Este estudo objetivou estabelecer as inter-relações entre a força aplicada externamente ou momentos componentes e ao estresse mecânico e distribuição dentro da base de braquete, teoricamente, os autores projetaram um modelo de elementos finitos de um braquete Ortodontico com um fio inserido (reto) e uma coroa dentária subjacente (cúbicos), utilizando a ferramenta de simulação finite element Multiphysics ANSYS (ANSYS, Inc., Canonsburg, PA, EUA). Forças e momentos em todas as três dimensões foram aplicadas a este modelo no centro do cubo, enquanto foram mantidos fixos. Os componentes de tensão, ou seja, a tensão de cisalhamento e da diferença de tensões normais, foram computados para o plano de uma superfície virtual através de um sensor chip (plano xy) orientado paralelamente à interface de cada cubo suporte.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Mensuração do momento de força multi-dimensional no Smart-Braquete
Este estudo objetivou estabelecer as inter-relações entre a força aplicada externamente ou momentos componentes e ao estresse mecânico e distribuição dentro da base de braquete, teoricamente, os autores projetaram um modelo de elementos finitos de um braquete Ortodontico com um fio inserido (reto) e uma coroa dentária subjacente (cúbicos), utilizando a ferramenta de simulação finite element Multiphysics ANSYS (ANSYS, Inc., Canonsburg, PA, EUA). Forças e momentos em todas as três dimensões foram aplicadas a este modelo no centro do cubo, enquanto foram mantidos fixos. Os componentes de tensão, ou seja, a tensão de cisalhamento e da diferença de tensões normais, foram computados para o plano de uma superfície virtual através de um sensor chip (plano xy) orientado paralelamente à interface de cada cubo suporte.
domingo, 24 de abril de 2011
Pensamento da semana
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Mini-implantes: pontos consensuais e questionamentos sobre o seu uso clínico
5. A sua implantação pode ser simples em mãos habilitadas e mentes preparadas, mas pode oferecer riscos, especialmente quando mal planejada e executada. As complicações são o contato com as raízes dentárias vizinhas, sem ou com perfuração; mucosite; contaminação e fraturas. A higienização é fundamental para sua manutenção dentro de padrões de normalidade.
6. Podem ser classificados, quanto à sua forma de aplicação, em: a) autoperfurantes, que oferecem menores riscos de perfuração de raízes, e b) auto-rosqueantes, que requerem uma brocagem óssea prévia, por não possuírem pontas ativas.
tocarem nas raízes, as chances de desviarem ou resvalarem são muito grandes, pois não precisam de brocagem prévia. No caso dos mini-implantes auto-rosqueantes, a brocagem prévia pode perfurar a raiz. O importante, nos casos de perfuração acidental de raiz dentária durante a colocação de miniimplantes, é a ausência de contaminação. Nesta situação, a pergunta a se fazer será: a perfuração chegou ou não até a polpa e canal radicular?
ósseo com reabsorção desordenada, exsudato purulento e até múltiplas fístulas. Alguns sinais e sintomas podem ser sistêmicos, como febre, prostração e astenia. Inflamações ósseas limitadas a uma determinada área e com predomínio de neoformação óssea, esclerose e sem repercussões sistêmicas são identificadas como osteítes.
mini-implantes na prática ortodôntica:
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Alteração na quantidade e direção de crescimento da ATM em pacientes tratados com Herbst: Pesquisa cefalométrica de longo tempo
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Efeito do ácido zoledrônico na consolidação óssea após a inserção de mini-implante
Este estudo foi realizado como o intuito de examinar a remodelação no osso de suporte de mini-implantes, comparando um grupo que recebeu uma “não” droga (ND) com um grupo que recebeu um bisfosfonato potente intravenoso em um cão modelo.
Doze cães machos esqueleticamente maduros (2 - 3 anos de idade), foram divididos em dois grupos. Em sete cães foram administrados 0,1 mg / kg / mês de ácido zoledrônico (ZA) por 16 semanas, enquanto em cinco cães não foi administrado nenhuma droga. Dois mini-implantes (Tomas, Dentaurum, Newton, Pa) foram colocados unilateralmente na maxila e na mandíbula (4 mini-implantes por animal 3 12 5 48). Um serial de detiquetas fluorescentes óssea foram administrados in vivo. Post-mortem, os blocos ósseos contendo os mini-implantes foram removidos e utilizados para análise histomorfométrica em duas regiões de interesse (adjacentes: dentro de 1 mm de interface; distante: 1- 4 mm da interface) de apoio ao mini-implante. Os dados foram analisados através de modelos mistos.
Em geral, o grupo ZA teve uma taxa de formação óssea significativamente menor do que o grupo ND (P, 0,05) para todas as garras / regiões, exceto nas região adjacentes a maxila, P 5 0,12. Apesar da redução, a média de remodelação intracortical no grupo ZA variou de 35% - 42% ao ano do implante ao osso adjacente. Essa taxa é substancialmente mais elevada do que o relatado para os sítios mandibulares não lesados.
A remodelação óssea é geralmente elevada no osso de suporte do implante. Após a administração do ZA, a resposta de cura representada pelo volume aumentado de turnover no osso de suporte do implante foi diminuída, mas não foi abolida.
Link do artigo na Integra via Angle Orthodontist:
http://www.angle.org/doi/pdf/10.2319/070710-384.1
terça-feira, 19 de abril de 2011
Avaliação pelo índice PAR dos resultados do tratamento ortodôntico da má oclusão de Classe I tratada com extrações
A avaliação dos resultados dos tratamentos ortodônticos tem sido realizada, tradicionalmente, apenas baseada em opiniões subjetivas e em experiências clínicas dos ortodontistas. A avaliação dos tratamentos ortodônticos ajuda a estabelecer metas e padrões, e a alcançar métodos de mensuração da qualidade destas finalizações nos pacientes já tratados. Além disso, é útil a propósitos educativos em programas de pós-graduação em Ortodontia. Entretanto, a avaliação quantitativa das documentações dos pacientes é extremamente difícil, devido a vários fatores que afetam o alcance desses resultados, tais como fatores oclusais, esqueléticos, de tecido mole e problemas funcionais.
Na literatura, tem sido relatado o uso de diversos índices quantitativos para avaliação da necessidade ou dos resultados dos tratamentos ortodônticos. Otuyemi e Jones realizaram uma revisão sobre os diferentes métodos de se avaliar uma má oclusão e dividiram os índices em 5 grupos: diagnóstico, epidemiológico, necessidade de tratamento, sucesso de tratamento e complexidade do tratamento.
Um desses índices, o índice PAR (Peer Assessment Rating) tem sido amplamente utilizado para avaliação da severidade das más oclusões e dos efeitos dos tratamentos corretivos. O índice PAR foi desenvolvido por Richmond et al., em 1992, para medição dos resultados dos tratamentos, levando em consideração as altera- ções oclusais, e tem sido considerado um método seguro, confiável e válido. Há basicamente dois métodos de se avaliar a melhora oclusal por meio do índice PAR: 1- pela redução do escore do índice PAR e 2- pela porcentagem de redução do escore do índice PAR. O índice PAR não consegue mensurar efeitos iatrogênicos, tais como lesões de esmalte, perdas ósseas e reabsorções radiculares apicais, como discutido previamente.
O índice PAR é um índice reconhecido e aceito internacionalmente como forma de registro das características oclusais e foi elaborado especificamente para prover um meio de se acessar mais objetivamente o sucesso dos tratamentos ortodônticos. Neste estudo, a análise estatística descritiva da amostra total demonstrou um índice PAR inicial com valor médio de 29,46, com desvio-padrão de 8,79, que ao final foi reduzido para o valor médio de 6,32, com desvio-padrão de 3,48 .
Tem sido sugerido que um tratamento ortodôntico de bom padrão deveria resultar numa redução média do índice PAR de 70% ou mais. No presente estudo, a média de redução do índice PAR com o tratamento foi de 78,54%, caracterizando um bom padrão de finalização dos tratamentos ortodônticos. Isto certamente parece ser o que subjetivamente se chamaria de um ‘resultado clinicamente aceitável. Estes resultados são similares às porcentagens médias de redução com o tratamento do índice PAR, entre 75,4% e 78%, encontradas em grande parte dos artigos prévios na literatura.
Embora o índice PAR proporcione uma avaliação fidedigna da situação oclusal e dos resultados do tratamento ortodôntico, este índice não permite, com seu valor absoluto, a especificação de quais características oclusais mais contribuíram para as alterações observadas, já que o índice PAR é o resultado da soma de escores dados a diferentes características oclusais. Além disso, cada uma das características oclusais avaliadas é multiplicada por pesos diferentes, dificultando ainda mais a visualização da participação real de cada um dos componentes do índice em seu valor final. A análise de regressão múltipla permite a avaliação da influência de diversos fatores que possam estar, possivelmente, correlacionados a uma deter- minada variável. A análise de regressão múltipla foi utilizada, então, para verificação dos possíveis fatores correlacionados ao índice PAR nas fases inicial e final. Sendo assim, removeram-se os pesos de cada um dos componentes do índice PAR, e o mesmo foi desmembrado, permitindo a avaliação da influência de cada um dos componentes sobre o somatório dos escores.
Foi baseado nas informações de 120 modelos de oclusão normal, que Andrews relacionou as seis chaves da oclusão normal. Este legado passou a representar um dos mais valiosos parâmetros para a obtenção de uma oclusão estática ideal, contudo, o ideal nem sempre é alcançado ao final do tratamento ortodôntico. Sendo assim, a utilização de índices oclusais que mensuram o quanto as relações oclusais desviam da normalidade constitui um importante instrumento de pesquisa sobre a eficácia do tratamento ortodôntico.
Apesar do índice PAR ser provadamente objetivo, válido e reproduzível para aferição das alterações oclusais da boca toda, ele apresenta limitações para avaliação dos resultados do tratamento, mas mesmo assim ele tem sido bastante aceito pelos ortodontistas.
Atualmente, com a grande divulgação da necessidade de se buscar alta qualidade e cuidados profissionais na área de saúde, está crescendo a demanda de profissionais especialistas que ofereçam tratamentos ortodônticos baseados em evidências. Os ortodontistas sempre devem buscar a excelência na finalização dos tratamentos ortodônticos, ou seja, com um índice PAR igual ou o mais próximo possível de zero ao término do tratamento, buscando uma oclusão funcional ideal, que não se resume apenas numa oclusão em relação cêntrica ou com pequenos desvios aceitáveis em máxima intercuspidação habitual, ausente de toques prematuros e interferências oclusais.
CONCLUSÕES
De acordo com a amostra estudada e segundo a metodologia utilizada, pode-se concluir que:
- O índice PAR inicial médio de 29,46 foi reduzido para o valor de 6,32, caracterizando uma correção de 78,54% com o tratamento, concluindo-se que houve um bom padrão de finalização destes tratamentos ortodônticos.
- O fator mais responsável pela variação do índice PAR inicial foi o apinhamento, seguido pela oclusão posterior e pelo overbite. Para o índice PAR final, o fator mais responsável pela sua variação também foi o apinhamento, seguido da oclusão posterior, do overjet e do overbite.
- Houve correlação do índice PAR inicial com a correção deste índice durante o tratamento, ou seja, quanto maior a severidade da má oclusão, maior a correção com o tratamento.
Link do artigo na integra via Scielo:
http://www.scielo.br/pdf/dpress/v13n2/a11v13n2.pdf
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Palestra do Dr. Eduardo Macluf para o GEORTO
sábado, 16 de abril de 2011
DISTRAÇÃO OSTEOGÊNICA
ainda, tecido conjuntivo denso com vascularização moderada e leve infiltrado inflamatório mononuclear. No lado não-distraído, observaram-se fragmentos de tecido com osteoblastos ativos alinhados e justapostos, além de inúmeros osteoplastos com osteócitos no interior e condrócitos na região central do tecido ósseo neoformado.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Invisalign está baseado em evidencias?
terça-feira, 12 de abril de 2011
OrtoPodCast - Episódio 8 - Uma conversa entre Prof. Prieto e Wendel Shibasaki sobre a ortodontia lingual.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Retração rápida de caninos
A distração osteogênica é um processo de crescimento de novo osso por estiramento mecânico de um tecido ósseo preexistente. Foi popularizada pelos estudos de Ilizarov que demonstrou, em centenas de pacientes, que novo osso poderia ser formado após a corticotomia cirúrgica e posterior distração osteogênica.
Liou e Huang, em 1998, introduziram os conceitos da distração osteogênica na movimentação dentária. Os autores observaram que o processo de osteogênese do ligamento periodontal, durante o movimento dentário induzido por forças ortodônticas, é semelhante ao da sutura mediana durante a disjunção palatina realizada para correção de mordidas cruzadas. A principal diferença seria a quantidade de movimentação. Enquanto, no movimento dentário ortodôntico, os dentes se movimentam em taxas de aproximadamente 1mm por mês, na disjunção palatina, a sutura é separada em até 1mm por dia. Desta forma, os autores idealizaram uma maneira de distender o ligamento periodontal na mesma velocidade que a sutura palatina mediana, de forma a permitir a rápida movimentação de caninos em pacientes que necessitem de exodontias de primeiros pré-molares. Essa técnica foi denominada distração dentária (DD).
Independentemente da técnica utilizada, a retração rápida de caninos (RRC) tem sido bem indicada para as seguintes situações clínicas: apinhamentos severos, má oclusão de Classe II 1a divisão, biprotrusões dentárias, encurtamentos e más formações radiculares e, ainda, em pacientes com problemas periodontais. Tais indicações se devem ao fato de que, como o movimento dentário é realizado de forma muito rápida, com o canino sendo completamente distalizado em cerca de duas a três semanas, sem perda de ancoragem, o espaço obtido pode ser utilizado para a resolução rápida dos apinhamentos.
A tomografia tem se mostrado um importante aliado para o estudo da RRC. Sua utilização permite que se faça um planejamento adequado do tempo cirúrgico, já que é possível determinar, com exatidão, o quanto será necessário de aprofundamento do alvéolo para se eliminar completamente todas as interferências à movimentação dos caninos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A retração rápida de caninos (RRC) é uma técnica que proporciona uma redução significativa no tempo de tratamento ortodôntico. A utilização da tomografia Cone-Beam facilita, em demasia, o procedimento cirúrgico e, em conjunto com o acesso vestibular, proporciona maior velocidade e segurança ao procedimento. O distrator posicionado por palatina é biomecanicamente mais eficaz que o por vestibular. Sua utilização, no mínimo, proporcionou a preservação da tábua óssea vestibular. Apesar das diversas possibilidades clínicas de utilização dessa técnica, consideramos os preparos ortocirúrgicos, os casos com apinhamento anterior severo e os pacientes com comprometimento periodontal, os principais beneficiados por esse protocolo de tratamento.
Link do artigo na integra via Scielo:
http://www.scielo.br/pdf/dpjo/v16n1/19.pdf
domingo, 10 de abril de 2011
Pensamento da Semana
"Não é digno de saborear o mel, quem de afasta da colmeia com medo das picadelas das abelhas."
William Shakespeare