Em entrevista dada à Revista DentalPress, em 2007, o Prof. Luiz Gandini fala sobre sua trajetória e sobre seus pensamentos a cerca da ortodontia Brasileira.
Em 2016, teremos a enorme satisfação em termos esse ícone da excelência em nossa grade curricular do curso avançado para Especialistas da Academia da Ortodontia Contemporânea (link de pré-Lançamento).
Veja alguns trechos da entrevista ou a leia completamente pelo link no final do post.
Como chegar à excelência na ortodontia?
Como sugestão para atingir a excelência em Ortodontia poderia enumerar:
1) sempre acredite que você ainda precisa aprender mais e mantenha a atualização profissional em evidência;
2) tente acabar seus casos de forma perfeita e impecável, mas jamais acredite que ainda não poderia fazer melhor;
3) seja ético com seus pacientes e colegas;
4) nunca perca o romantismo ortodôntico que te guiou para a especialidade;
5) tenha consciência de suas limitações e jamais coloque o resultado financeiro como a primeira meta a ser atingida.
Qual a sua opinião a respeito da aplicação dos recursos mecânicos da Técnica do Arco Segmentado (TAS)?
...O segredo é mesclar as duas formas de tratamento e utilizar, em cada situação, a que melhor se adeque ao fim desejado. Como uma colocação clínica, poderia dizer que tenho utilizado aproximadamente 15% de mecânica segmentada em certas fases do tratamento e que os outros 85% tenho tratado baseado na forma do arco, com algum tipo de filosofia Straight wire...
Qual elemento de diagnóstico você considera
primordial no planejamento de tratamento
de adultos, aquele que define a sua
conduta em casos limítrofes?
O diagnóstico de um caso é feito por um conjunto
de informações, que normalmente são pesadas
em conjunto para definir a tomada de decisão,
e é exatamente esse conjunto que contribui para
o poder na identificação do problema. Porém, no
caso de separar-se em elementos individualizados,
e especificamente para pacientes adultos e casos
limítrofes, eu diria que dois fatores são determinantes:
1) a queixa principal do paciente e
2) a
condição periodontal do mesmo, no caso de pensar-se
em expansão para futura contenção permanente
ou camuflagens ortodônticas.
No adulto, a
queixa principal é melhor definida e a maioria das
vezes o paciente sabe bem o que espera do tratamento
ortodôntico. Por outro lado, a saúde periodontal
é o fator que limita tratamentos mais ou
menos audaciosos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe !