não revelou alterações significativas no eixo dentário transversal pós-operatório no grupo CS. No grupo POGS, o primeiro molar superior inclinou-se lingualmente em ambos os lados  e o canino inferior inclinou lingualmente o lado sem desvio  durante o tratamento ortodôntico pós-cirúrgico. Não houve diferenças significativas nas variáveis esqueléticas e dentárias entre os dois grupos 1 ano após a cirurgia.

Os autores concluíram que o POGS pode ser uma alternativa clinicamente aceitável ao CS como um tratamento para alcançar eixos transversais estáveis da dentição em ambos os arcos, em pacientes com má oclusão esquelética de Classe III e assimetria facial.


[Korean J Orthod 2017;47(4):256-267]

Palavras-chaves: Cirurgia ortognática pré-ortodôntica, Asimetria facial, Eixo dentário transversal, Tomografia computadorizada tridimensional 






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