ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: Biologia da biomecânica: Análise por elementos finitos de um sistema estaticamente determinado para rotacionar o plano oclusal em uma correção de má oclusão de mordida aberta esquelética de Classe III

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Biologia da biomecânica: Análise por elementos finitos de um sistema estaticamente determinado para rotacionar o plano oclusal em uma correção de má oclusão de mordida aberta esquelética de Classe III



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Neste artigo de 2015, publicado pelo American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics, pelos autores W. Eugene Roberts, Rodrigo F. Viecilli, Chris Chang,Thomas R. Katona, and Nasser H. Paydar. Da Indiana University and Purdue University at Indianapolis, Indianapolis, Ind, and visiting professor, Department of Orthodontics, School of Dentistry, Loma Linda University, Loma Linda, California; Center for Dental Research and Department of Orthodontics, School of Dentistry, Loma Linda University, Loma Linda, California; Beethoven Orthodontic Center, and Newton's A, Hsinchu, Taiwan; Departments of Orthodontics and Oral Facial Genetics, and Mechanical Engineering, Indiana University and Purdue University at Indianapolis, Indianapolis. Mostrou que na ausência de modelos animais ou in vitro adequados, a biomecânica da má oclusão humana deveria ser estudada indiretamente. Desta forma, a análise por elementos finitos (FEA) vem surgindo como uma tecnologia clínica que auxilia no diagnóstico, no planejamento do tratamento e na análise retrospectiva. A hipótese testada foi que a FEA instantânea pode simular retrospectivamente a retração do arco mandibular a longo prazo e a rotação do plano oclusal para a correção de uma má oclusão de Classe III esquelética.

Dezessete relatos de casos publicados foram selecionados de pacientes tratados com mecânica estaticamente determinada usando ancoragem posterior com parafuso ósseo na crista mandibular ou infrazigomática, para retrair o arco mandibular. Medidas bidimensionais foram feitas para os movimentos dos incisivos e molares, rotação do arco mandibular e retração em relação ao arco maxilar. Um paciente com tomografia computadorizada de feixe cônico foi selecionado para uma FEA retrospectiva.

A idade média da amostra foi 23,3 +- 3,3 anos; Eram 7 homens e 10 mulheres. Os movimentos médios dos incisivos foram de 3,35 +- 1,55 mm de retração e 2,18 +- 2,51 mm de extrusão. Movimentos molares correspondentes foram retrações de 4,85 +- 1,78 mm e intrusões de 0,85 +- 2,22 mm. A retração do arco mandibular em relação ao arco maxilar foi de 4,88 +- 1,41 mm. A rotação posterior média do arco mandibular foi de –5,76º +- 4,77º (sentido anti-horário). O tempo médio de tratamento (n = 16) foi de 36,2 ± 15,3 meses. Os parafusos ósseos na região posterior da mandíbula foram mais eficientes para a intrusão de molares e diminuíram a dimensão vertical da oclusão para fechar uma mordida aberta. O paciente Classe III  completa, selecionado para FEA foi tratado com uma pontuação da American Board of Orthodontics avaliação cefalometrica e de modelos ortodônticos  com 24 pontos em cerca de 36 meses com retração em massa e rotação posterior do arco mandibular: a carga bilateral na segmento mandibular foi de cerca de 200 cN. O arco mandibular foi retraído em cerca de 5 mm, a rotação posterior foi de cerca de 16,5º e a intrusão dos molares foi de cerca de 3 mm. Houve uma diminuição do ângulo do plano mandibular de 4º para fechar a mordida aberta esquelética. As iterações seqüenciais retrospectivas (animação FEA) simularam a resposta clínica, conforme documentado por cefalometrias longitudinais. O nível de estresse do ligamento periodontal foi relativamente uniforme (menor que 5 kPa) para todos os dentes no segmento do arco mandibular.

Os autores concluíram que a retração em massa do arco mandibular é eficiente para o tratamento conservador de uma má oclusão de Classe III esquelética. A ancoragem mandibular posterior promove a intrusão dos molares para fechar a dimensão vertical da oclusão e o ângulo do plano mandibular. A FEA instantânea, conforme modelada, poderia ser usada para prever razoavelmente os resultados clínicos de uma carga aplicada.

Link do Artigo na integra via AJODO:




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