Este artigo de 2016, publicado pela Angle Orthodontist, pelos autores Heesoo Oh; Sheldon Baumrind; Edward L.
Korn; Steven Dugoni; Roger Boero; Maryse Aubert; Robert Boyd. Do Department of Orthodontics, University of
the Pacific, Arthur A. Dugoni School of Dentistry, San Francisco, California. Apresenta
um estudo com o objetivo de avaliar a efetividade do tratamento precoce das
maloclusões de Classe II moderadas e graves na dentição mista.
Foram avaliados três grupos de
indivíduos com maloclusão de Classe II neste estudo retrospectivo: um grupo de
tratamento precoce (EarlyTx) com idade entre 7 e 9,5 anos (n = 54), um grupo de
tratamento tardio (LateTx), cuja primeira visita ortodôntica ocorreu entre 12 e
15 anos (n = 58), e um grupo de Classe II (UnTx) não tratado para avaliar a
comparabilidade do pré-tratamento dos dois grupos tratados (n = 51). Treze análises
cefalométricas convencionais foram avaliadas para cada grupo, e a gravidade da Classe
II de molar foi medida nos modelos de estudo dos grupos EarlyTx e LateTx. Foi
utilizado para o tratamento da Classe II na dentição mista na fase inicial
(fase 1), um aparelho superior 4x2 e um arco lingual inferior.
O objetivo da
fase 1 foi a correção completa da má oclusão, que seria a obtenção de uma
relação molar Classe I, redução da discrepância do maxilar esquelética,
sobressaliência e sobremordida ideal, alinhamento correto dos incisivos e
comprimento e largura adequada do arco. Após o tratamento da fase 1, as
contenções foram entregues e os pacientes foram avaliados regularmente a cada 2
a 4 meses, para monitorar o crescimento e desenvolvimento oclusal dos pacientes
e para preservar os ganhos obtidos no tratamento da fase 1. Após a erupção dos segundos
molares permanentes, os pacientes que se submeteram ao tratamento da fase 1
foram reavaliados para decidir o tratamento posterior. O tratamento da fase 2 variou
de aparelhos fixos parciais, em um único arco a aparelhos fixos completos em
ambos os arcos, com ou sem exodontias.
Foi observado a correção da
classe II bem sucedida em aproximadamente três quartos dos dois grupos. Os
pacientes do grupo EarlyTx tiveram menos exodontias do que os pacientes LateTx
(5,6% vs 37,9%, P< 0,001) e passaram menos tempo em tratamento na dentição
permanente que os pacientes pertencentes ao LateTx (1,7 ± 0,8 vs 2,6 ± 0,7
anos, P < 0,001). Com o tempo de supervisão incluído, o grupo EarlyTx teve tempo
de tratamento e média de visitas maior que o grupo LateTx (53.1 ± 18. 8 vs 33.7
6±8.3, P < .0001). Observou-se também que 55% dos casos com exodontias do
grupo LateTx envolveram a remoção dos primeiros pré-molares e terminaram em
relação molar Classe II.
Os autores concluíram que o
tratamento precoce na dentição mista foi eficaz para correção das más oclusões
de Classe II. (Angle Orthod., 2017; 87: 56-67)
PALAVRAS-CHAVE: Má oclusão Classe
II; Dentição mista; Tratamento precoce; Estudo retrospectivo
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