Neste artigo de 2012, publicado no Angle Orthodontist, pelos autores Madhur Upadhyay; Sumit Yadav; K. Nagaraj; Flavio Uribe; Ravindra Nanda; do Departmentof
Craniofacial Sciences, University of Connecticut, Health Center,
Farmington; Department of Orthodontics, KLE University, Belgaum, India; Mostra um estudo comparativo dos efeitos estéticos e biomecanicos no protocolo de tratamento da classe II 1ª divisão tratados com mini-implantes associados a extrações de primeiros prés e a terapia com propulsor mandibular. Um excelente estudo !!!
Este estudo foi realizado com o intuito de
comparar os efeitos do tratamento de retração
dos dentes anteriores superiors com mini-implantes de ancoragem em adultos
jovens com Classe II divisão 1 de Angle, submetidos a extração dos primeiros
pré-molares superiores com pacientes similares tratados por um aparelho
funcional fixo.
Trinta e quatro adultos jovens do sexo
feminino com (idade média de 16,5 + - 3,2 anos, overjet mm> = 6) com má
oclusão de Classe II divisão 1, foram divididos em dois grupos: grupo 1 (G1),
em que a correção do overjet foi obtida com um aparelho funcional fixo (FFA) e
o grupo 2 (G2), na qual os primeiros pré-molares superiores foram extraídos,
seguido por fechamento do espaço com mini-implnates como unidades de ancoragem.
Alterações do tecido dento esqueléticos e tegumentares foram analisadas em
telerradiografias tomadas antes (T1) e após (T2) a correção do overjet.
Ambos os métodos foram úteis na melhora
da sobressaliência e relações interincisal. Movimentos de extrusão e mesialisação
do molar inferior, juntamente com menor proclinação incisivo, foram observados
em G1. G2 mostraram distalização e intrusão do molar superior. O ângulo de
Nasio-labial tornou-se mais obtuso no G2, enquanto protrusão do lábio inferior
foi observado para G1.
Os autores concluiram que: Os dois
protocolos de tratamento, são adequados para a compensação dentária da má oclusão de Classe II, mas não para corrigir a discrepância
esquelética. Houve diferenças significativas nos efeitos do tratamento
dentário e dos tecidos moles entre os
dois protocolos de tratamento.
Link do artigo na integra via Angle Orthodontist:
Excelente artigo! Gostei, principalmente das conclusões. Pois, como as 2 terapêuticas trazem resultados significativos para a correção da classe II, porém com resultados diferentes nos tecidos moles, o que mais vale é a indicação adequada para cada caso. Embora eu sempre tenha pensado assim, sempre é bom ter um artigo científico para nos resguardar de que estamos no caminho certo.
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