Neste artigo de 2010, publicado pela Angle Orthodontist, pelos autores Lucia Cevidanes; Tiziano Baccetti; Lorenzo Franchi; James A. McNamara, Jr; Hugo De Clerck; do Department of Orthodontics, School of Dentistry, University of North Carolina, Chapel Hill, NC; Department of Orthodontics, University of Florence, Florence, Italy; Thomas M. Graber, Department of Orthodontics and Pediatric Dentistry, School of Dentistry, University of Michigan, Ann Arbor, Michigan; Center for Human Growth and Development, The University of Michigan, Ann Arbor, Michigan. Faz um estudo comparativo entre o protocolo classico de protração maxilar com mascara facial ao com o metodo contemporâneo de protração com mini placas ortodonticas.
Este estudo foi realizado com o intuito de se testar a hipótese de que não há diferença nos efeitos do tratamento ativo para avanço da maxila induzida por protração maxilar com ancoragem ossea(BAMP) e os efeitos do tratamento ativo com a máscara facial, em associação com a expansão rápida da maxila (ERM / FM).
Este estudo foi feito em pacientes tratados consecutivamente. As mudanças em variáveis cefalométricas dento esqueléticas desde o início do tratamento (T1) até o final do tratamento ativo (T2) com um intervalo médio T1-T2 de cerca de um ano e depois foram contrastados em uma amostra de 21 indivíduos BAMP com uma amostra RME / FM de 34 pacientes . Todos os pacientes eram pré-púberes em T1. A comparação estatística foi feita com testes t para amostras independentes.
O protocolo BAMP produziu resultados significativamente maiores do que a terapia de avanço da maxila RME / FM (com uma diferença de 2 mm a 3 mm). As alterações mandibulares sagitais foram semelhantes, enquanto as alterações verticais foram melhor controladas com BAMP. As relações sagitais intermaxilares melhoraram em 2,5 milímetros a mais nos pacientes BAMP. Resultados adicionais favoráveis do tratamento BAMP foram a falta de rotação no sentido horário da mandíbula, bem como uma falta de retroinclinação dos incisivos inferiores.
Os autores concluíram que o protocolo BAMP produziu avanço maxilar significativamente maior do que o avanço da maxila pela terapia RME / FM.
Link do artigo na integra via Angle Orthodontist:
Bacana! Mas tem que ver aí os reflexos na rotação anti-horária da maxila e horária da mandíbula. Pode resolver a Classe III, mas além da ocorrência do aumento do AFAI, pode provocar uma posteior mordida aberta. Não acham?
ResponderExcluirDesculpa Livia, mas a relação é inexistente.... Na verdade, a mecânica no professor Hugo de Clerck é muito similar a mecânica de TRM + MF... E não temos os efeitos que voce relatou.
ExcluirBacana! Mas tem que ver com critério as consequencias dessa mecânica. Acho que resolve eficientemente a Classe III, mas além de provocar um aumento do AFAI que pode não ser desejado, pode ocorrer também uma posterior mordida aberta, já que as consequencias dessa mecênica, pelo o que eu estou vendo são rotação anti-horária da maxila e rotação horária da mandíbula. Não acham???
ResponderExcluirEstá aí uma coisa que vai nos ajudar muito em tratamentos com deficiência esqueletal. Qual experiência dos autores do Blog com relação a esse tipo de tratamento e se a resposta for afirmativa, quais placas são disponíveis para aquisição no Brasil.
ResponderExcluirParabéns pelo Blog
Um abraço
Mirian Gregio
Olá Mirian,
ResponderExcluirEste protocolo é realmente uma excelente alternativa. Grandes nomes o publicaram, então, tem credibilidade. Mas é prudente esperar mais estudos e a proservação dos casos. Por este motivo ainda não iniciamos em rotina clinica.
Obrigado pelos elogios ao BLOG !!!
Concordo que seria uma boa alternativa, mais tem que levar en conta que se faz en 2 tempo, colocacao e retirada da miniplaca, custo alto e dificil de consegur as miniplacas( pelo menos en meu pais) Como ortopedista e ortodontista em minha humilde opiniao a mascara ainda sera usada um bom tempo como alternativa e principlamnete como tratamento precoce. Muito bom seu blog. Saludos desde Asuncion.
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