ORTODONTIA CONTEMPORÂNEA: Mini-implantes vs aparelhos funcionais fixos para o tratamento de pacientes adultos jovens do sexo feminino com má oclusão de Classe II: Um ensaio clínico prospectivo

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Mini-implantes vs aparelhos funcionais fixos para o tratamento de pacientes adultos jovens do sexo feminino com má oclusão de Classe II: Um ensaio clínico prospectivo






Neste artigo de 2012, publicado no Angle Orthodontist, pelos autores Madhur Upadhyay; Sumit Yadav; K. Nagaraj; Flavio Uribe; Ravindra Nanda; do Departmentof Craniofacial Sciences, University of Connecticut, Health Center, Farmington; Department of Orthodontics, KLE University, Belgaum, India; Mostra um estudo comparativo dos efeitos estéticos e biomecanicos no protocolo de tratamento da classe II 1ª divisão tratados com mini-implantes associados a extrações de primeiros prés e a terapia com propulsor mandibular. Um excelente estudo !!!

Este estudo foi realizado com o intuito de  comparar os efeitos do tratamento de retração dos dentes anteriores superiors com mini-implantes de ancoragem em adultos jovens com Classe II divisão 1 de Angle, submetidos a extração dos primeiros pré-molares superiores com pacientes similares tratados por um aparelho funcional fixo.

Trinta e quatro adultos jovens do sexo feminino com (idade média de 16,5 + - 3,2 anos, overjet mm> = 6) com má oclusão de Classe II divisão 1, foram divididos em dois grupos: grupo 1 (G1), em que a correção do overjet foi obtida com um aparelho funcional fixo (FFA) e o grupo 2 (G2), na qual os primeiros pré-molares superiores foram extraídos, seguido por fechamento do espaço com mini-implnates como unidades de ancoragem. Alterações do tecido dento esqueléticos e tegumentares foram analisadas em telerradiografias tomadas antes (T1) e após (T2) a correção do overjet.

Ambos os métodos foram úteis na melhora da sobressaliência e relações interincisal. Movimentos de extrusão e mesialisação do molar inferior, juntamente com menor proclinação incisivo, foram observados em G1. G2 mostraram distalização e intrusão do molar superior. O ângulo de Nasio-labial tornou-se mais obtuso no G2, enquanto protrusão do lábio inferior foi observado para G1.

Os autores concluiram que: Os dois protocolos de tratamento, são adequados para a compensação dentária da má oclusão de Classe II, mas não para corrigir a discrepância esquelética. Houve diferenças significativas nos efeitos do tratamento dentário  e dos tecidos moles entre os dois protocolos de tratamento.

Link do artigo na integra via Angle Orthodontist:

Um comentário:

  1. Excelente artigo! Gostei, principalmente das conclusões. Pois, como as 2 terapêuticas trazem resultados significativos para a correção da classe II, porém com resultados diferentes nos tecidos moles, o que mais vale é a indicação adequada para cada caso. Embora eu sempre tenha pensado assim, sempre é bom ter um artigo científico para nos resguardar de que estamos no caminho certo.

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