ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: Mudança de largura da arcada superior e o corredor bucal utilizando braquetes Damon e convencionais: Uma análise retrospectiva

segunda-feira, 13 de março de 2017

Mudança de largura da arcada superior e o corredor bucal utilizando braquetes Damon e convencionais: Uma análise retrospectiva



Neste artigo de 2015, publicado pela Angle Orthodontist, pelos autores Corey Shook; Sohyon (Michelle) Kim; John Burnheimer. Do department of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics, School of Dental Medicine, University of Pittsburgh, Pittsburgh, Pa. É apresentada uma análise do efeito do sistema auto-ligante Damon e dos braquetes convencionais sobre a área e largura do corredor bucal.

Este estudo apresenta a análise de uma amostra retrospectiva de pacientes tratados consecutivamente usando braquetes convencionais Roth 0,022” Roth (Victory Series, 3M Unitek, Monrovia, Calif), e aparelho do sistema Damon, slot 0,022” (Ormco / A Companhia, Orange, Calif). Os critérios de inclusão foram pacientes com dentição permanente (independentemente da classificação de Angle), com ausência congénita de agenesia, dentes supranumerários e comparáveis ​​antes e depois a largura do sorriso. Não foram utilizados aparelhos de expansão. Todos pacientes foram tratados sem extração, com oclusão ideal de acordo com os seis chaves e diretrizes de Roth.

A amostra total consistiu de 84 pacientes com idade média de 15,13 anos. O grupo convencional continha 23 pacientes do sexo feminino e 22 do sexo masculino, enquanto o grupo Damon eram 20 do sexo feminino e 19 do sexo masculino. As fotografias do pré e pós-tratamento foram tiradas num local padrão dentro do departamento de ortodontia com iluminação ambiente. Foi solicitado um sorriso descontraído do paciente com a cabeça em posição natural. As fotografias foram então avaliadas no Dolphin Imaging System 11.7 Premium (Dolphin, Chatsworth, Califórnia). As fotografias frontais de sorriso foram então transferidas para Photoshop CC, onde todas as medições fotográficas foram tomadas.

As medidas e propoções foram determinadas da seguinte forma: Distância intercanina à largura do sorriso (IC: LS); Distância visível do dente superior à largura do sorriso (IS: LS); o corredor bucal e canino com relação a área total do sorriso (CBC: ATS); a área do corredor bucal com o último dente superior visível e relação com a área total do sorriso (CBD: ATS). Os modelos digitais pré e pós tratamento (Orthocad Versão 3.5, San Jose, Calif) foram medidos utilizando a ferramenta de medição do arco, ao invés do método tradicional de pinças digitais e gesso, uma vez que as medições se mostraram igualmente precisas.

Não houve diferenças significativas nas relações intercaninas ou intermolares e largura do corredor bucal no pós tratamento, dentro ou entre os grupos convencionais e auto-ligantes. Houve fortes correlações entre a distância intercanina e o corredor bucal correspondente com as medições da largura do sorriso. E uma correlação inversa com a área do corredor bucal em relação ao o canino e a largura total do sorriso.

Os autores concluíram que é provável que seja observado aumento na largura do arco em pacientes tratados com braquetes convencionais ou com sistema Damon. E que é altamente improvável que haja qualquer diferença significativa na área ou largura do corredor bucal em pacientes tratados com braquetes convencionais ou com sistema auto-ligantes Damon. (Angle Orthod., 2016, 86: 655-660).

PALAVRAS-CHAVE: Damon; Corredor bucal; Largura do arco superior.

Tradução: Nathalia Torres

Link do artigo na Integra via Angle Orthodontist: 

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