Neste artigo de 2010, publicado pelo Dental Press Journal of Orthodontics, pelos autores Luiz Guilherme Martins Maia, Vanderlei Luiz Gomes, Ary dos Santos-Pinto, Itamar Lopes Júnior, Luiz Gonzaga Gandini Jr. Da da Disciplina de Ortodontia do curso de Odontologia da Universidade Tiradentes/SE; Do departamento de Prótese Removível e Materiais Odontológicos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia. Mestre e Doutor em Odontologia pela USP - Ribeirão Preto /SP; da Disciplina de Ortodontia do Departamento de Clínica Infantil da Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP.
Objetivou avaliar o sistema de forças gerado pela mola T utilizada para fechamento de espaços.
Por meio do método experimental fotoelástico, avaliou-se a mola T utilizada no fe- chamento de espaços com duas variações de pré-ativação em sua porção apical, sendo uma com 30º e a outra com 45º. As molas foram confeccionadas com fio retangular de titânio-molibdênio (TMA) de secção 0,017” x 0,025”, centralizadas no espaço interbraquetes de 27mm e ativadas em 5,0mm, 2,5mm e posição neutra. Para melhor confiabilidade dos resultados, os testes foram repetidos em três modelos fotoelásticos igualmente reproduzidos e confeccionados pelo mesmo operador. Para compreensão dos resultados, as franjas fotoelásticas visualizadas no polariscópio foram fotografadas e analisadas qualitativamente.
Por meio da análise qualitativa da ordem de franjas no modelo fotoelástico, notou-se que, nas extremidades de retração e anco- ragem, a mola T com 30º de ativação apical apresentou um acúmulo de energia discretamente maior para o sistema de forças liberado.
Concluiram que utilizando o método experimental fotoelástico para análise qualitativa do sistema de forças libera-do pela mola T centralizada e confeccionada com fio de TMA 0,017” x 0,025”, observaram que:
1. O estado de tensão em toda a superfície radicular da mola T com pré-ativação preconizada por Souza et al. em 2003 mostrou-se discretamete maior quando comparado com a mola T com pré-ativação preconizada por Marcotte em 1993.
2. Com ativação de 2,5mm, a ordem de franjas exibiu uma tendência de movimento de inclinação controlada.
3. A ordem de franjas mostrou-se semelhante na ativação de 2,5mm para as pré-ativações de 30° e de 45°.
4. Com ativação de 5,0mm, a concentração de energia, ou de força, mostrou-se claramente maior em ambas as pré-ativações.
Referencias:
. Souza RS, Santos-Pinto A, Shimizu RI, Sakima MT, Gandini LG Jr. Avaliação do sistema de forças gerado pela alça T de retração, pré-ativada segundo o padrão UNESP-Araraquara. Rev Dental Press Ortod Ortop Facial. 2003 set-out;8(5):113-22
. Marcotte MR. Biomecânica em Ortodontia. São Paulo: Ed. Santos; 1993.
Link do artigo na Integra via Scielo:
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