Neste Trabalho de 2010, apresentado para posse como Titular na Academia Brasileira de Odontologia, dos autores Marília GERHARDT DE OLIVEIRA; Clóvis MARZOLA; Adriana ETGES; Vinicius Salim SILVEIRA e Cléber Bidegain PEREIRA; da discliplina de Cirurgia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Porto Alegre – RS; Realiza um estudo-piloto objetivando analisar microscopicamente a organização do osso mandibular de coelhos, neoformado por distração osteogênica em comparação com a do osso da mandíbula de coelhos não submetidos ao processo de distração.
Neste estudo foram utilizados dois (2) coelhos machos da ordem Lagomorpha, gênero Oryctolagos, espécie Oryctolagos cuniculus, raça Nova Zelândia, com idade adulta reconhecida e peso entre 3,5 e 4,5 Kg saudáveis, submetidos à distração osteogênica em um dos lados de sua mandíbula, totalizando um gap de 4,0mm no local da distração. Os ossos neoformados do lado distraído da mandíbula dos coelhos e, do lado não-distraído foram analisados em microscópio óptico para comparar a organização microscópica de ambos.
No lado distraído observou-se tecido ósseo trabecular com osteoblastos ativos justapostos às áreas de aposição óssea e uma deposição óssea consideravelmente maior se comparado ao lado não-distraído. Além de osteoplastos contendo osteócitos internamente às trabéculas, apresentou,
ainda, tecido conjuntivo denso com vascularização moderada e leve infiltrado inflamatório mononuclear. No lado não-distraído, observaram-se fragmentos de tecido com osteoblastos ativos alinhados e justapostos, além de inúmeros osteoplastos com osteócitos no interior e condrócitos na região central do tecido ósseo neoformado.
ainda, tecido conjuntivo denso com vascularização moderada e leve infiltrado inflamatório mononuclear. No lado não-distraído, observaram-se fragmentos de tecido com osteoblastos ativos alinhados e justapostos, além de inúmeros osteoplastos com osteócitos no interior e condrócitos na região central do tecido ósseo neoformado.
A partir da metodologia aplicada neste estudo, verificou-se que, tanto com o intervalo de 48 horas, no período de latência, quanto com o intervalo de 20 dias, na maturação óssea, obtiveram-se bons resultados, ao exame microscópico, na comparação entre o tecido ósseo neoformado com o tecido ósseo do lado controle.
Link do artigo na integra via Academia Tiradentes de Odontologia:
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