ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: Ancoragem Zigomática numa retração em massa no tratamento de uma severa Classe II 1ª Divisão

quinta-feira, 12 de março de 2015

Ancoragem Zigomática numa retração em massa no tratamento de uma severa Classe II 1ª Divisão








Neste artigo de 2005, publicado pela Angle Orthodontist, pelos autores Nejat Erverdi e Ahu Acar, do Departmento de Ortodontia, da Faculdade de Odontoloiga, Marmara University, Nisantasi, Istanbul, Turquia. Mostra mais uma aplicação das Mini placas numa retração Ortodontica, em um caso limitrofe.


O controle da ancoragem é um dos aspectos mais importantes do tratamento ortodôntico. Ancoragem moderada é relativamente fácil de gerenciar com alguns aparelhos intra-orais e procedimentos biomecânicos. Por outro lado, os casos que requerem ancoragem máxima necessitam de apoio extraoral para reforçar a ancoragem. Em alguns casos, a ancoragem de 100% tem de ser mantido, sendo denomindada uma ancoragem absoluta.


É difícil e muitas vezes impossível ter a ancoragem absoluta obtida por métodos convencionais, tais como aplicação de força extra-oral. Atualmente, os profissionais buscam alternativas em protocolos de ancoragem, que não incorporam aparelhos extrabucais e que não requerem a cooperação do paciente.


Os recentes estudos desenvolvidos no campo da osseointegração tornaram possível o uso de implantes para ancoragem ortodôntica. Wehrbein et al, Bernhart et al, Triaca et al, Tosun et al, e Keles et al, todos com o uso implantes palatinos, utilizados para alcançar ancoragem absoluta e relataram os resultados bem sucedidos.


Alguns outros pesquisadores têm utilizado implantes dentários na ancoragem ortodôntica. O termo ancoragem esquelética tornou-se popular depois das miniplacas de titânio e microparafusos que começaram a ser usados. Na ncoragem em tratamento de mordida aberta esquelética, Erverdi et al e Sherwood et al, utilizados na fixação propiciada por miniplacas de titânio, que foram colocados na região zigomática. Clerck et al utilizaram ancoragem zigomática durante uma retração de dentes anteriorea na maxila. Seus relatos sugerem que os zigomáticos servem como um local útil para a obtenção de ancoragem ortodôntica absoluta.


No caso apresentado, ocorreu uma retração em massa de seis dentes anteriores realizada com fixação zigomática. Em uma tentativa de atingir o movimento corporal do segmento anterior, a força de retração foi aplicada aproximadamente ao nível de centro de resistência do segmento anterior. A paciente tinha 24 anos de idade, mulher que apresentava uma má oclusão de Classe II divisão 1. Suas principais queixas eram uma aparência facial se estática e um sorriso gengival. Sua anamnese não mostrou nenhuma contra-indicação de tratamento ortodôntica.


Neste caso, o ideal da estética facial pode ser atingida através de uma intervenção cirúrgica, o que implicaria numa impactação da maxila e avanço mandibular. Entretanto, a paciente rejeitou fortemente esta opção, se opós e exigiu uma alternativa de tratamento, o que implicaria no uso de um aparelho extra-oral. Com a adoção deste plano de tratamento, extrações de primeiros pré-molares superiores e a retração em massa de seis dentes anteriores, era possível tratar os dentes para uma oclusão aceitável, mas o perfil foi influenciado apenas de forma limitada, com a mandíbula que ficou numa posição retrognata.


Os autores concluiram que a retração em massa dos seis dentes anteriores utilizando ancoragem zigomática óssea é um método eficiente para a correção de um problema de sobressaliência severa.


Link do artigo a integra via Angle Orthodontist:


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